G) DESDOBRANDO A FILHA DO PIONEIRO DE IBICABA MARTIN HILSDORF: KONEGUNDES/CONEGUNDA HILSDORF HEBLING E SUA FAMÍLIA
Encontramos outra filha de Martin e Christina pelo seu assento de casamento, quando consultamos os diversos Livros de Matrimônios da Matriz de Piracicaba: em Piracicaba, Livro de Matrimônios de julho de 1854 a set de 1859, imagem 13, foi lançado o casamento em 2-9-1855, às 4 horas da tarde. na matriz local de Santo Antonio, por portaria do Vigário Geral do Bispado, sendo testemunhas Martinho Fischer e Adão Hebling (no original está Fichet e Eble respectivamente), de Valentim Hebling, filho legítimo de José [na verdade, Justo ou Judokus/Jost] Hebling e Maria Hebling [esta, Ana Maria Kunz, em solteira], com Konegundes Ilsdorf, filha legítima de Martinho Ilsdorf e Christina Ilsdorf sic. Ambos os nubentes eram alemães católicos e fregueses desta matriz, recebendo na mesma ocasião a bênção nupcial. Assinado pelo vigário José Gomes Ped. da Silva ou de Almeida? e as testemunhas Martino Fichet sic e Adom Eble sic ou seja, Martin/Martinho Fischer e Adão Hebling. Este, sabemos ser irmão do noivo, vindos ambos Valentim ainda solteiro e Adão acompanhado de sua mulher, para o Brasil em c. 1854; Martinho Fischer por sua vez, é o marido de Maria Magdalena Hilsdorf, uma das irmãs da noiva, casados desde 1851 e moradores de Piracicaba, para a qual atraíram outros familiares, como já dissemos. Se acrescentarmos aos nomes de Konegundes e Sophia o da irmã Yzabel teremos então 3 irmãs Hilsdorf casadas com 3 irmãos Hebling: respectivamente Valentim (em 1855), Felippe (em 1864), e Konrad (em 1862); além de Maria Magdalena Hilsdorf casada com Martinho Fischer (em 1851); todas ligadas a Piracicaba. Não sabemos ainda se na ocasião da cerimônia de Konegundes e Valentim todos os Hebling moravam também em nessa cidade, pois logo vamos encontrar citações na documentação dos pais Justus e Anna Maria Hebling e dois de seus filhos, Adão, o mais velho e Jorge, o mais novo, morando com suas famílias na vizinha cidade de Rio Claro. Já em relação ao último dos irmãos Hebling emigrados, Felipe José, na época um adolescente de 15 anos, não sabemos se acompanhou os pais ou ficou morando com o irmão em Piracicaba, onde viria a se casar, posteriormente, com Sophia, outra das irmãs Hilsdorf. Em suma, essa particular cronologia ainda precisa ser recuperada!
A documentação AAT nos deu a reprodução do registro de batismo de VALENTIM HEBLING, que apresentamos a seguir, já na transcrição adaptada do alemão para o português:
“No ano de Cristo 1830, a 11 de outubro à noite, às dez horas, nasceu o segundo filho do fabricante de tijolos e cidadão local Jodokus Hebling de sua esposa Anna Maria, nascida Kunz, e foi batizado no dia doze de mesmo às duas horas da tarde, quando recebeu o nome Valentim. O padrinho foi Valentim, filho legítimo do cidadão local Valentim Seibert, que assinou o presente protocolo junto com o pai e eu, o padre que realizou o batismo”. Seguem-se as assinaturas: à esquerda, de Jost Hebling e Valtin Seibert, à direita, do padre Joh. George Froehliich (p. 20 do Livro de Batismos de…………….). Como de praxe, o padrinho dá seu nome ao afilhado, de quem aliás deveria ser parente próximo, pois segundo nossas pesquisas apresentadas na genealogia de Isabel Hebling, Seibert era o sobrenome da família materna de Jodokus ou Jost Hebling, pai dos irmãos Hebling.
Quanto à noiva KONEGUNDES/CONEGUNDA, mesmo considerando que a narrativa familiar diz que ela nasceu em Wallertheim em 1836 e faleceu em Piracicaba em 1898, não temos confirmação dessas datas pela documentação, pois o seu registro de batismo na Alemanha ainda não foi acessado, o Livro de registro de óbitos de Piracicaba do ano em pauta não está digitalizado pelo familysearch, e o correspondente AO do Cartório local não foi localizado (consulta por telefone)! Se válida, a data de 1836 assinala que Konegundes tinha c. de 10 ou 11 anos quando emigrou na leva Pioneira de 1847 e c. de 19 anos quando se casou com Valentim. Este, por sua vez estava com c. de 25 anos, pois nascido em 11-10-1830 [e não em 1831 como divulgado na internet], em Biblis, aldeia da região do Hesse-Darmstadt, Alemanha, bem próxima aliás de Wallertheim, e deve ter feito um casamento razoavelmente rápido, meses após o seu desembarque, o que pode sinalizar que ele e Konegundes já se conheciam pré-emigração. Uma hipótese mais ousada é a de que se conheceram no navio, na viagem de 1854, o que faria dela uma Não-Pioneira de Ibicaba, emigrada em momento diferente dos demais familiares que chegaram na primeira leva de 1847. O nome de Konegundes não consta do AO de Valentim, o qual apenas registra que ele faleceu já viúvo em Piracicaba, em 5-12-1903, aos 73 anos, mas deixou filhos e bens. Assim, não tendo outros documentos comprobatórios para melhorar a identificação do casal, vamos conservar estas datas como suas balizas cronológicas pessoais: Konegundes [Hummel] Hilsdorf (*c. 1836, em Vallertheim – +1898, em Pìracicaba) casada em 1855 com Valentim Hebling (*11-10-1830, em Biblis, Alemanha – +5-12-1903, em Piracicaba).
Podemos, porém, acompanhar um pouco a vida familiar do casal pela apresentação dos seus filhos: Valentim e Konegundes tiveram em Piracicaba, onde moravam mesmo antes do casamento em 1855, pelo menos os seguintes filhos documentados: Elisa (?) c/c Gottlob Mütschele; Martinho (1857) c/c Catharina Barun; Felipe (1859); Isabel (1860); e Maria (1867) c/c Pedro Vanzelli ou Vancelli, sendo que Elisa e Isabel/Elisabeth poderiam ser a mesma pessoa.
Filhos do casal Valentim e Konegundes:
I.5.2.1. FILHA Elisa (? -? ) de quem não temos o assento de batismo. Começamos com os apadrinhamentos, ainda solteira:
—em Piracicaba, Livro de batismos de set 1874 a abril 1880, imagem 113, em 6-10-1876 batizado de Elisa, de 6 meses, filha legitimada de Camillo Pigard, solteiro e dona Carolina Pigard viúva …ilegível, “sendo padrinhos Martinho Elisdorpho e sua neta Elisa Hebringe”, todos desta, registro que indicia a presença se é que não a residência do patriarca Martin Hilsdorf em Piracicaba;
OUTRO:—em Piracicaba, Livro de batismos de set 1874 a abril 1880, imagem 168, em 26-8-1877, batizado de Elisa, de 8 dias, filha de escravos, sendo padrinhos [os 2 irmãos, filhos de Konegundes e Valentim] Felippe Hebringue e Elisa Hebringue sic;
OUTRO:—em Piracicaba, Livro de batismos de set 1874 a abril 1880, imagem 173, em 29-9-1877 batizado de Antonio (*18-9-1877), filho de J. Pedro e Catharina Pedro [possivelmente Petri/Petry], sendo padrinhos Martinho Hebling e sua irmã da. Elisa Hebling, todos desta, ou seja, os filhos de Valentim e Conegundes Hebling, ainda solteiros.
OUTRO:—já casada, em companhia do pai, em Piracicaba, Livro de batismos de junho de 1891 a outubro de 1893, Piracicaba de fato, mas por erro da digitalização incluído na relação de Rio Claro, imagem 59, registro de batizado de Herminda, em 12-10-1892 (*17-8-1892), filha de João Huppner e Emília Huppner, sendo padrinhos Valentim Hebling e Eliza Hebling, todos desta paróquia. Huppner seria Hoeppner ou Huppert??
Depois, temos o seu casamento: em Piracicaba, Livro de Matrimônios de jan 1874 a set de 1885, imagem 78-79, em 3-8-1878 sendo testemunhas Conrado Hebling e Luiz Vicente de Souza Queiróz, registro do casamento em oratório privado (pois se trata de casamento misto), obtidas as dispensas, sendo ele protestante que se obriga a educar os filhos etc, de Gottlob Müttehler (sic, mas o sobrenome correto é Mütschelle, ou Mütschele segundo grafam os seus descendentes), filho de Guilherme Müttehler, alemão; com Elisa Hebling, filha de Valentim Hebling, natural de Piracicaba. O padre diz que fez o casamento porque o noivo “afirmou que está em vias de entrar para a igreja católica”. Assinam padre e testemunhas.
Temos também os filhos do casal Elisa-Gottlob, em número de 7, localizados até agora:
1) – Valentim (1879): em Piracicaba, Livro de batismos de set 1874 a abril 1880, imagem 258, em 18-5-1879 batizado de Valentim, *4-5-1879, filho de Gottole Mutschele e …ilegível mas certamente a mulher Elisa Hebling, sendo padrinhos Valentim Hebligue e Cunegunde Hebligue [avós maternos do bebê, ele dando o nome ao bebê, como era o costume]. Todos os nomes e sobrenomes sic.
2) – Jacob (1884): em Piracicaba, Livro de Batismos de março 1884 a julho de 1886, imagem 46-47, registro do batizado em 26-10-1884 de Jacob Gatelob sic, *7-10-1884, filho de Gatelob Benjamin Mitszhele sic e de Elisa Hebling, sendo padrinhos Jacob Wagner e dona Paulina Wagner, todos desta. O padrinho dá o nome ao bebê, como era a tradição. Temos conhecimento de que em algum momento na sua vida adulta (1884-1959), Jacob se casou com Carolina ?? e tiveram no mínimo 4 filhos: Helena, casada com o prof. Sebastião Fischer; e 3 rapazes, Lázaro, Francisco e Germano, que seguiram a carreira sacerdotal. Muito religioso, Jacob passou os últimos anos de sua vida morando com o mais velho, a quem ajudava nas suas lides de pároco em Campinas. A pesquisa alcançou o registro de batismo de filhos de Jacob com Carolina, possibilitando ainda conhecer seu sobrenome de solteira:
1) – em Piracicaba, Livro de Batismos de maio a julho de 1908, imagem 30, em 12-7-1908 batizado de Maria, aos 2 meses, filha de Jacob Mutechelle e Carolina Mutechelle, sendo padrinhos Luiz Franchelle e Maria Rita Franchelle, tudo sic;
2) – em Piracicaba, Livro de Batismos de jan a agosto de 1910, imagem 30, em 27-3-1910 batizado de Lázaro, *2-2-1910, filho de Jacob Müttschelle e Carolina Franchelle, sendo padrinhos os avós paternos Gottlob Muteschelle e Eliza Muteschelli, tudo sic. Foi localizado também um apadrinhamento de Jacob e Carolina, onde aparece outra versão para o sobrenome da família de origem de Carolina: em Piracicaba, Livro de Batismos de maio a julho de 1908, imagem 17, em 12-6-1908 batizado de Luiz, *18-5-1908, filho de Paulo Colonezi e Maria Oliveira, sendo padrinhos Jacob Mutichelli e Carolina Fanchelli, tudo sic. Ou seja, este sobrenome poderia ser o já citado Franchelle, mas não temos no momento como decidir qual o correto. Enfim, localizado o registro do próprio casamento de Jacob e Carolina em Piracicaba, Livro de Matrimônios de jan de 1905 a out de 18907, imagem 122: sendo testemunhas Jacob Wagner e Francisco Cleis em 25-5-1907 casaram-se Jacob Mütschele e Carolina Fanchetta, ele de 22 anos, solteiro, filho de Gottlob Mütschele e Elisa Mütschele, e ela com 18 anos, solteira, filha de Germano Fanchele e Maria Rita Fanchele, naturais e fregueses desta paróquia, tudo sic.
3) – Carlos (1887): em Piracicaba, Livro de batismos de julho 1886 a fev de 1888, imagem 52, batizado em 5-3-1887 de Carlos, *9-2-1887, filho de Gottlobe Mütschele e Elisa [Hebling] Mutschel (sic), alemães, negociantes, sendo padrinhos Carlos Nehring e Elizabeth Neringh (sic), da família Vollet local, por sua vez aparentada com os Hilsdorf.
4) – Pedro (1889): em Piracicaba, Livro de Batismos de junho de 1888 a out 1910, imagem 44, em 25-4-1889 batizado de Pedro, *19-4-1889, filho de Gottole Micheli e Eliza [Hebling] Micheli, sendo padrinhos [os tios maternos] Pedro Vanzelli e Maria Vanzelli Hebling, bebê que recebeu o nome do tio (todos os nomes sic).
5) – Elisa (1891): em Piracicaba, Livro de Batismos de abril de 1891 a março de 1893, imagem 21, em 28-6-1891 batizado de Elisa, *26-5-1891, filha de Gottlob Mütschele e dona Elisa Heblingue, sendo padrinhos Francisco Monteiro Ramos e dona Anna Heblingue (tudo sic).
6) – Maria (1895): em Piracicaba, Livro de Batismos de abril a dez 1895, imagem 50, em 7-8-1895 batizado de Maria, *24-7-1895, filha de Gottlobb Mütschele e Eliza Mütschele Hebling, “sendo padrinhos Valentim e Da. Eliza de Oliveira Neves, digo Valentim Hebling, todos desta” (tudo sic). 5) – Deodato (1901): em Piracicaba, Livro de Batismos de out de 1900 a jan de 1902, imagem 98, em 30-6-1901 batizado de Deodato, *25-5-1901, filho de Gottlob Mutschele e Elisa Mutschele, sic, sendo padrinhos André Sachs e Catharina Sachs.
Mas, Elisa costumava ser um apelido de Isabel ou Elisabeth, e temos a outra filha do casal Valentim e Konegundes justamente chamada Elisabeth ou Isabel, sendo que de Elisa temos datas do casamento (1878) e nascimento de filhos (1879, 1884, 1887, 1889 e 1891); e para Isabel temos o registro de seu nascimento (1860) e outros atos da vida adulta, mas não há indício de casamento ou óbito. Não parece impróprio, portanto, juntar os dados de uma e de outra, tendo como base a hipótese de que poderiam ser a mesma pessoa. Por isso, a filha Isabel é apresentada na sequência com o mesmo número de Elisa, 1.5.2.1., até um esclarecimento mais seguro:
I.5.2.1. FILHA Isabel/Elizabeth (*c. 25 ou 26-4-1860 -+?): localizada em Piracicaba, Livro de Batismos de jan 1842 a junho 1874 (na verdade 30-12-1865), imagem 25: em 6-5-1860 na Matriz de Piracicaba, batizado de Isabel, de 11 dias, filha de Valentim Helbing e Conegundes Hildorfe, sendo padrinhos Martinho Hildorfe e sua filha Isabel Hilsdorfe, todos alemães católicos e fregueses desta. Vigário José Gomes Ped… de Alm?? Ou da Silva? Todos os nomes e sobrenomes sic. Os padrinhos eram o avô materno e a tia materna Isabel, ainda solteira, futuramente casada com Konrad Hebling, e que deu o nome à sobrinha-afilhada. Isabel ou Elizabeth Hilsdorf Hebling aparece adolescente acompanhando o pai em situação social de benemerência, assumindo um apadrinhamento [assim como ocorreu com a suposta irmã Elisa, acima]: em Piracicaba, Livro de batizados (parece que só escravos) de out de 1871 a nov de 1875, imagem 42, em 13-7-1873, registro do batizado de Isaias, nasc. a 2-5-1873, de cor preta, filho de Isaias e Quitéria escravos do major Fernando Ferraz de Arruda, sendo padrinhos Valentim Hebling e sua filha Elizabeth, todos desta paróquia; mas, seria possível, pois ela teria apenas 13 anos de idade?? Essa prática é repetido anos depois: em Piracicaba, Livro de batismos de set 1874 a abril 1880, imagem 90, em 7-5-1876 batizado de Francisco de 8 dias, filho de João Garcia e Antonia Maria de Araújo, “sendo padrinhos Martinho Iisdorpho (sic) e sua neta Isabel Hebringue, todos desta”. Este registro finaliza com a observação: “Em tempo, João José de Castilho é o pai”.
Enfim, o que fizemos foi apresentar a filha Isabel (*1860), que pode ser a mesma irmã Elisa acima (1.5.2.1.), pois não temos seus dados de vida adulta, ou seja após 1876, ao passo que os dados de Elisa foram localizados justamente a partir desse ano! Dependendo da real identidade de Isabel, a numeração dos irmãos a seguir poderá ser alterada.
Quando expandimos temporalmente a pesquisa em Piracicaba, encontramos o seguinte registro: -Em Piracicaba, Livro de Batismos de out de 1893 a abril de 1895, imagem 18, em 20-12-1893 batizado de João, *8-12-1893, filho de João Pedro Christie e Izabel Hebling, sendo padrinhos Jacob Wagner e Da. Paulina Wagner. Aparentemente temos um registro dessa Izabel, a única de sua geração, preenchendo o vazio de dados após 1876, como dissemos acima. Izabel, nascida em 1860, poderia ter sido mãe aos 33 anos, em 1893. O nome de João Pedro Christie é inédito e não seria confundido com o marido da irmã Elisa: Gottlob Mütschele. Mas, são argumentos fortes o bastante para dizer que Izabel era real? Ainda no aguardo.
I.5.2.2. FILHO Martinho (*c. 4-3-1857 – +?): localizado em Piracicaba, Livro de batizados de set 1856 a out 1859, imagem 19: em 12-3-1857 batizado de Martinho, de 8 dias, filho de Valentim Heblim e Conegundes Ilsdorf, sendo padrinhos (os tios) Martinho Fichel e sua mulher Maria Magdalena [Hilsdorf, irmã de Conegundes], tudo sic.
Localizamos também o registro do seu casamento (em Piracicaba, Livro de Matrimônios de jan 1874 a set de 1885, imagem 94): em 16-2-1879, sendo testemunhas Frederico Fischer e Conrado Hebringue, do casamento de Martinho Hebringue, filho de Valentim Hebringue e Cunegunde Heblingue (sic), nat. de Piracicaba, com Catharina Barun (sic), filha de Luís e Hilina/Helena Barun, nat. de RCL; ambos fregueses desta. Barun poderia ser = Bauer ou Bowen ou Bawen, sobrenomes que são citados justamente na documentação de Rio Claro?? Os padrinhos do noivo são certamente seu tio Konrad, casado com Isabel Hilsdorf (que também tinham um filho chamado Martinho Hebling, sempre homenageando o avô materno), e Frederico Ficher, o irmão do tio Martinho Fischer (casado com a tia materna Maria Magdalena Hilsdorf, que já o haviam apadrinhado no batismo), sendo Isabel e Magdalena irmãs da mãe do noivo, Konegundes. Filhos de Martinho [Hilsdorf] Hebling e Catharina Barun: ==Em Piracicaba, Livro de batismos de set 1874 a abril 1880, imagem 294, em 8-2-1880 batizado de Valentim (nasc 31-1-1880) filho de Martinho Heblingue e Catharina Heblingue, sendo padrinhos Valentim e Candiana ou Laudiana Heblingue (SIC), todos desta. Os padrinhos são avós paternos do bebê, e o nome correto da avó-madrinha é Konegundes Hilsdorf Hebling. ==filha localizada pelo seu registro de falecimento (em Piracicaba, Livro de óbitos de jan 1875 a dezembro de 1884, imagem 40), registro do sepultamento em 14-8-1883 de Sophia, de 19 meses, filha de Martinho Hebling e Catharina Hebling (de vermes).
1.5.2.3. FILHO Felipe (*c.14-1-1859 – +27-10-1883) foi localizado (em Piracicaba, Livro de batizados de set 1856 a out 1859, imagem 77), em 2-2-1859 batizado de Felipe de 20 dias, filho de Valentim Eblim e Konegundes Ilsdorf, sendo padrinhos Felipe Eblim e Sophia Ilsdorf, tudo sic, “todos alemães católicos Romanos e fregueses desta” [sendo Felipe irmão de Valentim e Sofia irmã de Magdalena, e futuros marido e mulher, casados em 1864; na ocasião do batizado, Felipe teria c.19 anos e Sophia, c. de 17 anos]. Em Piracicaba, Livro de óbitos de jan 1875 a dezembro de 1884, imagem 44, registro do sepultamento em 27-10-1883 de Felippe Hebringue, de 25 anos, solteiro, filho de Valentim Hebringue e Candiana Elisdolpho (SIC), de tétano.
I.5.2.4. FILHA Maria (*c.11-12-1867 – +1-1-1906?): em Piracicaba, Livro de batismos de jan de 1866 a junho 69 (na verdade dezembro), imagem 1054, temos o registro do batizado em 21-12-1867 de Maria, de 10 dias, filha de Valentim Hepling e Kunegunda Hilsdorf, sendo padrinhos [os avós maternos] Martinho Hilsedorf e Christina Hilsedorf, tudo sic, mas sabemos que o correto é Hebling e Hilsdorf. Temos o casamento dela: em Piracicaba, Livro de matrimônios de fev 1885 a dez 1891, imagem 84, em 25-6-1887, sendo testemunhas Gottlob Mütschele e Manoel G. de Lima, o casamento de Pedro Vancelli sic, natural da Itália, filho de João Vanzelli e Tereza Hebling sic com Dona Maria Hebling, natural de Piracicaba, filha de Valentim Hebling e Conegunda [Hilsdorf] Hebling, os nubentes sendo fregueses desta. Maria tinha, portanto, 20 anos. O padrinho Gottlob era casado desde 1878 com Elisa, irmã de Maria. Mas, sem qualquer comentário do responsável pelo registro, no mesmo Piracicaba, Livro de matrimônios de fev 1885 a dez 1891, mas na imagem 90, com data de 20-6-1887, o casamento é novamente registrado, com várias modificações no texto: das testemunhas só tem o nome do Manoel G. de Lima; o noivo é Valentim (!) Vanselli, natural da Austria, filho de João e Tereza Vanselli; a noiva é Maria Hebling, filha de Valentim Hebling e Conigunda Hebling, natural de Pìracicaba, tudo sic.
Por outro lado, em Piracicaba, Livro de batismos de set 1881 a março de 1884, imagem 61, em 9-7-1882 temos o batizado de Paulina, nasc. aos 3-7-1882, filha de Valemtim Hebrinque e Caudeana? Hebrinque (tudo sic) [que nós sabemos serem os avós maternos], sendo padrinhos Martinho Elisdorpho e Eliysia Hebringue (tudo sic), provavelmente o avô materno e a irmã mais velha de Maria, que na primeira versão é a mãe real do bebê. Por cima desse texto da página 61 está escrito duas vezes: sem efeito/sem efeito……Acresce que em Piracicaba, Livro de batismos de março 1881 a julho de 1882, cronologicamente anterior, na imagem 53, aparecem dois assentos, correspondentes a duas outras versões do registro da imagem 61, sendo estes os ante-penúltimo e último registros do Livro em pauta, na última página, nenhum deles assinado aliás pelos vigários: a segunda versão também rabiscada por cima “sem efeito” registra que aos 9-7-1882 nesta matriz etc…ocorreu batizado de Paulina nasc. em 3-7-1882, filha de Pedro Vanzella e sua mulher Maria Hebrinque, e foram padrinhos Martinho Elisdolfo e Elisa Hebrinque, todos fregueses desta; e a terceira versão registra que aos 9-7-1882 nesta matriz etc… ocorreu batizado de Paulina nasc. em 3-7-1882, filha legítima de Maria Hebling, neta por parte materna de Valentim Hebling e Dona Conegunda Hebling e foram padrinhos Martinho Elisdolfo e Elisa Hebling, todos desta paróquia.
De tudo o que li até agora na documentação do familysearch (abril de 2021), é o único caso em que aparecem referidos os nomes dos avós no corpo do registro. Por hipótese, me ocorre que são várias versões tentando dar conta de uma criança nascida antes do casamento dos pais, assumida inteiramente pelos avós como se fosse filha deles, depois indicando os pais verdadeiros, mas ainda não casados, e finalmente, corrigindo o registro para “tirar” o pai, mas dizendo que o bebê tinha os avós maternos na retaguarda de proteção… Com esse teor, esses registros são inéditos! Pelo acima, Maria teria na ocasião 15 anos incompletos de idade, e o casamento efetivo teria ocorrido 5 anos depois, em 1887, com o citado pai da criança.
Não sabemos o que de fato ocorreu com Maria, mas temos vários documentos que atestam a permanência do casamento Maria-Pedro e as ligações do casal tanto com os Hebling como com os Vanzelli. Parece ser essa Maria a madrinha, antes do casamento oficial, do batizado em 7-9-1885 de bebê de um casal de italianos (em Piracicaba, Livro de batismo de março de 1884 a julho de 1886, imagem 122), sendo Maria Hebling e José Paliz (este sobrenome praticamente ilegível) os padrinhos. Depois de casada, acompanhada do marido, em Piracicaba, Livro de batismos de fev a dezembro de 1888, imagem 13, encontramos o registro de batismo na Matriz, em 8-4-1888, de Celestina, *18-3-1888, filha de pais brasileiros, lavradores, sendo padrinhos João Vanzelli e Maria Heblinge, todos desta.
OUTRO:—pouco antes o próprio casal Maria e Pedro fora padrinho de batismo (em Piracicaba, Livro de batismo de julho de 1886 a fev de 1888, imagem 128-29), em 29-1-1888, de Pedro Germano, *9-1-1888, filho de Jacob Wagner e Paulina Boemer, alemães, negociantes, sendo padrinhos Pedro Vanzella, italiano e Maria Ebling, alemã, todos os nomes sic.
OUTRO:—Pedro Vansello (sic) e Maria Hebling também apadrinham em 1-8-1888, Peregrino, de 22 dias de idade, filho de João Chilette e Celeste Chilette (em Piracicaba, Livro de Batismos de junho de 1888 a out de 1910, imagem 21).
OUTRO: —Maria e o marido são padrinhos de um sobrinho (em Piracicaba, Livro de Batismos de junho de 1888 a out 1910, imagem 44): em 25-4-1889, batizado de Pedro *19-4-1889, filho de Gottole Micheli e Eliza [Hebling] Micheli [que sabemos são a irmã e o cunhado Gottlob Mütschele], sendo padrinhos Pedro Vanzelli e Maria Vanzelli Hebling, bebê que recebeu o nome do tio (todos os nomes sic).
Recentemente, foi localizado o seguinte dado a respeito de MARIA: no Livro de registros de sepultamentos do cemitério de Piracicaba, 1900-1906, encontramos, em 1-1-1906, registro do sepultamento de Maria Vansella Eblin, de 34 anos, casada, de seroeste (??, praticamente ilegível). Seria essa Maria de que estamos tratando, ainda que, se nascida como documentado em 1867, teria acabado de completar 38 anos e não 34, como sugere o registro? Mas o escrevente pode ter ouvido mal, ou o informante se atrapalhou com os dados. De qualquer modo, a identificação dessa nossa figura mediante os registros do familysearch foi marcada por muitas confusões!
Em Piracicaba encontramos também documentação que por HIPÓTESE se refere à filha de Maria e neta de Valentim, Paulina, nascida em 1882, identificada com base no sobrenome materno que trazia, pois foi nomeada como Paulina Hebling, sem o sobrenome do pai (Vanzella]:
1) – O primeiro registro está em Piracicaba, Livro de batismos de nov de 1897 a junho 1898, imagem 70-71, batizado em 13-4-1898 de Anna (*8-4-1898), filha de José Ursi e Paulina Ursi??, sendo padrinhos Valentim Hebling e Anna Ursi? que deu o nome à afilhada; o outro é um apadrinhamento de batismo: em Piracicaba, Livro de Batismos de junho de 1898 a out de 1899, imagem 21, batizado em 16-7-1898 de Paulino, *16-4-1898, filho de Pedro Vertz e Pina Vertz, sendo padrinhos José Urci e Paulina Hebling; tudo sic. Compreendemos então que se tratava do casal José e Paulina (na ocasião com 16 anos), que: batizava sua filha Anna, tendo como padrinhos o avô materno (Valentim Hebling) e a avó paterna (Anna Ursi), esta dando o nome à afilhada, como mandava a tradição; e poucos meses depois, o mesmo casal José e Paulina atuava como padrinhos em outro evento. O sobrenome de José, Urci ou Ursi, é inédito na pesquisa. Essa nossa percepção de Paulina foi corroborada quando encontramos novo registro de outro filho do casal, agora com o sobrenome paterno Orsi e não Ursi/Urci, o que explica a estranheza, pois de fato estes eram “inventados”, ao passo que Orsi é família bastante conhecida na cidade, até a atualidade! Temos então:
2) – em Piracicaba, Livro de Batismos de junho de 1898 a out de 1899, imagem 164, o batizado em 23-7-1899 de Virgílio, * 26-6-1899, filho de José Orsi e Paulina Orsi, sendo padrinhos os primos maternos Vicente Montera e Elisa [Hebling] Montera.
[Há um outro documento que foi localizado em RCL, Livro de batismos de agosto 1893 a abril 1895, imagem 76, referindo um batizado envolvendo novamente um Valentim Hebling, uma Anna e um Pedro, que despertou a atenção pelos nomes citados: com base no fato de que as grafias na maior parte das vezes são não-confiáveis, será apresentado aqui para garantir a sua conservação: em 13-11-1894 batizado de Anna (*14-10-1894), filha de Pedro e Felisbina Saipp? Laipp? Stipp? sendo padrinhos Valentim Hebling e Anna Bran? Brain? Brais? que deu o nome à afilhada. Pedro Stipp e Valentim Hebling, tanto o tio quanto o sobrinho de 27 anos de mesmo nome, moravam na vizinha Piracicaba: qual destes foi ser padrinho na vizinha Rio Claro? Aguardando explicação].
Recentemente foram localizados mais documentação para o casal Paulina e José, de batismo de 4 outros filhos e de novo apadrinhamento. Os filhos são:
3) – em Piracicaba, Livro de Batismos de out de 1900 a jan de 1902, imagem 115, batizado em 11-8-1901 de Carlos, *17-7-1901, filho de José Ursi e Paulina Ursi, sic, sendo padrinhos Henrique e Maria Carolina Geib, mas poderia ser também o mais conhecido Gaib; encontramos também o registro do seu falecimento/sepultamento: em Piracicaba, Livro de Óbitos de junho de 1914 a jan de 1918, imagem 48, em 2-10-1917 é encomendado na Matriz Carlos Alberto Ursi, falecido de febre tifoide, aos 16 anos, solteiro, filho de José Ursi e Paulina Ursi;
4) – em Piracicaba, Livro de Batismos de abril a nov de 1903, imagem 81, batizado em 19-10-1903 de Amélia *15-8-1903, filha de José Orsi e Paulina Hebbling sic, sendo padrinhos Pedro Vanzellla e Maria Orsi, ele o provável pai de Paulina e ela uma provável representante da família paterna da bebê;
5) – em Piracicaba, Livro de Batismos de agosto de 1905 a fev de 1907, imagem 46, batizado em 2-12-1905 de Maria Erlinda *17-8-1905, filha de José Ursi e Paulina Hebling, sendo padrinhos Raphael Goldschmidt e Maria Catharina Goldschmidt.
6) – em Piracicaba, Livro de Batismos de maio a julho de 1908, imagem 4, batizado em 4-5-1908 de Orestes *20-12-1907, filho de José Ursi e Paulina [Hebling] Ursi, sendo padrinhos Francisco e Isabel Busato.
Filhos documentados, portanto: Anna (1898), Virgílio (1899), Carlos (1901-+1917), Amélia (1903), Maria Erlinda (1905) e Orestes (1907).
O apadrinhamento é o seguinte: em Piracicaba, Livro de Batismos de agosto de 1905 a fev de 1907, imagem 194, batizado em 13-1-1907 de Olga *1-10-1906, filha de pais italianos, sendo padrinhos José Ursi e Paulina Hebling.
Konegundes Hilsdorf e Valentim Hebling como padrinhos: achei muitos apadrinhamentos em Piracicaba de Valentim e Konegundes, indicando sua posição social e familiar bem valorizada na cidade:
—Em Piracicaba, Livro de batizados de set 1856 a out 1859, imagem 78, em 10-4-1859 batizado de Elena, de 14 dias, filha de Lourenço do Pilar e Sabina Ahaitnan ??, sendo padrinhos Valentim Esiolien ou Eidien??, mas que li como Eblim ou Ebling, e Elena Iilsdorf (claríssimo, destacado, escrita bem desenhada), que li como Hilsdorf, “todos Alemães Católicos Romanos e fregueses desta”, ass. Vigário José Gomes Pad. da Silva? Almeida? A madrinha Elena poderia ser uma das cunhadas de Valentim Hebling, Maria Magdalena, irmã de sua esposa Konegundes, “ouvida“ como Helena, mas sendo casada desse 1851 com Martinho Fischer deveria levar o sobrenome do marido, o que não ocorre. [Localizamos também o assento de casamento dos pais Lourenço e Sabina, mas não dá pistas para a relação deles com Valentim e sua cunhada: Em Piracicaba, Livro de matrimônios de julho 1854 a set de 1859, imagem 53, temos o casamento em 22-1-1859, c. das 9 hs, sendo testemunhas George do Pilar e Martin Ilsdorf, este justamente o pai presumido de Elena Iilsdorf, de Lourenço do Pilar, filho de George do Pilar e Magdalena do Pilar, com Sabina Ainian/Himian, filha de Mathias Himian e Isabel Aiman, tudo sic, “alemães, católicos romanos”, naturais da Suíça mas fregueses desta].
–Em Piracicaba, Livro de Batismos de jan 1842 a junho 1874 (na verdade 30-12-1865), imagem 183 [registro feito sem os sobrenomes, aconteceu também em outras paróquias, dando a impressão que os escrivães/padres decidiram em um movimento conjunto não grafar mais os nomes que eles não entendiam, bondosamente para não prejudicar os alemães, ou maldosamente para colocá-los no nível dos escravos, que também não tinham sobrenomes]: em 22-1-1865, batizado de Valentim, de 4 dias, nascido, portanto, aos 18-1-1865, filho de Conrado e Isabel sic, sendo padrinhos Valentim e “sua mulher Henriqueta” sic. Parece que o registro termina de repente. Proponho a seguinte leitura: filho de Conrado Hebling e Isabel Hilsdorf Hebling, e padrinhos Valentim Hebling irmão de Conrado que deu o nome ao sobrinho, e a mulher dele Konegundes, todos moradores em Piracicaba. Outros documentos confirmam que Conrado e Izabel tiveram de fato um filho Valentim depois da filha primogênita, Sofia.
—Em Piracicaba, Livro de Batismos de jan 1842 a junho 1874 (na verdade 30-12-1865), imagem 209, em 19-10-1865, batizado de Valentim, de 10 dias, filho de casal de brasileiros, sendo padrinhos Valentim Hebling e …ilegível, ou melhor, talvez Lusernata (o nata final está grafado com nitidez, o início do nome, não) Hebling, mas é certamente Konegundes, todos desta cidade.
—Em Piracicaba, Livro de Matrimônios de março de 1866 a set de 1877, imagem 88, registro em 7-2-1869 de casamento de casal de brasileiros, sendo testemunhas Valentim Heblike = Hebling e um brasileiro.
—Em Piracicaba, Livro de batismos de jan de 1866 a junho 1869 (na verdade vai até dez.), imagem 186, registro do batizado em 18 ou 19-8-1869 de Alfredo, filho de casal de brasileiros, sendo padrinhos Valentim Hebrinke e sua mulher Cunegundes Hebrinke, sic, mas sabemos que é = Hebling.
—Em Piracicaba, Livro de batismos de jan de 1866 a junho 69 (na verdade, dez), imagem 190, registro do batizado em 12-9-1869 de Valentim, mas poderia ser Valentina (minha opção preferida), de 3 meses, filho (mas poderia ser filha) de Christiano Heldheimir e Suzana Heldheimir (não tenho nenhuma confiança nesses sobrenomes), “sendo padrinhos Valentim Hebrinke e sua filha Isabelriscado e sobreposto Conegundes Hebrinke”, tudo sic, de maneira que a citação do nome da madrinha como filha de Valentim reforça a nossa hipótese da existência real dessa filha!
—Em Piracicaba, Livro de batismos de jan de 1866 a junho 69 (na verdade dez), imagem 194, registro do batizado em 24-10-1869 de Isabel, de 15 dias, filha de Jacob Dihil (sic) e Catharina Fridenberger, sendo padrinhos Valentim e Cunegundes Hebrike, sic, mas = Hebling.
—Em Piracicaba, Livro de batismos de jan de 1870 a 2-3-1872, imagem 13, registro do batizado em 20-5-1870 de Gunegundes, SIC de 2 meses, filha de Nicolau e Ana Maria Marla (sic, mas parece também Meyer), sendo padrinhos Valentim Hebrin… e Gunegundes… SIC. Os sobrenomes não foram completados.
—Em Piracicaba, Livro de batismos de jan de 1870 a 2-3-1872, imagem 19, registro do batizado em 16-7-1870 de Maria, de 15 dias, filha de casal brasileiro, sendo padrinhos Valentim Hebrimke e D. Canegunde Hebrimke.
–Em Piracicaba, Livro de Matrimônios de março de 1866 a set de 1877, imagem 113, registro em 20-8-1870 de casamento dos alemães Regina Gross e José Sebastião Stein ??, sendo testemunha Valentim Hebrike = Hebling.
—Em Piracicaba, Livro de batismos de jan de 1870 a 2-3-1872, imagem 75, registro do batizado em 1-10-1871 de Leopordina (sic), filha de escravos de outro casal, sendo padrinhos Valentim Hebling e sua mulher Conegundes Hebling.
–Em Piracicaba, Livro de batismos de jan de 1870 a 2-3-1872, imagem 93, registro do batizado em 25-1-1872 de Felipe (nascido aos 20-1-1872), “filho de Conrado Hebrik e Isabel Hebrik, sendo padrinhos Valentim Hebrike e Dona Caudeauna [Conegundes] Hebrick digo os srs. Felipe HebriK e sua mulher (irmã) Isabel Hebrinke”, tudo sic, conferido mais de uma vez, mas decididamente confuso!!
–Em Piracicaba, Livro de Batismos de março de 1872 a set de 1874, imagem 63 (repetida na imagem 64), em 21-6-1873, batizado de Valentim, de 3 meses e 1 dia, filho do casal Pedro Brumer (sic, deve ser Blumer) e Maria CbronaSaik??? sic, sendo padrinhos Valentim Hebling e Cannegunda Hisdofo SIC (sabemos que é sua mulher Konegundes Hilsdorf Hebling), moradores em Piracicaba.
–Em Piracicaba, Livro de Batismos de março de 1872 a set de 1874, imagem 77, em 8-11-1873, batizado de Conegunda, de 3 meses, filha do casal Jorge e Catharina Mlenoz/Mlenog incompreensível, sendo padrinhos Valentim e Conegunda Hebling, seguramente Valentim Hebling e sua mulher Konegundes Hilsdorf Hebling, moradores em Piracicaba.
–Em Piracicaba, Livro de Batismos de março de 1872 a set de 1874, imagem 77, em 23-11-1873, batizado de Maria de 1 mes, filha de um casal brasileiro, sendo padrinhos Valentim Hebling e Isabel Hebling, esta podendo ser a cunhada Isabel, casada com Konrad Hebling (o irmão de Valentim), mas com mais certeza a filha de Valentim e Conegundes, Elisabeth Hebling, a qual, um pouco antes (em 13 de julho do mesmo ano) também acompanhara o pai como madrinha em outro batizado.
––Em Piracicaba, Livro de Matrimônios de março de 1866 a set de 1877, imagem 182, registro em 27-4-1873 de casamento de alemães de Baden e da Prússia, sendo testemunhas Valentim Hebling e Miguel Viter (seria Witter ou Vitier???).
—Em Piracicaba, Livro de Matrimônios de março de 1866 a set de 1877, imagem 204, registro em 31-1-1874 do casamento de Eduardo Keller, filho de Fernando Keller e Joana Klein, ele alemão, e Isabel Witzel, nascida em Limeira, filha de Catharina Hilsdorf e Conrado Witzel; ambos fregueses desta. As testemunhas foram [os irmãos] Valentim Hebrige e Conrado Hebrige, tios da noiva Isabel pela condição de casados com 2 irmãs de Catharina, sua mãe: Conrado Hebling com Isabel Hilsdorf e Valentim Hebling com Konegundes Hilsdorf.
—Em Piracicaba, Livro de Matrimônios de março de 1866 a set de 1877, imagem 205, registro em 12-2-1874 de casamento de Adão Bambak, alemão e Julia Gobet, suíça, sendo testemunhas Valentim Hebrige e Felippe Bambak, sendo os sobrenomes dos noivos também grafados em outos documentos como Bamback ou Bambach e Gobbet.
–Em Piracicaba, Livro de batismos de set 1874 a abril 1880, imagem 13, em 27-11-1874 batizado de Isabel, filha de brasileiros, sendo padrinhos Valentim Hebringe e sua filha Isabel Hebringue (tudo sic).
–Em Piracicaba, Livro de batismos de set 1874 a abril 1880, imagem 93, em 13-6-1876 batizado de José, de 10 dias, filho de casal alemão, sendo padrinhos Valentim Hebrigue e Lesnideaana/Sesnideana, mas certamente Conegundes Hebringe, sua mulher (tudo sic).
–Em Piracicaba, Livro de batismos de set 1874 a abril 1880, imagem 154, em 9-6-1877 batizado de Valentim, de 13 dias, filho de casal de brasileiros, sendo padrinhos Valentim Hebling e sua mulher Hebling, todos desta. O escrevente desistiu de entender o nome Kunegundes….
–Em Piracicaba, Livro de batismos de set 1874 a abril 1880, imagem 213, em 30-6-1878 batizado de uma filha de casal de brasileiros, sendo padrinhos Valentim Hibling e sua mulher Da. Konegundes Hibling, todos desta. Tudo sic.
–Em Piracicaba, Livro de Matrimônios de jan 1874 a set de 1885, imagem 104, em 12-7-1879 sendo testemunhas Zeferino A. Guimarães e Valentim Hebrinque, do casamento na Matriz, de Henrique Fendenbelg, alemão, filho legítimo de João Henrique Frendenbelg e Isabel Frendenbelg; com Carulina Valde, filha de João Valde e Isabel Valde; ambos fregueses desta. Tudo sic, mas provavelmente Friendenberger e Walder.
–Em Piracicaba, Livro de Matrimônios de jan 1874 a set de 1885, imagem 116-117, em 23-12-1879 sendo testemunhas Benedito Marques e Valentim Hebling, do casamento na sacristia da Matriz porque era casamento misto, de Jacob Canier SIC, viúvo de Catharina Carnier, católico, com Isabel Müller, protestante, viúva de Frederico Müller, que prometeu educar os filhos etc. Todos assinam: o noivo Carnier, a noiva, o padrinho Valentim que assina com a grafia alemã: Valentin Hebling.
–Em Piracicaba, Livro de Matrimônios de jan 1874 a set de 1885, imagem 125, em 4-5-1880 sendo testemunhas um brasileiro e Valentim Hebling, do casamento na Matriz, de um espanhol, Antonio Martins; com Catharina Blumer, filha de Jacob e Maria Blumer, nat. de Limeira. Ambos fregueses desta.
–Em Piracicaba, Livro de batismos de set 1881 a março de 1884, imagem 61, em 2-7-1882 batizado de Maria, nascido aos 1-6-1882, filha de pais brasileiros, sendo padrinhos Valemtinn Hebringue e Analia Marques (TUDO SIC, é claro, é do vigário Francisco Galvão, que continua inventando a escrita depois de 30 anos de convivência… Se não foi ele, por que nunca corrigiu o escrevente??).
–Em Piracicaba, Livro de batismos de set 1881 a março de 1884, imagem 129 registro de batismo em 7-12-1883 de Mathilde, nasc. em 12-10-1883, filha de João Hoeppner e sua mulher Emília Hoeppner, alemães, lavradores, sendo padrinhos Valentim Hebling e sua mulher Dona Conegunda Hebling, todos desta. [O casal Hoeppner terá um segundo filho, Emílio, nascido em 6-9-1886, e batizado na matriz de Piracicaba em 11-12-1886, sendo padrinhos Guilherme Graner e Luíza Graner (pelo Piracicaba, Livro de Batismos de julho de 1886 a fev de 1888, imagem 32).
–Em Piracicaba, Livro de matrimônios de fev 1885 a dez 1891, imagem 53, em 7-7-1886 casamento de alemães naturais da Prúcia (SIC), e fregueses desta, sendo testemunhas Bento Vollet e Valentim Hebling, sendo aquele provavelmente o Bento Vollet conhecido empreendedor local, dono de cortume e outros negócios e casado na família Diehl, e não o marido da sobrinha de Valentim, Maria Hilsdorf Vollet. fazendeiro em Rio Claro e redondezas, de mesmo nome por ser sobrinho do Bento Vollet piracicabano.
–Em Piracicaba, Livro de matrimônios de fev 1885 a dez 1891, imagem 63, em 8-12-1886 casamento de brasileiros, sendo testemunhas [os irmãos] Valentim e Conrado Hebling.
–Em Piracicaba, Livro de batismos de julho 1886 a fev de 1888, imagem 47, batizado em 22-2-1887 de Jacob, nasc em 17 do corrente (= 17-2-1887), filho de Jacob Wagner e Paulina Wagner, alemães, pai cervejeiro, sendo padrinhos Valentim Hebling e Conegundes Hebling.
–Em Piracicaba, Livro de batismos de junho de 1891 a outubro de 1893 [Piracicaba de fato, mas por erro da digitalização, livro incluído na relação de Rio Claro], imagem 59, registro em 12-10-1892 do batizado de Herminda (*17-8-1892), filha de João Huppner e Emília Huppner, sendo padrinhos Valentim Hebling e Eliza Hebling, todos desta paróquia, Elisa sendo provavelmente a filha de Valentim, casada com Gottlob Müstchele. Huppner = Huppert ou Höeppner, os dois sendo sobrenomes de emigrantes alemães locais?
Destaque para o seguinte apadrinhamento, bem diferenciado: Em Piracicaba, Livro de Batismos de set 1881 a março de 1884, imagem 117, no meio dos registros de batismo apareceu este registro de 5-10-1883, sendo testemunhas [os dois irmãos] Conrado Hebrigue e Valemtim (sic) Hebrigue = Hebling, [que assinariam ao final do registro], dizendo que “o vigário em nome do Bispo estava absolvendo Isabel de 19 anos, de nação brasileira, da excomunhão porque ela abjurou os seus erros”. No final, porém, só achei a assinatura de Conrado e o “a rogo” de Isabel Comerman (parece isso, mas não garanto que fosse o sobrenome dela, não está compreensível). E por que no meio do Livro de Batismos?? Será que era uma cerimônia pré-batizado dela?? Nenhuma explicação…… Mas achei depois o registro de casamento dessa Isabel: seriam coisas ligadas?? Parece que sim, pois fez sentido quando juntei o registro (em Piracicaba, Livro de Matrimônios de jan 1883 a fever de 1885, imagem 16), de 6-10-1883, ou seja, do dia seguinte ao documento de absolvição, sendo testemunhas Conrado Hebling e Alberto Weÿ, do casamento de Jorge Chemit, filho de Henrique Chemit e Verônica Wolgett [sendo Jorge Schmidt filho de Henrique Schmidt e Verônica Volkart e não como consta] com Isabel Semaman, filha de João Semaman e Maria Weÿ Sesmamans, ele alemão e ela natural de Piracicaba. Talvez o sobrenome de Isabel não fosse, afinal, nem Comerman nem Semaman nem Sesmamans, mas uma variante deles e a cerimônia do dia 5-10 era de pré-casamento, e não pré-batizado!! O apoio dos Hebling, especialmente de Conrado e sua mulher Isabel, ao jovem casal se estendeu ao segundo casamento de Jorge, com a morte de Isabel no primeiro parto (em Piracicaba, Livro de Matrimônios de jan 1885 a dez de 1891, imagem 32, em 6-3-1886 sendo Conrado Hebringue e Cottelobe Mechit (SIC, mas é Gottlob Mütschele, casado com a filha Elisa, de Valentim Hebling) testemunhas do segundo casamento desse Jorge Henrique Chemit, viúvo de Isabel Sesmesman, com Maria Källa ou Källaev, natural de RCL, filha de Pedro Källai e Isabel Henfes, tudo SIC.