Parte III: A Genealogia dos Hümmel

 

A) Desdobrando o ramo Martin Hümmel (I.) e descendentes

 

GENEALOGIA DOS HÜMMEL

 

A)    Desdobrando o ramo Martin Hümmel (I.) e descendentes

Ainda não consegui estabelecer a relação entre os PIONEIROS de IBICABA Guilherme HÜMMEL e Martin HÜMMEL, sendo este o patriarca da família de minha avó paterna Christina Hümmel, casada com Jorge Hilsdorf, meu avô paterno. Por esse motivo, o ramo de Guilherme Hummel será apresentado, por enquanto, em Anexo próprio. 

Mas, a maior dificuldade de todo este levantamento, não vencida ainda, foi encontrar a conexão entre a esposa de Martin Hilsdorf dos relatos familiares e aquela que foi descoberta na documentação brasileira do Familysearch.org, de nome Cristina Cathariana Hümmel sobre a qual não há relatos nem na família Hilsdorf nem na Hummel. A hipótese que me restou apresentar é que ela era irmã de Martin Hümmel e veio casada da Alemanha, pré-emigração, com Martin Hilsdorf, mas somente duas gerações depois é que outra Hümmel, justamente minha avó paterna Cristina, refez a ligação com os Hilsdorf ao se casar c. 1888 com Jorge Hilsdorf, meu avô paterno. 

Um pouco mais de segurança para a pesquisa veio com as contribuições do professor Luís Augusto S. Totti, que disponibilizou alguns dos assentos de batismo que localizou na Alemanha, os quais chamarei documentos AAT, de Arquivos alemães do prof. Totti! Quando for o caso. apresentarei para cada rubrica aberta dos integrantes desta genealogia o respectivo documento encontrado, vertido e adaptado para o português, mas a seguir ofereço uma síntese desses dados AAT (nome, lugar e data de nascimento, e entre parênteses de batismo), que mostram os 3 casais, Martin Hilsdorf-Christina Hummel, Martin Hummel-Suzana Darmstadt, e Guilherme Hummel-Gertrudes Becker vivendo e batizando seus filhos em Wolfsheim nos mesmos anos, delineando os pequenos núcleos familiares que tomei como a base da pesquisa. Infelizmente, essas informações ainda não esclarecem a posição deles na família, ou seja, o parentesco entre eles: 

-Em Wolfsheim nasceram e foram batizados os filhos de Guilherme Hummel e sua mulher Gertrudes Becker: ELISABETHA em 8-9-1836 (9-9-1836); PHILIPPINA no dia 9-1-1845 (12-1-1845); ANNA MARIA em 10-9-1846 (12-9-1846);

 -Idem para os filhos de Martin Hilsdorf e sua mulher Christina Hummel: ELISABETHA em 17-11-836 (18-11-1836); SOPHIA no dia 30-3-1842 (31-3-1842); CLARA em 30-7-1839 (31-7-1839); GEORGE em 20-6-1844 (22-6-1844);  MARTIN em 23-6-1846 (24-6-1846).

E enfim, os filhos de Martin Hummel e Suzana Darmstadt: GUILHERME aos 11 ou 14 -12-1836 (17-12-1836); MARTIN em 11-6-1841 (13-6-1841) e CATHARINA em 28-9-1846 (29-9-1846).

-Os registros confirmam que Gertrudes Becker era nascida em Wallertheim, Christina Hummel em Wolfsheim, e Suzana Darmstadt, em Niedenreiheim, mas os casais moravam em Wolfsheim e ai tiveram os seus filhos (localizados até agora).  

(I). O PIONEIRO MARTIN HÜMMEL. Chegou a Ibicaba em 1847, aos 45 anos, provavelmente casado e com filhos. Pelos Documentos 1, 2 e 3, já citados, veio na primeira leva, de 1846-47, tinha mulher e 4 crianças em 1850, e em 1858, aos 56 anos, ainda morava na colônia, tendo conseguido amealhar algumas posses (uma vaca e um cavalo). Em algum momento posterior, mudou-se para Rio Claro. Bem recentemente (2019), passamos a ler o seguinte registro como talvez o primeiro assento referente ao casal Martin Hümmel e Suzana Dersthat nos livros paroquiais do family-search, reconhecendo um ato sócio religioso de que ambos participaram: em Limeira, Livro de Batizados de out 1843 a nov/dez 1851, imagem 176, em 21-12-1851, batizado de Martin de 9 dias, filho de Andréas Saclls e Margarida Saclhs sendo padrinhos Martin Hiamian/Himian?? e Suzana Hümmel, todos alemães, católicos e moradores desta vila. Pensamos primeiramente que o padrinho Martin fosse um membro da família Pioneira Himian, que existiu realmente, mas que numa revisão mostrou não ter membro com o nome Martin; e que a madrinha Suzana fosse sua mulher, uma filha do casal Hümmel. Mas pelo confronto da documentação associado ao exame do contexto, nossa hipótese fecha atualmente no próprio casal de PIONEIROS Martin e Suzana Hümmel, nos seus primeiros tempos de IBICABA, visto que estes não tiveram uma filha Suzana documentada, pois o escrevente certamente grafou em português (Himian), o sobrenome que ouviu em alemão (Hümmel)! Aliás, se não tiveram uma filha Suzana, tiveram oportunidade de, futuramente, batizar duas netas que homenageava com seu nome a avó-madrinha: Suzana, filha do casal João Krättly e Maria Hümmel, e Suzana, filha do casal João Meyer e Catharina Hümmel. 

Quem é a esposa? Quem seriam essas crianças? O que sabemos mais deles? Há um documento de 1903, manuscrito pelo filho Martinho, que confirma que essa esposa e mãe era Suzana Dersthat ou Deresthat ou Darmsthadt, filha por sua vez de João Dersthat e Suzana ? Dersthat, que não aparecem, porém, nas listas de pioneiros já consultadas, o que significa, provavelmente, que não emigraram para o Brasil com a família da filha. Na década de 1880, Martin e Suzana moravam com o filho Martinho, em cuja casa da Rua 4, em Rio Claro, faleceram em idade avançada. Sabemos por tradição familiar oral que este filho era casado com Maria Magdalena Wolf, e ambos, pais em Rio Claro da minha avó Christina (1869), de Catharina (1871) e de Maria (1884), além de Helena, Jacob e João Hummel, referidos no documento de 1903 como já falecidos. 

Ampliando nossa base de identificação do casal, recuperamos os seus Atestados de Óbito junto ao Cartório de RCL, com os dados seguintes. Pelo AO (no Cartório do registro Civil de RCL) de Martin Hümmel, sabemos que ele faleceu em 31-7-1887, às 7: 30 da manhã, na casa do filho Martinho Hümmel (Filho) na rua 4, com quem morava mais a mulher Suzana. Era natural de Darmsthadt (Hessen), na Alemanha, mas o declarante João Müller não soube informar a filiação e o registrado foi: “filiação desconhecida”. Não há indicação dos filhos havidos. Tinha 85 anos de idade, portanto teria nascido c. 1802, de maneira que teria chegado a Ibicaba com c. de 45 anos. A causa da morte foi “idade avançada e fraqueza”. João Müller fez a declaração no cartório e João Witzel e João Kunz foram as testemunhas, todos de Rio Claro, e como veremos, com parentesco com a família e também integrantes do círculo dos antigos Pioneiros de Ibicaba. João Miller pode ser o marido de Maria Elisa Wolf, irmã de Maria Magdalena Wolf, nora de Martin e Suzana, e João Witzel certamente é o filho de Catarina e Conrado Witzel, membros diretos da família Hilsdorf, à qual pertencia o marido da neta Cristina [Wolf Hümmel] Hilsdorf. Enfim, Kunz era o sobrenome de outra família Pioneira, na qual outra neta de Martin, Maria [Wolf Hümmel Kunz] Capretz, se casaria futuramente. Localizamos também (RCL, Livro de Óbitos de jan 1883 a nov 1887, imagem 90) o registro paroquial do seu sepultamento em 1-8-1887, assinado pelo padre Elisiário Paulino Bueno, no Cemitério público local, de Martinho Hümel (sic) falecido de fraqueza em 31-7-1887, com 85 anos de idade, casado com Suzana Humel (sic), natural da Alemanha, o que lhe dá as balizas temporais de: Martin Hümmel (*1802, na Alemanha – +31-7-1887, em Rio Claro). 

Quanto à mulher Suzana Dersthat Hümmel, seu AO indica que era natural da Alemanha, filha de João Dersthat e Suzana Dersthat, viúva de Martinho Hummel, e faleceu de “asthama, aos 82 anos, 5 meses e 20 dias de idade”, em 20-2-1889, também na casa do filho Martinho Hummel na rua 4, número 54 (ou 57, não está claro). Neste AO também não há referências a outros descendentes além do filho, e este é citado apenas por ser a sua residência o local do desenlace. Localizamos o registro de sepultamento dela, que repete as mesmas informações, mas de modo bem mais lacunar: segundo RCL, Livro de óbitos de nov de 1887 a julho de 1899, imagem 78, foi sepultada aos 20-2-1889, no cemitério público municipal “Suzana Humel (sic), alemã, falecida de asthama, aos 82 anos (portanto, nascida c. 1887), viúva por óbito de Martinho Humel”. Em outras variações, o sobrenome Dersthat é grafado Dermstadt e Darmstadt. 

Então, respondendo ao perguntado acima, teríamos o CASAL DE PIONEIROS Martin Hümmel (*c.1802 – +31-7-1887) e Suzana Dersthat (*c.1807 – + 20-2-1889), nascidos na Alemanha e falecidos em Rio Claro, integrantes da leva pioneira de colonos de parceria de 1847 destinados à Fazenda Ibicaba, e que em algum momento após 1858 se mudaram para Rio Claro acompanhando outras famílias alemãs. Nesta cidade, Martin está relacionado a vários empreendimentos, comprovados pelas citações no “Almanaque do T. A. Molina para 1873” (ed. 1872): Martinho Humel pai, proprietário na Rua Formosa e na Rua do Riachuelo; Martinho Humel proprietário, armazém de molhados, louças etc, sapateiro na Rua Formosa, e Martinho Hummel proprietário na Rua da Aurora. Dos 4 FILHOS citados em 1850 (Documento 2) conseguimos identificar de imediato, graças aos relatos familiares, só o filho Martinho Hümmel (Filho), futuro marido de Maria Magdalena Wolf e pais de nossa avó Cristina Hümmel Hilsdorf; e a filha Catharina, vagamente associada entre as crianças da família a uma tia Kate. Felizmente, a busca de informações documentadas sobre outros filhos levou ao surgimento de novos nomes de descendentes do casal Martin e Suzana, os quais ainda carecem de mais detalhes para serem plenamente identificados, mas já podem ser estimados por hipótese como integrantes da família Darmstadt-Hummel Pioneira de Ibicaba. 

Foi penosa para a pesquisa a indistinção entre os Pioneiros Martin Hümmel e seu filho também Martinho Hümmel, e entre eles e sua descendência, pois em sucessivas gerações há filhos com esse mesmo nome. Quando der para identificar um e outro, vou nomear sempre o pai Pioneiro como Martin e o filho Pioneiro como Martinho ou mesmo como Martinho Hümmel (Filho), embora este termo não fosse oficial; mas temos também Martinho Hümmel Júnior e Martinho Hummel Neto! Nestes apadrinhamento, com exceção do primeiro em que a presença de Suzana salva a identificação do marido, temos dificuldades em saber se trata-se do pai ou do filho:

— este apadrinhamento vai repetido, pois é um dos mais interessantes: em Limeira, Livro de Batizados de out 1843 a nov/dez 1851, imagem 176, vimos o registro em 21-12-1851, do batizado de Martin, de 9 dias, nascido portanto aos c.12-12-1851, filho de Andréas Sachs e Margarida Ceder Sachs (mas no original foi grafado Saclhs), sendo padrinhos Martin Hiamian/Hianpian/HIMIAN? e sua mulher SUZANA HÜMEL (sic), todos alemães, católicos e moradores desta vila. Poderia ser uma filha de Martin, com o mesmo nome da mãe, e seu marido? Presentemente, essa hipótese me parece um equívoco: os padrinhos do bebê Martin, acima localizados, designam na verdade os próprios pais Martin Hümmel e Suzana [que sabemos ser Dersthadt em solteira] Hümmel, que ainda moravam em Ibicaba nesse ano e eram da geração dos pais da criança! Acresce que não encontrei mais notícias sobre esse específico casal Hummel-Himian. Pelo contrário, é a hipótese “Martin Hümmel e sua mulher Suzana Dersthadt ” que fica bem factível quando reescrevemos o registro do batismo da seguinte maneira: em Limeira, Livro de Batizados de out 1843 a nov/dez 1851, imagem 176, registro em 21-12-1851 do batizado de Martin, de 9 dias [nascido portanto aos c.12-12-1851], filho de Andréas Sachs e Margarida Ceder Sachs (no original Saclhs), sendo padrinhos MARTIN HÜMMEL e sua mulher SUZANA [Dersthadt] HÜMMEL, todos alemães, católicos e moradores desta vila. 

OUTRO: RCL Livro de Matrimônios, set 1867 a maio 1872, na imagem 20 (registro muito lacunar, consegui entender os sobrenomes da ata, peguei o das testemunhas pela assinatura), do casamento, em 2 e ?-11-1868, à 3 hs da tarde, de Conrado Kischner?, alemão, filho de Nicolau Kischmes e de Suzana ??; com Elizabeth Saxe??, de Limeira, filha de Oideoneas/Odisseu?? Saxe e Margarida Saxe??, sendo testemunhas Martinho Hümmel e João Krättli, cunhados entre si se Martinho for o filho (mas sogro e genro se se trata do Martinho pai!). 

OUTRO: RCL Livro de Matrimônios, set 1867 a maio 1872: imagem 41 tem casamento aos 16-10-1869 de Gregório Kaeller (da Baviera, filho de Adão Kaeller e Catharina Felipa), com Catharina Mumrö? viúva de João Bloom?, sepultado em RCL, sendo testemunhas Guilherme Lebeis e Martinho Hümmel. Os sobrenomes estão bem ilegíveis, mas as testemunhas são fidedígnas, pois assinam e assim pudemos ler os seus nomes! 

OUTRO: RCL, Livro de Matrimônios de nov 1872 a maio 1876, imagem 65, casamento de 2 alemães Rosa Dorte/Dortl com Fernando Rusing/Busing, em 13-1-1871, sendo testemunhas ……ilegível, talvez Masnhenko/Pisenthenko? e Martinho Hümmel. 

OUTRO: RCL, Livro de Matrimônios de maio 1876 a jan 1882, imagem 32, casamento misto em 9-8-1879 de Julio Râmes alemão e católico com Maria Fast/Vast prussiana e acatólica, sendo uma das Testemunhas Martinho Hümmel: o pai (falecido apenas em 1887), ou o filho?   

FILHOS COMPROVADOS DO CASAL PIONEIRO DE IBICABA (I) MARTIN HÜMMEL (*c.1802, na Alemanha – +31-7-1887, em RCL) casado em ?? com SUZANA DARMSTADT (*c.1807, na Alemanha – + 20-2-1889, em RCL):    

(I).1. FILHO GUILHERME [DARMSTADT] HÜMMEL (11 ou 14 – 12-1836, em Wolfsheim, Alemanha – +?): Corroborado pela documentação AAT nos seguintes termos: “No dia 11 ou 14-12-1836 in loco filiali Wolfsheim nasceu e no 17-12-1836 foi batizado WILHELMUS/GUILHERME filho legítimo de Martini Hummel civis et Suzanna nata Darmstadt cônjuge. Levante Wilhelmo Hummel in Wolfsheim. Min.[ister] est supra. Na lateral: Wilhelmus Hummel in Wolfsheim.” (Imagem AAT 1 contendo Baptizati 1836, p.3 registro 15). Na tradução e adaptação para o portugês pelo inestimável trabalho do prof. Totti, temos: No dia 11 ou 14-12-1836 “em Wolfsheim nasceu e no 17-12-1836 foi batizado WILHELMUS/GUILHERME filho legítimo de Martini Hummel cidadão e sua mulher Suzana, em solteira Darmstad. Padrinho Wilhelmo Hummel em Wolfsheim. Sendo ministro o mesmo acima. Na lateral: Wilhelmus Hummel em Wolfsheim” (Livro de Batismos do ano de 1836, p.3, registro 15).  

Isso quer dizer que há um Guilherme, nascido em 1836, filho de Martin Hummel (nunca mencionado nos relatos familiares), que foi dado a Guilherme Hümmel para ser batizado. O padrinho, portanto, deu o nome ao bebê, segundo era praxe, mas não há pistas para definir a situação de parentesco dele em relação aos pais. Este Guilherme (*1836) poderia ter sido uma das crianças PIONEIRAS de Ibicaba, que sabemos somavam 4 para o casal Martin e Suzana, segundo lista de 1850, talvez o mais velho delas, já um adolescente de 14 anos. 

Quando no Anexo G. Hümmel tentamos identificar o próprio filho do padrinho Guilherme Hümmel e Gertrudes Becker, de mesmo nome mas nascido em 1834, nos deparamos com uma condição definida para este por 2 casamentos (com Catharina Becker entre 1861 e 74 e Thereza Schimidt entre 1875 e 1912), muitos filhos e uma vida longa findada por óbito em 1912. Um terceiro casamento/relacionamento foi por hipótese atribuído alternativamente ao Guilherme nascido em 1836, ou seja, este de quem estamos falando, filho de Martin e Suzana, o que, no entanto, se revelou um problema, pois localizamos o seu registro de óbito, onde é dado como falecido solteiro em 1871. O que evidentemente não encaminhou bem a sua suposta ligação com Catharina Lebeis (? – 1873), que reconstituímos com base em documentação apresentada por um filho do casal Guilherme e Catharina quando apresentou os papeis por ocasião do seu próprio casamento: trata-se de 

Esse documento tem o seguinte teor: em RCL, Livro de Óbitos de agosto de 1869 a setembro de 1875, imagem 54-55, o registro do óbito em 16-1-1871, “de Guilherme Hümmel, de 34 anos [portanto indicando que ele nasceu em c.1836], solteiro”, sem nenhuma outra informação como causa da morte ou filiação. Este Guilherme nascido em 1836 teria justamente 34 anos quando do seu falecimento no início de 1871. Para ele temos, portanto, as seguintes balizas cronológicas: Guilherme Hümmel (*11/14-12-1836, em Wolfsheim, Alemanha – +16-1-1871, em RCL), filho de Martin Hümmel e Suzana Darmstadt.   

(I).2. – FILHA MARIA [DARMSTADT] HÜMMEL (? – ?). Pioneira de Ibicaba. Casada com João Krattlÿ, não-Pioneiro. Ainda vivia em 1886, quando foi madrinha de batismo. A hipótese de Maria Hümmel ser filha de Martin e Suzana e mulher de João Krättli foi sendo construída indiretamente pelos registros de batismo que localizamos, dos seus filhos e de bebês que ela apadrinhou, e foi confirmada mais recentemente com a localização do próprio assento do casamento deles: em Limeira, Livro de Matrimônios, nov de 1854 a maio 1863, imagem 21, está registrado o casamento na Matriz local, em 14-6-1856, às 9 hs da manhã, sendo testemunhas Guilherme Hummel e André Sachs, de Maria Hummel, filha de Martim Hummel e Suzana Darmstadt com João Krattlÿ, filho de João Rodolfo Krattli e Maria Magdalena [que sabemos ser Iost ou Jost], todos católicos suíços [os Hummel não eram suíços, o padre “simplificou” o registro] e fregueses desta. Tudo sic. A testemunha André Sachs tinha se casado uma semana antes, em 7-6-1856, com Maria Schimitt, o que indica a mesma faixa de idade dos noivos, mas, alternativamente o nome pode referir o pai dele, também André Sachs (ver os mesmos Livro e imagem citados para o casamento de Maria e João). Quanto a Guilherme Hümmel, poderia ser tanto o irmão acima, com 20 anos, quanto o padrinho deste, de mesmo nome, cuja relação com Martin Hummel, pai da noiva, ainda não foi identificada, ou seja, sabemos que WILHEIM [GUILHERME] E MARTIN [MARTINHO] HUMMEL vieram juntos na leva PIONEIRA dos emigrantes alemães que chegou em 1847, mas não encontramos pistas que indiquem a relação de parentesco entre eles. De qualquer modo eles parecem mais próximos ao longo dos primeiros após a emigração, como pode indicar a presença de Guilherme como testemunha do casamento de Maria Hümmel, mas distanciaram-se depois. Ainda que traga dados importantes, esse registro não dá oportunidade para calcularmos a data de nascimento de Maria, especulamos apenas algo entre os anos de 1837 e 40, no intervalo entre 2 irmãos. 

Em 1872, em RCL, aparece João KRÄTTLI como proprietário de Jogo de bolas na Rua da Cadeia e como proprietário e sapateiro na Rua da Aurora [ALMANAQUE DE T.A. MOLINA para 1873 (ed. 1872)].  

Filhos localizados do casal Maria Hümmel e João Krättly (rapidamente modificado para Krattli e outras versões, que vou reproduzindo sic): 

(I).1.1.–Catharina (*c.28-6-1857 – +?) – em Limeira, Livro de Batizados de maio de 1856 a nov 1861, imagem 42, em 5-7-1857, Cathirina (sic), de 8 dias, filha de João Krathy e sua mulher Maria Hümmel, sendo padrinhos Martin Hümmel e Cathirina Hümmel (o avô e uma tia maternos da bebê, ou talvez dois tios maternos, irmãos), “todos fregueses desta vila”. Casamento dessa Cathirina: em RCL, Livro de matrimônios de maio de 1876 a jan de 1882, imagem 10, temos em 17-6-1877, sendo testemunhas Martinho Hümmel Filho (sic) e Jacob Böm, registro do casamento de João Bric/Bisac?, alemão, morador em Santa Cruz das Campinas (??), filho de Felippe Jacob Binc e Ana Maria Pite, com Catharina Krättle, natural de Limeira e moradora na cidade de Rio Claro, filha de João Krettle e Maria Hümmel. Tudo sic. A noiva nascida em c.27-6-1857, tinha 20 anos de idade. O padrinho Martinho era irmão de Maria Hummel, mãe da noiva. 

(I).1.2.–Maria (*?? – +??) – pelo seu registro de casamento, pois não localizamos o registro de batismo: em RCL, Livro de Matrimônios de maio 1876 a jan 1882, imagem 30, casamento em 20-7-1878, sendo testemunhas um brasileiro e mais Jacob Bömer, temos o casamento de Carlos Bömer, alemão, da paróquia de Campinas, filho de Carlos Bömer e Elizabeth Lampri, com Maria Krättli, natural de RCL, da paróquia de RCL, filha de João Krättli e Maria Hümmel. A pesquisa alcançou o casamento de uma filha do novo casal Carlos e Maria: em RCL, Livro de matrimônios de maio 1900 a janeiro 1908, imagem 183, está registrado o casamento em 20-7-1907, sendo testemunhas João Portz e João Gomes da Silva, de Arthur Savoy, de 29 anos, filho de Helariott Savoy e A. F. das Chagas, com Joanna Boemer, de 21 anos [portanto nasida c. 1886], filha de Carlos Boemer e Maria [Hummel Krättli] Boemer. Tudo sic, lembrando que o Bömer alemão foi aportuguesado para Boemer. 

(I).1.3.–Suzana (*c.1-6-1863 – +?) – em RCL, Livro de Batismos, abril 1857 a maio 1865 imagem 150, em 4-6-1863, Matriz RCL, Suzana, com 3 dias, filha de João Cretten/Cotten e Maria Humilli, sendo padrinhos Martin Humilli e Suzana Darmfoott/Darmsftolf, na verdade: João Krättly e sua mulher Maria Hümmel como os pais, e Martin Hümmel e sua mulher Suzana Dersthadt/Darmstadt como os avós-padrinhos, a madrinha dando o nome à neta-afilhada. 

(I).1.4.–Carolina (*c.1-5-1867 – +?)em RCL, Livro de Batismos de junho 1865 a jan 1869, imagem 100, temos o registro do batismo em 13-5-1867, na Matriz local, de Carolina, de 12 dias (portanto nasc. c.1-5-1867), filha de João Krettli e Maria Humil, sendo padrinhos Fabrício Peixoto de Mello e a filha Carolina Peixoto Gattiker, que sabemos ser casada com o dr. João Henrique Gattiker, médico da cidade, e que deu o nome à afilhada. 

(I).1.5.–Ernestina (*c.13-9-1869 – +?)em RCL, Livro de Batismos de jan 1869 a março de 1873, imagem 26, João Krättli e Maria Hümmel aparecem como pais de uma filha de nome Ernestina, de 6 dias, batizada na Matriz de RCL em 19-9-1869, por um casal de brasileiros de sobrenome Das Neves. 

(I).1.6.–João Martinho (*c.29-4-1872 – +?) em RCL Livro de Batismos de jan de 1869 a março de 1873, imagem 141, temos Martinho Hümmel (Filho) e sua mulher Magdalena Volf sic mas é Wolf como padrinhos de batismo em 2-5-1872 de João Martinho, de 4 dias, filho de João Krättili e sua mulher Maria Hümmel, sendo Maria irmã de Martinho e João seu cunhado. 

(I).1.7.–João (*c.5-7-1874 – +?) – em RCL, Livro de Batismos de abril 1873 a out de 1876 imagem 63, registra-se batizado na Matriz local em 5-7-1874, sendo madrinha novamente Dona Carolina Peixoto Gattiker, de João, de 1 mês, nascido em 5-6-1874, filho de João Krättli e Maria Hümmel Krättli. [Os Gattiker citados duas vezes como padrinhos foram identificados a partir de RCL, Livro de Óbitos abril 1860 até 11-8-1869, imagem 17 que registra em 27-4-1862 o ob. de Henriqueta, filha do Dr. João Henrique Gattiker e sua mulher Carolina de Mello Gattiker. O Dr. João Henrique Gattiker era médico e aparece em Rio Claro, em 1872, como proprietário na Rua da Boa Vista e na Rua do Comércio, onde tinha casa de saúde, pelo “Almanaque do Molina para 1873” (ed. 1872). Não pertencia ao grupo de imigrantes]. 

(I).1.8.–Tereza (*por hipótese entre 1857 e 1863? – +?)temos comprovação apenas do seu casamento, com um complicador: o pai de Tereza é o nosso conhecido João Krättli, mas a mãe é nomeada como Anna Maria, ou seja: Anna Maria Krättli e Maria Hümmel Krättli seriam a mesma pessoa ou havia na família um João casado com a primeira e outro João casado com a segunda?? Nomes duplos não eram comuns à época, e talvez nossa Maria Hummel Krättly nunca usasse o primeiro Anna. Em favor da hipótese de Tereza como filha de Maria Hummel e neta de Martin Hummel temos 2 argumentos: ela poderia ter sido, na condição de uma das filhas mais velhas, nascida na lacuna temporal entre as irmãs Catharina (1857) e Suzana (1863), aquela que iniciou a sequência dos casamentos na família (1875); e temos também o conhecido Dr. João Henrique Gattikeus como um dos padrinhos! Vou transcrever a documentação no aguardo de maiores esclarecimentos: em RCL, Livro de Matrimônios, nov 1872 a maio 1876, imagem 81, na Matriz Local em 2-9-1875, temos casamento de Alberto Moritz, prussiano, protestante, filho de Frederico Moritceh/Moritz e Julia Klichow (+); com Tereza Krättli suíça, católica, filha de João Krättli e Ana Maria Krättli sendo testemunhas Joseph Pott e Dr. João Henrique Gattikeus. Localizamos também 3 filhos do casal Alberto e Tereza:

1) Bertha, em RCL, Livro de Batismos de abril 1873 a out de 1876, imagem 183 registra batizado na Matriz local em 3-7-1876, sendo testemunhas Jose Pott e sua mulher Maria Úrsula Krättli, do batismo de Bertha, nascida aos 10-5-1876, filha de Alberto Moritz e sua mulher Teresa Krättli Moritz.

2) Alberto, em RCL, Livro de Óbitos set 1875 a março 1882, imagem 61 em 8-8-1877, registro de Alberto, de 1 dia, filho de Alberto Moritz e Tereza Krattli [não encontrei registro do batismo].

3) Anastacia, em RCL, Livro de Batismos de jan 1883 a julho 1886, imagem 81, sendo Mathias Pott e sua mulher Maria Pott padrinhos em 14-6-1884 da bebê Anastacia, nascida em 2-5-1884, filha de Alberto Malita e Tereza Clitteli. Tudo sic. 

Apadrinhamentos do casal João e Maria ou individualmente: 

–Em Limeira, Livro de Batizados de dez 1851 a maio (na verdade, jan) de 1856, imagem 123 em 4-3-1855 registro de batizado de Jacob, de 12 dias, sendo filho de Henrique Stheman? Ou Altherman? e Freina?? Blümer, sendo padrinhos Ulrich Blümer? Ou Albrech Riffer?? e Maria Hümel (sic e na verdade o único nome legível dentre todos), todos “colonos do Ibicaba”. Maria irá se casar c. de um ano depois desse apadrinhamento. 

Em Limeira, Livro de Batizados, dez 1861 a jan 1865, imagem 105, em 4-10-1863, registro do batizado de Maria, de 12 dias, filha de Jorge Pecke ou Pinke e Maria Antonia, sendo padrinhos Joaquim de Oliveira Marques e Maria Cretele, ou seja, Krättly. Seria Maria Hümmel Krättly ou uma de suas cunhadas, que também usavam esse nome? Fica aqui a referência, até melhor solução. 

Em RCL, Livro de Batismos abril 1857 a maio 1865, imagem 188, que registra o batizado em 11-12-1864, de Maria, de 10 dias, portanto nascida em 1-12-1864, filha de Henrique Crettell e Elizabeth Poset/Pest?Pont/Pott, sendo padrinhos os tios da bebê João Cretell (sic) e sua mulher Maria Hümmel, ele irmão do pai Henrique, todos desta paróquia [sendo Crettell e Cretell = Krättly]. 

–em RCL, Livro de Batismos de abril 1873 a out 1876, imagem 91, na matriz local em 27-9-1876, batismo de Maria, com 28 dias, filha de Sebastião Von Atzingen e Catharina Hummel [esta filha de Guilherme Hummel e Gertrudes Becker, Pioneiros de Ibicaba], o que dá o nascimento em c. 30-8-1876, sendo padrinhos Guilherme von Atzingen (irmão da bebê nascido em 1859, portanto com 17 anos), e Maria Krättli, nome não presente comumente nas relações familiares documentadas dos descendentes de Guilherme Hummel e Gertrudes Becker, dizendo melhor, possivelmente trata-se da filha de Martin Hummel e Suzana Deresthat, Maria Hümmel, que batiza e dá o seu nome à bebê, unindo assim os dois ramos Hummel (o de Martin e o de Guilherme), o que não era muito comum, MESMO considerando que c. de 20 anos antes Guilherme Hümmel pai fora uma das testemunhas do casamento dela, Maria, primogênita de Martin e Suzana, com João Krättly! 

Em RCL, Livro de Batismos junho 1886 a abril 1889, imagem 194, em 27-3-1886 é batizada Rosalina, nasc. em 14-3-1886, filha de brasileiros, sendo padrinhos Elões (sic) Martins Rodrigues e Maria Hümmel, esta por hipótese a nossa Maria Hummel em pauta. 

A partir da década de 1880, ficou difícil identificar o que é dos casais João Krättli-Maria [Hummel] Krättli e João Krättli-Maria [Pott] Krättli, seus sobrinhos, casados em 1886. Assim, continuamos a alocar aqui nesta relação o que pensamos ser do âmbito dos tios nomeados João Krättli e Maria/Anna Maria Hummel e replicamos os dados na respectiva rubrica que abrimos para o sobrinho João Krättli neste Anexo Krättli-Pott: 

–Em RCL, Livro de Batismos de fev 1890 a maio 1891, imagem 47: o casal João Cretli e Maria Kretli como padrinhos em 8-6-1890, batizado de Guilhermina *13-5-1890, filha de Augusto Dechel e Maria Dechel. 

Em RCL, Livro de batismos de agosto de 1893 a abril de 1895, imagem 71: o casal João Kreteli e Maria Kreteli (sic) são padrinhos de batismo em 14-10-1894 de Adolpho *29-9-1894, filho de [Antonio] Carlos Kreteli e Ana [Pott] Kreteli. 

–Em RCL, Livro de batismos de março 1897 a junho 1899, imagem 81: João e Maria batizam em 22-12-1897, Maria, *10-10-1897, filha de pais da família Fatinger (?). 

–Em RCL, Livro de batismos de março 1897 a junho 1899, imagem 136: João Kreettli e Maria Kerttli sic são padrinhos de Leonor, com 47 dias, filha de Antonio e Maria Leite Cavalheiro, batizada em 16-10-1898. 

–Em RCL, Livro de batismos de março de 1897 a junho de 1899, imagem 157: João Krettli e Maria Krettli (sic) são padrinhos do batismo em 23-1-1899, de Luísa, com 1 mês de vida, filha de Claudino e Anna Constance (?). 

–Em RCL, Livro de batismos de março 1897 a junho 1899, imagem 160: João Kltli e Maria Kltli sic são padrinhos de Manoel, com 40 dias, filho de pais brasileiros, batizado em 29-1-1899. 

–Em RCL, Livro de Batismos de junho 1899 a abril 1901, imagem 54: João e Maria Kleteli sic são padrinhos de Guilhermina, com 63 dias, filha de Manoel Bandeira e Maria Castellano, batizada em 30-1-1899. 

–Em RCL, Livro de Batismos de março d 1903 a março de 1905, imagem 47, em 11-9-1903 temos registro do batismo de Carlos Agnehér, natural da Suíça,*23-12-1872, portanto batismo de adulto, provavelmente pré-casamento, daí a expressão “que abjurou a religião protestante”, filho de Conrado e Regina Agneher, sendo padrinhos João Krettly e Nossa Senhora da Penha. Todos os nomes sic. 

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Nota: Ainda não conseguimos explicar o seguinte registro: em Limeira, Livro de Batizados de maio 1856 a nov 1861, imagem 4, em 12-6-1856, registro do batizado de Maria, de 14 dias, filha de João Kchtele ou Krachttli e Ignez Brandão ou Barandão, sendo padrinhos o casal Pedro Freiri e Maria Jonas, todos desta. A esclarecer, pois o casamento de Maria Hümmel e João Krättly de fato ocorreu 2 dias depois, em 14-6-1856.   

 

(I).3. – FILHO MARTINHO [DARMSTADT] HÜMMEL (*11-6-1841, em Wolfsheim, Alemanha – +13-11-1915, em Rio Claro). Pela documentação AAT, este seria seu registro de batismo: – “No dia 11-6-1841 nasceu e no 13-6-1841 foi batizado MARTINUS filho legítimo de Martini Hummel civis et mercen.[narii] in Wolfsheim et Suzanna n[ata] Darmstadt ex Niedenreiheim, conj. [juge]. Lev.[ante] Martinus Türk ex Wolfsheim”. Na lateral: “Hummel in Wolfsheim” (Imagem AAT 3 do livro 1841-1842 Baptizati, p.16, registro 7). Traduzindo e adaptando para o português, podemos ler: “No dia 11-6-1841 nasceu e no 13-6-1841 foi batizado Martin/Martinho, filho legítimo de Martin Hummel, cidadão/residente em Wolfsheim, empregado, e de sua mulher Suzanna, em solteira Darmstadt, nascida em Niedenreiheim, sendo padrinho Martin Türk, também morador de Wolfsheim”. Na lateral: “Hummel em Wolfsheim” (Imagem AAT 3 do livro de Batismos do ano de 1841-182, pg.16, registro 7).  

Esse Martinho nascido em 1841 era uma figura inédita na pesquisa, e não tendo como completar a sua identificação com outros dados que lhe dissessem respeito diretamente, fiz um pequeno exercício para superar as contradições que, no meu entender, pareciam envolver esse nome, e penso que alcançamos algum segurança a seu respeito! 

Poderia ser o Martinho Hummel citado no registro de óbito em RCL, Livro de Óbitos de junho 1907 a maio de 1917, imagem 124: “Aos 13 dias do mês de Novembro de 1915, nesta cidade faleceu hoje 5 [ou 6?] hs. da manhã, Martinho Hummel, com 77 anos, natural da Alemanha, casado com Margarida Hummel. Causa da morte: coração”. Na lateral: “Martinho Hummel – Irmão do S. Sacramento”. Mas, fazendo as contas, vê-se que se falecido em 1915 aos 77 anos, teria nascido em 1838, e não em 1841. Supondo um erro do registro, parti das marcas 1841-1915, quando então vemos que esse Martinho teria falecido aos 74 anos: uma diferença pequena, já que nem sempre o declarante do óbito era uma pessoa bem informada dos detalhes pessoais do falecido. Assim, ele poderia ser o Martinho nascido em 1841, falecido em 1915 aos 74 anos de idade, e casado com Margarida Hummel. Mas, dele não temos outras referências, ao passo que há outro Martinho Hummel, casado desde 1866 com Maria Magdalena Wolf, nomes amplamente documentados para a mesma cidade e a mesma família e dominantes na memória familiar na condição de meus bisavós paternos! Diante da impossibilidade de termos 2 irmãos coetâneos de nome Martinho Hummel, um nascido em 1841 e falecido em 1915, casado com Margarida, e outro do qual ainda não tínhamos as balizas temporais, mas sabidamente casado com Maria Magdalena Wolf, aceitamos a possibilidade de ter havido um duplo erro no registro de óbito em pauta, o da idade e o referente à esposa, e assim concluímos pela hipótese de que estamos diante de um único Martinho Hümmel, identificado pelo seu nascimento em Wolfsheim, na Alemanha, em 1841 e seu falecimento em Rio Claro, em 1915, aos 74 anos de idade, casado desde 1866 com Maria Magdalena Wolf, vindo na leva pioneira de Ibicaba de 1847 com c. 6 anos de idade, e membro da Irmandade local do Santíssimo Sacramento Suas balizas temporais pessoais são, portanto: Martinho Hummel (*11-6-1841, em Wolfsheim, Alemanha – +13-11-1915, em Rio Claro), casado em 1866 aos 25 anos com Maria Magdalena Wolf.

 

Embora nem sempre apareça dessa forma na documentação, acrescentarei Filho entre parênteses ao nome do Martinho Hümmel filho de Martin e Suzana, designando-o sempre assim para não confundi-lo com o pai, com quem ele e a família moravam em RCL, na década de 1880, na casa tantas vezes citada da rua 4 (no. 54 ou 57 ou 71 ou 165, sic, indicando que a numeração foi alterada ao longo dos anos). Tem-se a impressão de que pai e filho sempre estiveram muito próximos, tanto nos tempos da colônia de parceria quanto na vida da cidade, onde desenvolveram várias atividades em conjunto. No “Almanaque de São João do Rio Claro para 1873” (ed.1872) do T. C. de Molina, entre donos de propriedades em RCL aparecem na Rua Formosa, Martinho Hummel e Martinho Hummel pai; e na Rua do Riachuelo, Martinho Hummel (Filho). Na Rua Formosa pai e filho tinham no mínimo desde 1872-73 sapataria e armazém de secos, molhados e louças (“Almanaque Molina para 1873”; “Almanach Administrativo, Commercial e Industrial da PSP para o ano bissexto de 1884”). Em RC, existia em 1888 a selaria Martinho Hummel & Filho, mas apesar do nome, como o pai já havia falecido, o negócio era tocado pelo filho. Estas atividades de seleiro e sapateiro, que fazem juz à tradição da sua região de origem na Alemanha de trabalhar o couro, aparecem pelo menos até 1918, com “selaria estabelecida na cidade”, ou seja, no centro, na citada Rua 4 (“Almanak Adm… do RJ para 1911”, 1913, 1915, 1917; e “Almanaque Laemmert para 1918”). Após a morte do pai nos anos 1880, Martinho Hummel (Filho) teve também botequim e restaurante. Em 1904, Martinho é citado como subdelegado em Rio Claro e já aparece como ajudante do chefe da estação local da Estrada de Ferro da Cia. Paulista. 

Quanto à situação familiar, uma lista de alemães moradores no núcleo urbano de Rio Claro, no século XIX (site gomessilva2.) inclui entre eles, como residentes no Bairro dos Alemães, ou seja nas imediações da atual rua 6-A, Martin Hümmel, proveniente de Maecklemburg, com sua mulher Maria (suíça) e a filha Catharina: sem indicação de data, não ajuda muito, mas pelo exposto acima posso pensar que fossem Martinho Hummel (Filho), com sua mulher Maria [Madalena Wolf] e a filha Catharina, ainda solteira, mas que se casará em RCL em 6-7-1891, aos 20 anos incompletos, com um Löbbe, proveniente de Hamburgo. Magdalena Wolf era de fato de família suíça, vinda para as colônias em 1855, mas a menção a Maecklembrg é desconcertante. Como não temos condições de discutí-la no momento, fica aqui apenas como uma informação. 

A mesma listagem relaciona, também sem indicação de data, justamente os nomes de João A.(dolfo) Löbbe (proveniente de Hamburgo), com sua mulher Catharina Hummel (proveniente de Maecklemburg) e o filho Kurt/Klaus, ou seja, a nova família de Catharina Hümmel, filha de Martinho e Magdalena. A menção a duas gerações de uma mesma família indica que o compilador da lista apenas juntou informações esparsas, sem se preocupar com a cronologia. Em 9-12-1897, já lavradores em Jaboticabal, nasce outro filho do casal João Adolfo e Catharina: Antonio Adolfo Löbbe (futuro prefeito de S. Carlos, onde faleceu em 17-10-1964). O registro foi feito pelo avô materno, Martinho, em cuja casa, identificada agora como Rua 4, no. 71, ocorreu o nascimento. O filho Klaus não é mais citado. 

Martinho Hümmel (Filho) foi casado com MARIA MADALENA WOLF (também grafado como VALVE/VOLVE/WOLFF). Temos o registro do ato: em RCL, Livro de Matrimônios, dez 1862 a agosto 1867, imagem 75, registro do casamento na Matriz de RCL, no dia 24-11-1866 à tarde (a hora está ilegível), sendo testemunhas Guilherme Lebeis e João Krättli (mas fiquei em dúvida também com João Hilsdolfi, o livro está bem manchado por água nesse ponto!), de Martinho Humel (sic), ele nascido e batizado na Alemanha, filho de Martinho Humel (sic) e Suzana Darmstadt (sic, mas a família registrava também Deresthat ou Dersthat); com Maria Magdalena Wolf, ela nascida e batizada na Suíça, filha de João Wolf e Maria [?] Wolf. O texto não diz, mas João Wolf já era falecido na ocasião. O Lebeis citado se refere provavelmente ao filho Guilherme Lebeis Júnior, na ocasião com c. de 30 anos, da mesma geração que o noivo, mas alternativamente o pai Guilherme Lebeis que, acompanhado de seus 5 filhos, viajou na mesma leva Pioneira de 1847 do casal Martin e Suzana Humel. O Krättly na minha opinião é o João marido da irmã mais velha de Martinho. 

Além do registro de casamento, Maria Magdalena Wolf ganhou outros dados de identificação, em geral indiretos, ou seja, a partir de sua prole e de sua participação em atos sócio religiosos. Mas há também uma documentação oficial de 1903, onde sua presença foi deduzida de uma informação sugerida pelo próprio marido: trata-se do ofício (APHRC) de 7/10/1903 ao Intendente Municipal de RCL, no qual Martinho Hummel de próprio punho, diz que tem filhos e o pai sepultados no cemitério municipal de RCL, e pede para juntar os despojos deles aos da sua mãe Suzanna Hummel, que estava sepultada em “quadra particular, sepultura no. 224 perpétuo” [sic]. Com a mesma letra, na parte de baixo do ofício estão anotados os nomes e respectiva localização das sepulturas, na sequência:

Helena quadra geral 2 sepultura 2428

Jacob quadra geral 3 sepultura 3234

João quadra geral 5 sepultura 1403

M Hummel pai quadra geral 10 sepultura 1075

Maria Wolf [sem indicação de quadra] sepultura 328” 

Neste documento* Martinho Hümmel (Filho) atesta o falecimento anterior a 1903 do pai (confirmado: +1887), da mãe (confirmado: +1889), de 3 filhos (Helena, João e Jacob) e provavelmente da sogra, Maria Wolf, pois este nome não segue a sequência dos outros filhos e tem seu próprio sobrenome: Wolf. Mas este nome Maria Wolf também não é citado no corpo do ofício, sugerindo uma lembrança tardia dela, mais consoante à sogra, do que à mulher do peticionário. Enfim, depreende-se que a esposa Maria Magdalena Wolf Hümmel estava viva nessa ocasião. 

Essa HIPÓTESE nos levou à identificação da esposa Magdalena como a pessoa referida no AO encontrado no APHRC (AO do Registro Civil, Óbito 322): Maria Magdalena Hümmel (*c.1845 – +20-9-1931), branca, suíça, filiação ignorada, viúva, falecida às 7:30 hs de 20-9-1931, em RC aos 86 anos de idade, de neoplasma gástrico atestado pelo Dr. José Rinaldi na mesma data, moradora na rua 4, no. 165. Como Maria Madalena Wolf Hummel era filha de Maria Wolf, casou-se em 1866, e foi mãe em 1868, é possível que ela tivesse nascido em c.1845 e vindo criança para Ibicaba, e enfim, falecido em 1931 em Rio Claro. Não acredito que seja Pioneira, pois os suíços com toda a probabilidade NÂO vieram na leva de 1846-7. Dados complementares retirados de fichas de sepultamento do APHRC registram: Maria Magdalena Hummel: “Atestado de óbito no. 322. Cemitério = quadra particular, sepultura 688 (quadra 13), foi para quadra 47 sepultura 17 livro 42 fls 104. Exumado em 1969. Hummel e Capretz: 27-7-1969 quadra 47, sepultura 17”. Isso indica provavelmente um jazigo familiar dos Hummel e Capretz, via ligação com a filha Maria Hümmel Capretz, de Martinho Hümmel e Maria Magdalena Wolf Hümmel. 

Dos 3 filhos citados nesse ofício de 1903, localizamos documentação de Jacob e de João. Sobre Helena, nada, a não ser sua condição de madrinha em 1874, no batizado de Cândido, um primo, filho de uma tia paterna (Suzana Hümmel Meyer), mas ainda assim bem questionável, pois seu sobrenome seria Helena Wolf Hümmel, por inteiro e não Helena Wolf, como registrado. 

A data de falecimento em 1931 também combina com a referência de um neto de Magdalena, Mário [o vô Mário, meu pai] o filho caçula da filha Christina, casada com Jorge Hilsdorf. Nascido em 1914, ele teria convivido com essa avó até c. de 17 anos, aliás a única da geração dos avós que ele conheceu, segundo o que escreveu em artigo comemorativo dos 150 anos da imigração germânica para o Brasil (“Jornal de Piracicaba”, 3-10-1974). Ele se apresenta como neto dos alemães João Hilsdorf e Margarida Fray (sic) e dos suíços Martinho Hümmel e Magdalena Wolf e refere sua lembrança da avó materna como uma “mulher austera, [que] aplicava castigos com vigor, mas também acarinhava com excessivo amor; na sua crença inabalável, jejuava a pão e água, durante os 40 dias da Quaresma, mesmo na idade avançada com que faleceu”.

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*A cópia feita pela Berna do original também diz a mesma coisa:

– Certidão de Sepultamento de SUZANA HUMMEL (20/2/1889)

– Ofício de MARTINHO HUMMEL ao Intendente Municipal datado de 7/10/1903, para mudar os ossos dos filhos e do pai junto à sepultura da mãe Suzana [comprovada pelo documento anterior], indicando os seguintes locais de sepultamento:

Suzana [mãe] na Quadra particular sepultura perpétua no. 224

Helena [filha] Q Geral 2 sepultura 2428

Jacob [filho] Q Geral 3 sepultura 3234

João [filho] Q Geral 5 sepultura 1403

Martin Hummel [pai] Q Geral 10 sepultura 1075.

Maria Wolf [sem no. de Quadra] sepultura no. 328.

As interpolações são minhas. 

Maria Magdalena Wolf e Martinho Hummel (Filho), como casal ou individualmente, sendo padrinhos de batismo e testemunhas de casamentos: esses apadrinhamentos foram bem numerosos e indiciam a liderança familiar e social do casal, em especial no interior do grupo de imigrantes sediados em RCL e redondezas: 

–Em RCL, Livro de Batismos de junho de 1865 a jan de 1869, imagem 153, Martinho Hümel (sic) e Magdalena Wolf em novembro de 1868, dia ilegível, de batismo de Martinho, de 21 dias, filho de João Leister e Sophia Leister, registro claramente assinado desta vez pelo vigário padre Flamínio Alvares Machado de Vasconcelos. 

–Em RCL, Livro de Batismos de jan de 1869 a março de 1873, imagem 95, Martinho Hümmel e sua mulher Magdalena Woll (sic = Wolf) em 8-6-1871 de batismo de Magdalena, de 26 dias, filha de José Wolf e sua mulher Elisa Heig, sendo José cunhado de Martinho e irmão de Magdalena Wolf, e Elisa, cunhada. 

–Em RCL, Livro de Batismos de jan de 1869 a março de 1873, imagem 102, temos Martinho Hümmer (sic) e sua mulher Magdalena Volf em 30-7-1871 como padrinhos de batismo de Martinho de 3 dias, filho de João e sua mulher Catharina, com os sobrenomes praticamente ilegíveis, portanto, ainda sem identificação. 

–Em RCL, Livro de Batismos de jan de 1869 a março de 1873, imagem 107, Martinho Hümmer (sic) e sua mulher Magdalena Volf em 3-9-1871 como padrinhos de batismo de Magdalena, de 42 dias, filha de Roberto Brille (Sic) e sua mulher Margarida Volf, no caso Margarida Wolf sendo sua cunhada por ser irmã de sua mulher Magdalena Wolf, e Roberto Brill, seu marido. 

–Em RCL, Livro de Batismos de jan de 1869 a março de 1873, imagem 131, temos Martinho Hümmel e sua mulher Magdalena Volf em 26-2-1872 padrinhos de batismo de Martinho, de 8 dias, filho de Fermino José de Lima e sua mulher Alexandrina Correa da Silva. 

–Em RCL, Livro de Batismos de jan de 1869 a março de 1873, imagem 141, temos Martinho Hümmel e sua mulher Magdalena Volf em 2-5-1872 padrinhos de batismo de João Martinho, de 4 dias, filho de João Krättili (sic) e sua mulher Maria Hummel, sendo Maria irmã de Martinho e João seu cunhado. 

–Em RCL, Livro de Batismos de jan de 1869 a março de 1873, imagem 131, temos Martinho Hümmel e sua mulher Magdalena Volf em 9-6-1872 padrinhos de batismo de Martinho, de 2 dias, filho de Conrado Iost e sua mulher Elizabeth Viscel (sic), seria Vitzel? 

–Em RCL, Livro de Batismos de jan de 1869 a março de 1873, imagem 176, Martinho Hümmel e Elisabeth Volf em 25-12-1872 são padrinhos de batismo de Maria de 18 dias, filha de Henrique Volf e sua mulher Maria Volf, todos irmãos ou cundaos de Magdalena Wolf, que desta vez não é madrinha. 

–Em RCL, Livro de Batismos de out 1877 a set 1881, imagem 14, registro em 2-4-1877 de batizado de Magdalena, de 30 dias, filha de Jacob Heblig e Bàrbara [Lebeis] Heblig, sendo padrinhos Martinho Hümmel (Filho) e sua mulher Magdalena Hümmel, que seguindo costume antigo deu nome à afilhada. 

–Em RCL, Livro de Batismos de out 1877 a set 1881, imagem 26, registro em 19-8-1877 de batizado de Martinho, de 2 meses, filho de Jorge Hungel e Carolina Hungel, mas deve ser Hunger, sendo padrinhos Martinho Hümmel (Filho) que deu o nome ao bebê, e sua mulher Magdalena Volf; 

–Eem RCL, Livro de Batismos de out 1876 a set 1881, imagem 69, registro de batizado em 22-3-1879 de João, de 20 dias, filho de Jorge Huchger e Carolina Huchger, mas deve ser Hunger, sendo padrinhos Martinho Hümmel e Magdalena Wolf. 

–Em RCL, Livro de Batismos de out 1876 a set 1881, imagem 74, Martinho Hümmel e sua mulher Magdalena Hümmel são padrinhos em 31-5-1879, do batizado de Martinho, de 5 dias, filho de Crispim Zinsly e Magdalena Zinsly. 

Destaque para a participação como testemunha no casamento misto (em RCL, Livro de Matrimônios de maio de 1876 a jan de 1882, imagem 32), que aconteceu em 9-8-1879, “na sacristia da Matriz, retiradas as imagens e proferido o juramento pela parte acatólica” (a noiva protestante Maria Fast) prometendo”, entre outros atos, “nunca tentar remover seu conjunge (o católico Júlio Râmes) de sua fé Católica Apostólica Romana” e educar os filhos como católicos [o texto detalha outros elementos do juramento]. Júlio Râmes era natural da Alemanha e filho de José Râmes e Catharina Râmes, e Maria Fast era natural da Prússia e filha de Fredrico Fast e Anna Fast. Ambos eram fregueses da paróquia local. As testemunhas foram Martinho Hummel Filho e Nicolás Vast, mas mais provavelmente Yost/Iost. 

–Em RCL, Livro de Batizados out 1876 a set 1881, imagem 114, registro do batizado em 19-10-1880 de Magdalena, de 29 dias, filhq de Francisco Müller e Conegundes Müller, sendo padrinhos Martinho Hümmel e Magdalena Volf, sempre dentro do universo dos irmãos, cunhados e concunhados dos bebês. 

–Em RCL, Livro de Batizados out 1876 a set 1881, imagem 127, registro do batizado em 19-1-1881 de Martinho, de 1 dia, filho de casal de brasileiros, sendo padrinhos Martinho Hümmel e sua mulher Magdalena Volfe (sic). 

–Em RCL, Livro de Batizados de out 1876 a set 1881, imagem 153, registro do batizado em 28-8-1881 de Magdalena, de 10 dias, filha de João Müller e Elisa Wolf, sendo padrinhos Martinho Hümmel e Magdalena Wolfa (sic), de quem eram irmã e cunhado. 

Em RCL, Livro de Batismos de set 1881 a junho 1887, imagem 22, registro em 12-4-1882 de batizado de Martinho de 8 dias, filho do casal Jorge e Elisabeth Hebling, sendo padrinhos Martinho Humel e Magdalena Humel (sic) sua mulher. Martinho dá seu nome ao bebê. 

–Em RCL, Livro de Batizados de set 1881 a junho 1887, imagem 11, em 8-12-1881batizado de Martinho, com 12 dias, filho de Jorge Iesdolf corrigido para Hilsdolf e Maria Helsdof, sendo padrinhos Martinho Humel e Miquelina Hummel. Esta aparece pela primeira vez, ou melhor, certamente Miquelina é Magdalena, justamente o nome da mulher de Martinho Filho, num equívoco do escrevente. 

–Em RCL, Livro de Batizados de set 1881 a junho 1887, imagem 40, em 4 ou 14-11-1882 batizado de Sebastina de 13 dias, filha de brasileira e pai incógnito, sendo padrinhos Martinho Humel e Margarida Hummel. [Li este nome pela primeira vez em outro batizado, mas ela estava na condição de mãe: em RCL, Livro de Batismos de set 1881 a junho de 1887, imagem 17, registro em 15-2-882 do batismo de Sebastião de 8 dias, filho de Margarida Humia (sic), sendo padrinhos Antonio Pires e Sebastiana Maria de Jesus, representados por José Rodrigues da Silva]. 

–Em RCL, Livro de Matrimônios de Jan 1883 a maio 1885, imagem 30, em 25-8-1883, temos registro de casamento c. 11 hs da manhã, de Valentim Roimes e Maria Makart, provavelmente os dois sobrenomes “inventados” pelo escrevente, interessante porque além das assinaturas do padre e das testemunhas Carlos Lambak e João Müller, moradores da cidade “que sei serem os próprios”, temos as assinaturas de Carlos José Mackert e Martinho Hummel Filho, que não são justificadas. Por hipótese, como os contraentes tinham mais de 18 anos e não eram órfãos, deve se tratar de uma situação de casamente entre católicos e a-católicos, que sempre exigia mais “garantias” para ser aceito pela Igreja Católica, na época. Anexo xérox do assento. 

–Em RCL, Livro de Batismos de jan 1883 a julho 1886, imagem 55, em 5-1-1884 Martinho Humel Filho e Magdalena Wolf são padrinhos de Martinho (nasc em 14-11-1883), filho de Henrique Volf e Maria Wolf, provavelmente o irmão Ulrich e cunhada de Magdalena. 

–Em RCL, Livro de Batismos de jan 1883 a julho 1886, imagem 83, em 6-7-1884 Martinho Hummel Júnior e sua mulher Maria Magdalena Hummel são padrinhos de batismo de Alfredo (nasc em 11-6-1884), filho de Oskar e Maria Schurïg. 

Em RCL, Livro de Batismos de jan 1883 a julho 1886, imagem 107, em 14-12-1884 Martinho Hummel e sua mulher Magdalena Wolf são padrinhos de batismo de Herculano, bebê de casal brasileiro. 

–Em RCL, Livro de Matrimônios de Jan 1883 a maio 1885, imagem 87, registro de casamento em 31-12-1884 c. 12 hs, de Luiz Volt e Marianna Wolf, ambos solteiros e naturais de RCL, e com 25 anos de idade; ele filho de João Volt e Isabel Valt (SIC), ela filha de João Wolf e Ana Elisa Wolf, sendo testemunhas Martinho Hümmel Filho e João Guignes ou Guigens. A noiva era sobrinha conhecida de Martinho e o noivo, após uma análise acurada acabou por ser identificado como Luiz Vollet, aparentado com os Hidorf-Hummel. 

–Em RCL, Livro de Matrimônios de Jan 1883 a maio 1885, imagem 88 registro de casamento em 12-1-1885, c. 11 hs da manhã, de Edmundo Betholdo e Ana Hissmand (+), ele nat da Alemanha com 27 anos; ela natural de RCL, e com 24 anos de idade, filha de Adão Hismand e Ana Hismand (sic), sendo testemunhas Martinho Hümmel Filho e Adão Hismand, sendo que o padre escreve Adão Hismand e a testemunha escreve Hissrnauer Filho. 

Em RCL, Livro de Batismos de jan 1883 a julho 1886, imagem 129, em 19-5-1885 Martinho Hummel e sua mulher Magdalena Hummel são padrinhos de batismo de Martinho (nasc a 27-4-1885) no sítio [e não na cidade], filho de João Rigo e Elisa Rigo. 

–Em RCL, Livro de batismos de abril 1889 a fev de 1890, imagem 3, em 7-4-1889 batizado de Magdalena, de 15 dias, filha de Manoel e Catharina Munir Feijó (será isso ???), sendo padrinhos Martinho Hümmel Filho e Magdalena Hummel. 

–Em RCL, Livro de batismos de abril 1889 a fev de 1890, imagem 59, em 31-8-1889 batizado de Martinho, nascido aos 9-8-1889, filho de Fernando Leopoldo e Ana Leopoldo, sendo padrinhos Martinho Hümmel Filho e Magdalena Hummel. 

–Em RCL, Livro de batismos de fev 1890 a maio 1891, imagem 188, Martinho Hummel e Maria Magdalena Hummel foram padrinhos de batismo em 18-4-1891, de Martinho, “nascido em agosto de 1876 ou 1886, ilegível”, no “Sítio Rio de Cabeças”, filho de Silbuschimidt (??) e Antonia Carolina de Morais. Registro ao que parece recuperado de uma cerimônia antiga e inserido nesse Livro. 

–Em RCL, Livro de Batismos de junho 1891 a agosto 1893, imagem 38, batismo em 20-9-1891, de Martinho (*nasc 12-8-1891), filho de Guilherme Leonardo e Maria Stein ?, sendo padrinhos Martinho Hummel e Magdalena Hummel. 

–Em RCL, Livro de Batismos junho 1891 a agosto 1893, imagem 162, nova participação de Martinho Hümel (sic) e Magdalena Humel (sic) como padrinhos em 27-1-1893, do batizado de Isaura, *14-1-1893, filha de João e Marcolina Klainer (sic). 

–Em RCL, Livro de Batismos junho 1891 a agosto 1893, imagem 205, participação de Maria Magdalena Humel (sic) em companhia de Júlio Miller como padrinhos de batismo em 16-7-1893, de Frieda, *16-3-1893, filha de Rodolpho e Elisa Deising/Diosing. 

–Em RCL, Livro de Matrimônios de junho de 1892 a maio de 1900, imagem 59, em 30-11-1893, Martinho Hummel e João Kapp são Testemunhas de João Batista Kapp (? – ?), filho de Mathias Kapp e Magdalena Kapp, solteiro, natural de RCL, no casamento com sua prima Catharina [Kapp] Emerich, filha de Pedro André Emerich e Catharina Kapp, solteira, nat de RCL. 

–Em RCL, Livro de Matrimônios de junho de 1892 a maio de 1900, imagem 69, em 6-10-1894, Martinho Hummel e João Müller são padrinhos da sobrinha Anna Müller, filha de João [Ignácio] e Elisa [Wolf] Müller com Emílio Horschutz, filho de Antonio e Maria Horschutz. 

–Em RCL, Livro de Matrimônios de junho de 1892 a maio de 1900, imagem 72, em 10-11-1894, Martinho Hummel e José Bril (sic) são padrinhos dos sobrinhos Jacob Wolf e Elisabeth Bril. 

Em RCL, Livro de Matrimônios de junho de 1892 a maio de 1900, imagem 75, em 12-1-1895, Martinho Hummel e Christiano Zinsly são testemunhas do casamento com dispensa do impedimento de consanguinidade de 3º. grau, de João [Teodoro Witzel] Helmeister (*1865 – +?), filho de Valentim Helmeister e Margarida Witzel; com Maria [Wolf] Bril (*1869 – +?), filha de Roberto Bril e Margarida Wolf. 

Em RCL, Livro de Matrimônios de junho de 1892 a maio de 1900, imagem 112, em 31-10-1896, Martinho Hümmel e Phelipp Haunger (talvez Unger/Hunger) são testemunhas do casamento de Pedro Morelli (na verdade ilegível), natural da Alemanha, pais já falecidos; com Maria Francisca Capp, [de 19 anos], natural de RCL, fiha de Mathias Capp e Magdalena Capp. 

–Em RCL, Livro de Batismos de março de 1897 a junho de 1899, imagem 33, em 15-3-1897 Martinho Humel e Magdalena Humel (sic) são padrinhos de batismo de Martinho, de 5 meses, filho de Carlos e Anna Gaidies (sic, mas provavelmente está errado). 

–Em RCL, Livro de matrimônios de junho 1892 a maio 1900, imagem 145, em 8-10-1898: Margarida Maria Vollet, solteira, filha de Bento Vollet e Maria Hellisdorfe Vollet; se casa com José Hellisdorf, solteiro, filho de Jorge Hellisdorfe e Maria [sabenmos que é Baungartner] Helisdorf, sendo testemunhas Joaquim Hellisdorf e Martinho Hummel. Mais endogâmico impossível: Margarida Maria era neta e seu noivo José, sobrinho de João Hilsdorf; provavelmente Joaquim era um tio, irmão da mãe dela Maria, e Martinho, sogro de outro tio dela, Jorge. 

–Em RCL, Livro de Batismos de março de 1897 a junho de 1899, imagem 139, batizado de Martinho com 1 mês de vida, em 31-10-1898, sendo pais Otto e Joanna Kristen (mas sujeito à confirmação), e padrinhos Martinho Humél e Maria Magdalena Humél (sic). 

–Em RCL, Livro de Batismos de março de 1897 a junho de 1899, imagem 181, batizado de Maria Magdalena * 7-3-1899, na Matriz de RCL, em 2-4-1899, sendo pais o casal Emílio e Anna Herchitz, que não conseguimos identificar, e padrinhos Martino (sic) Humer e sua mulher Dona Maria Magdalena Humer (sic). 

–Em RCL, Livro de Matrimônios de junho de 1892 a maio de 1900, imagem 161, em 27-5-1899, Martinho Hümer (SIC) e Frederico Henchier?/Escher? são testemunhas de Elisa Wolf, filha de José Wolf e Elisa Wolf (+), de 23 anos de idade, que se casa com Francisco Hïelhhmier???, de 25 anos, filho de Júlio Höchlim?? (+) e Maria Hölhmea??; ambos solteiros e naturais de RCL. Exceto os sobrenomes nossos conhecidos Wolf e Hümmel, os demais parecem “inventados”, tal a confusão, e não pudemos reconhecê-los! 

–Em RCL, Livro de Batismos de junho de 1899 a abril 1901, imagem 70, em 11-11-1899 batizado de Maria, de 1 mês, filha de João Adolpho Lobo e Catharina Lobo, que sabemos são João Adolpho Löeb e sua mulher Catharina Hümmel Löeb, sendo padrinhos os avós maternos da bebê, Martinho Hümmel (sic) e Maria Magdalena, que sabemos era Wolf em solteira. 

–Em RCL, Livro de Matrimônios de junho de 1892 a maio de 1900, imagem 191, em 2-12-1899, Martinho Humer (SIC) e Augusto Avelino são testemunhas de José Wolfi (sic), filho de José e Elisa Wolfi, de 26 anos de idade, que se casa com sua prima Christina Brill, de 20 anos, filha de Roberto Brill e Margarida Wolf Brill; ambos naturais e fregueses de RCL. O pai de José, José Wolf, e a mãe de Christina, Margarida Wolf Brill, eram irmãos. Martinho era casado com Magdalena Wolf, irmã de José e Margarida. 

–Em RCL, Livro de Matrimônios de maio 1900 a janeiro 1908, imagem 46, em 4-6-1902, sendo testemunhas o tio materno Martinho Hümmel e ?? Batista Brialini (mas este nome não é confiável), ocorreu o casamento de Antonio Teixeira de Castro Magalhães, de 31 anos, filho de pais brasileiros, com Anna Brell, com 26 anos, filha de Roberto Brell [mas é Hilsdorf Bïll] e Maria Borff [mas é Wolf] Brill [mas é Bïll], alemães, sendo a noiva de RCL. 

–Em RCL, Livro de Batismos de março a novembro de 1905, imagem 35, temos em 4-6-1905 o batizado de Alcides, de 5 meses, filho de pais brasileiros, sendo padrinhos Martinho Hume e D.Magdalena Hume sic, mas sabemos que são Martinho Hummel Filho e Maria Magdalena Wolf Hummel. 

–Em RCL, Livro de Matrimônios de maio de 1900 a janeiro 1908, imagem 183, em 20-7-1907, Martinho Hummel e William Jasa?? Holdsky?? (não conseguimos identificá-lo), são testemunhas do casamento de Antonio Capretz, filho de André Capretz e Maria [Hainz] Capretz, de 27 anos, com Antonia Leopold, de 26 anos, filha de Fernando Leopoldo e ?? Schmdt sic; ambos naturais e fregueses desta paróquia. Leopoldo poderia ser alternativamente Lithold? Pessoa bem conhecida no grupo dos imigrantes alemães da cidade, o padrinho Martinho era sogro de Adão Capretz, um irmão do noivo. 

–Em RCL, Livro de Batismos de fev 1909 a jan 1910, imagem 28, temos em 27-5-1909 este evento que merece destaque, pois se trata de batismo de uma jovem, que abandonara a religião protestante, talvez como vimos em outras manifestações, como requisito pré-casamento, e também pelo sobrenome dela que indica parentesco com o marido da filha Christina Hummel, Jorge Freÿ Hilsdorf: batismo de Maria Augusta Fraÿ sic mas é Freÿ, “com 16 anos, que abjurou a religião protestante vindo a receber o batismo e professar a religião Católica, Apostólica e Romana, filha de Jacob Fraÿ e Paulina Fraÿ, sendo padrinhos Martinho Hummel (Filho) e Elízia Hummel [pai e filha]. 

— Em RCL, Livro de Batismos de fev 1909 a jan 1910, imagem 30, temos em 30-5-1909 o batismo de Maria Magdalena, nascida aos 30-12-1908, filha de pais italianos, sendo padrinhos Martinho Hummel (Filho) e Maria Magdalena Hummel. 

–Em RCL, Livro de Batismos de maio 1910 a maio 1911, imagem 14-15, temos em 12-6-1910 o batismo de Martha, *10-3-1910, filha de José Brunisck e Maria Brunisck, sendo padrinhos Martinho Hummel (Filho) e Maria Magdalena Hummel.

 

FILHOS DO CASAL MARTINHO HÜMMEL (Filho) E MARIA MAGDALENA WOLF:

Casados em 1866, pela memória familiar foram 7 os filhos de Martinho Hummel e Maria Madalena Wolf: Cristina c/c Jorge Hilsdorf; Catharina c/c J. Adolfo Lobbe; Eliza c/c Walter Junqueira; Margarida; Martinho Filho (na verdade Neto); Maria c/com Adam Capretz; e João (+). Mas a conta não fecha: nessa lista faltam os nomes de Helena (+) e Jacob (+), revelados acima; de Maria Magdalena apontada pela internet + AO do APRC; e ainda o primeiro Martinho, talvez falecido prematuramente, de quem não se fala, mas revelado em um dos Livros de Batismos de RC durante a pesquisa.    

Tenho FOTO de Martinho Hummel (Filho) COM 2 FILHAS, uma delas é Maria, futura sra. Adão Capretz, que está de branco, e a outra, que está de vestido escuro (seria luto?) quem é? Foto sem data, com identificação na legenda por membro da família Capretz, de cujo site na internet copiei as fotos que acompanham este texto:

Foto sem data de Martinho Hümmel (FILHO) e suas filhas Maria (*1882 – +?) e outra não identificada. (Site da família Capretz).

 

FILHOS LOCALIZADOS DE MARTINHO E MAGDALENA:

(I).3.1—Filho MARTINHO [Wolf] HÜMMEL (*c.11-1-1868 – +?): pelo RCL, Livro de Batismos de junho 1865 a jan 1869, imagem 114, batizado na Matriz local em 15-1-1868 de Martinho, de 5 dias, portanto nasc. a c.11-1-1868, filho de Martinho Hümel e Magdalena Wolff (sic), sendo padrinhos Martinho Humel e Maria Humel, fregueses desta paróquia. Este filho nunca é citado, deve ter falecido prematuramente. Todos os sobrenomes Hümmel foram grafados Humel. O padrinho é o avô paterno do bebê MARTIN HÜMMEL, PIONEIRO DE IBICABA, a quem dá o nome, e minha hipótese para a madrinha é a tia Maria Hummel, irmã mais velha do pai do bebê. 

(I).3.2—Filha CRISTINA [Wolf] HÜMMEL (*c. 20-10-1869 em RCL e + 1-12-1963, em Leme, SP): nossa avó paterna. Reunimos aqui a sua documentação pessoal. Dados do seu registro de batismo indicam (em RCL, Livro de Batismos de janeiro 1869 a março 1873, imagem 28), em 31-10 1869 pelo vigário da Matriz Flamínio ilegível, deu-se batismo de Cristina (sic, todo mundo grafa Christina!) de 11 dias [nasc. portanto em 20-10-69], filha de Martinho Hummel e Magdalena Volve, sendo padrinhos José Volve e Christina Volve (sic, mas o correto é Wolf). Os padrinhos como era costume são da família materna e a bebê leva o nome da madrinha, a qual era provavelmente uma tia materna, justamente de nome Christina. O padrinho José Wolf é seguramente outro tio materno, irmão mais velho de Magdalena e de Christina Wolf. 

Casada em 1888 segundo a família, aos 19 anos, com Jorge Hilsdorf. Pais de 13 filhos nascidos em Leme, que já foram descritos em genealogia própria na Parte II, que trata do ramo Hilsdorf, e que são apenas elencados a seguir: 

= MARTINHO HUMMEL HILSDORF casado com Emilia Castilho Rivera

= MARGARIDA (MATIA) HILSDORF casada com João Dagnone

= GUILHERMINA (MINA) HILSDORF casada com Conrado Hebling

= OLÍVIA HILSDORF, solteira

= JOSÉ HUMMEL HILSDORF, casado com Olga Fadul

= AUGUSTO HILSDORF, casado com Ana Paulina Hubner

= MARIA HILSDORF, casada com Salvador Muoio

= WALDOMIRO HILSDORF, casado com Maria Rosa Lustri

= SYLVIO HILSDORF, casado com Emília Dagnone

= ANTONIO HILSDORF, casado com Lúcia Moraes

= PEDRO HILSDORF, casado com Eliza Beta Lustri

= JORGE HILSDORF JUNIOR, casado com Maria Coelho

= MÁRIO HILSDORF, casado com Nair Spedo. 

Mais recentemente, localizamos o registro de casamento de Jorge e Christina (em RCL, Livro de matrimônios de fev 1888 a junho de 1892, imagem 59-60), feito pelo vigário colado Elisiário Paulino Bueno, dizendo que em 27-10-1888, na matriz local, às 18:00 horas, sendo testemunhas Jorge Hebling e Jacob Germann, ocorreu o casamento de Jorge Helisdorf, de 28 anos, filho legítimo de João Helisdorf e Margarida Helisdorf; com Christina Hümmel, de 19 anos, filha legítima de Martinho Hummel e Magdalena Hummel, ambos naturais e fregueses da paróquia. O registro grafa Helisdorf para Hilsdorf e Hummel para Hümmel. A data de 27-10 foi bastante concorrida, pois na matriz se realizaram outros casamentos, um às 9:00 horas, e 5 outros às 11 hs da manhã, e à noite, c. de 20:00, mais um foi realizado na Igreja da Santa Casa de Misericóridia da cidade. Fiquei surpresa com os padrinhos: representam as respectivas famílias de origem do casal, mas de forma indireta. Jacob Germann refere provavelmente o marido de uma irmã da mãe da noiva, a tia e madrinha Christina Wolf, que lhe deu o nome no batizado, como vimos acima. Sabemos que Jacob e Christina se casaram em 1873, ocasião em que o pai de Christina Hümmel –Martinho Hümmel Filho – foi uma das testemunhas. Jorge Hebling, por sua vez, pode indicar o irmão mais novo de Conrado Hebling, este casado desde 1862 com Yzabel Hilsdorf, uma das irmãs de João Hilsdorf, pai de Korge, o noivo. Todos os citados eram moradores de Rio Claro, com exceção do casal Yzabel e Conrado, que viviam em Piracicaba. Sabemos que Adão Hebling, o irmão mais velho de Conrado Hebling também morador de RCL, tinha um filho nascido em 1867, com o mesmo nome do tio Jorge Hebling, portanto mais próximo geracionalmente do noivo Jorge Hilsdorf, mas nossa hipótese vai para os padrinhos mais velhos, escolhas geralmente não dos noivos, mas das famílias ampliadas dos pais. 

Por ocasião do falecimento dela, aos 94 anos de idade, meu pai, que era seu filho caçula, escreveu um pequeno texto em sua memória (“Jornal de Piracicaba”, 3-12-1963), onde dizia que ela foi “uma mulher forte, porém bondosa, carinhosa, complacente, resignada, suportando com galhardia suas dores e pesares, mas rindo contente nas suas alegrias”. Ele se lembrava certamente do sofrimento materno com as mortes prematuras de filhos e outros parentes em epidemias de tifo que assolaram a cidade, da participação de filhos na Revolução de 32, e do acidente com arma de fogo que atingiu o marido quando descalçava as botas, vindo do sítio, e como ela foi longamente importunada pelo delegado local…como suspeita de atentado! Minha avó Christina sabia ler e escrever (se não estou enganada, também no gótico alemão), mas não achei referências de vida escolar para ela. Recordo que adorava ameixa preta seca e sempre ganhava de presente uma lata de 20 quilos, que mantinha guardada no guarda-roupa do seu quarto, e não na despensa familiar! Como se pode ver pela foto abaixo, manteve os cabelos castanhos até o final da vida. E lembro dela aos 90 anos, fazendo suspirinhos, batendo de uma vez 20 claras em neve e mais o respectivo peso em açúcar, com a tigela presa pelos joelhos, batedor em espiral e tigela que seriam peças inglesas remanescentes do seu enxoval de casamento (segundo me diziam, mas pode ter sido uma brincadeira com as crianças curiosas).

Cristina Hümmel Hilsdorf cerca de 1960, em sua casa em Leme. O olhar direto é o mesmo do seu retrato de 20 anos.

  

(I).3.3—Filha CATHARINA [Wolf] HÜMMEL (*c. 20-10-1871 em RCL e + ?): Pelo RCL, Livro de Batismos de jan 1869 a março de 1873, batizada em RC em 22-10-1871, com 2 dias, nascida, portanto, aos 20-10-1871, sendo filha de Martinho Hümmel e sua mulher Magdalena Volf, e sendo padrinhos os tios João Mayer e Catharina Heirett?????, mas que lemos como Catharina [Hummel] Mayer, sua mulher, esta a irmã mais nova de Martinho, nascida em 1846, dando o nome à sobrinha-afilhada, como era praxe. 

Pela certidão civil de casamento (Cartório do registro civil de RCL), essa Catharina, filha de Martinho Hummel (Filho) e Maria Madalena Wolf Hummel, solteira, natural e residente com os pais em RCl, casou-se aos c.19-20 anos de idade, em 6-7-1891, na casa dos pais na rua 4, com João Adolpho Löbbe ou Loeb/Loebbe (*1868, em Hamburgo, Alemanha – +antes de 24-12-1918), com 23 anos, solteiro, lavrador, natural de Hamburgo, Alemanha, filho de Henrique Löbbe (+) e Thereza Löbbe, e morador na ocasião do casamento em São Carlos do Pinhal. Foram testemunhas: Jacob Germann, de 42 anos, comerciante em São Carlos do Pinhal; e Carlos Augusto Heiland, de 35 anos, marceneiro em Rio Claro. 

O registro eclesiástico confirma esses dados, com algumas variações que atribuo a dificuldades na escrita do escrevente: em RCL, Livro de Matrimônios de fev de 1888 a junho de 1891, imagem 192, “em 14-7-1891 se casaram na Matriz local, sendo testemunhas Antonio Joaquim de Carvalho e Augusto Carlos, [o noivo] João Adolpho Lobe, filho de Henrique Lobbé e Thereza German; com [a noiva] Catharina Hummel, filha de Martinho Hummel e Magdalena Hummel”. Thereza Germann, a mãe do noivo, pode corresponder a uma irmã do padrinho Jacob, por sua vez casado com uma irmã (Christina) da mãe da noiva Magdalena Wolf, isto é, a noiva tinha uma tia casada com um tio do noivo, resultando num parentesco estreito entre eles, ainda que não de sangue. 

Filhos localizados do casal Catharina e João Adolpho: eram lavradores em Jaboticabal em 1897, por ocasião do nascimento do filho Antonio Adolpho, em Rio Claro. Não sabemos, porém, se é o primogênito: segundo relatos familiares tiveram ainda Maria e Waldomiro. O filho Klaus citado acima não é mais referido (talvez por equívoco na informação ou falecimento prematuro, não sabemos). 

(I).3.3.1.ANTONIO ADOLPHO [HÜMMEL] LÖBBE (1897): Retomamos na íntegra o registro civil já apresentado acima (APHRC), para ter mais detalhes: Nascimento de Antonio Adolpho [Hümmel] Löbbe, em 9-12-1897, filho legítimo de João Adolpho Löbbe e Catharina Hümmel Löbbe, lavradores, residentes em Jaboticabal, nascido na casa do avô materno Martinho Hummel, em Rio Claro, na rua 4, no. 71. Este foi o declarante do nascimento, em 11-12-1897, acompanhado das testemunhas Virgílio Dantas e Joaquim Augusto de Oliveira, todos residentes em Rio Claro. Antonio Adolpho faleceu em 17-10-1964. Recentemente localizamos o registro de batismo de Antonio Adolpho, batizado apenas como Antonio em 12-12-1897, em RCL (em RCL, Livro de Batismos de março de 1897 a junho de 1899, imagem 84) aos 3 dias, filho de João Adolpho Lobo e Catharina Lobo, sendo padrinhos os avós maternos: Martinho Humel e Magdalena Humel (sic para tudo). 

(I).3.3.2.MARIA [HÜMMEL] LÖBBE (1899): esta filha Maria, apelidada Nenê, foi localizada (em RCL, Livro de Batismos de junho de 1899 a abril 1901, imagem 70), pelo seu batizado: em 11-11-1899, com 1 mês, filha de João Adolpho Lobo e Catharina Lobo, sendo padrinhos os avós maternos da bebê, Martinho Hümmel (Filho) e Maria Magdalena [Wolf] Hümmel. Segundo informações familiares, casou-se com João Wickmann. 

(I).3.3.3.MARIA MAGDALENA [HÜMMEL] LÖBBE] (1899): Não sabemos também se é da filha Maria acima o seguinte efetivo registro de casamento, pois a data de nascimento tem correspondência, mas como fatores negativos falta-lhe o segundo nome, Magdalena, que aparece no registro, e claro, o sobrenome do marido é outro! Temos em RCL, Livro de Matrimônios de maio 1916 a out 1919, imagem 121, na igreja matriz local, em 24-12-1918, diante das testemunhas Horácio de Campos e Armando Löbbe, o casamento de Benedicto Solenave ou Salenare, de 23 anos, filho de Gastão Salenave e Olímpia de Campos Salenave, com Maria Magdalena Löbbe, filha de João Adolpho Löbbe(+) e Catharina Hummel Löbbe, de 19 anos, nascida em Jaboticabal e moradora em RCl. Então, seria o caso de uma segunda filha, também nascida no ano de 1899? Ficam portanto, as duas entradas: de uma filha Maria [Nenê], e de outra filha Maria Magdalema (esta homenageando a avó, explicitamente), no aguardo de comprovações. 

(I).3.3.4.WALDOMIRO [HÜMMEL] LÖBBE (?). 

Apadrinhamentos de Catharina Hümmel e João Adolpho Loeb: 

–Em Em RCL, Livro de Batismos de julho de 1896 a março de 1897, imagem 26, temos em 19-2-1896 batizado de Isaura, de 2 meses, filha de Manuel Muniz Feijó e Catharina Feijó, sendo padrinhos João Adolpho Lebe e Catharina Lebe, sic, mas = Löbbe. [Temos algumas informações sobre o casal de pais: Manuel Feijó e Catharina Schendes (sic) Feijó batizaram em 19-11-1893 na matriz de RCL a filha Julieta, * 23-9-1893, sendo padrinhos um casal brasileiro; e por sua vez Manuel Feijó e Catharina Chendes (sic) foram padrinhos na mesma Matriz em 10-10-1894, de Maria, com 40 dias, filha de Henrique e Guilhermina Raiffe (sic), em RCL, Livro de batismos de agosto de 1893 a abril de 1897, imagens respectivamente 19 e 70]. 

OUTRO:João Adolpho Löbbe e Catharina Hümmel Löbbe, ele com c. 30 anos e ela com c. 27 anos de idade, serão padrinhos da sobrinha Olívia Hümmel Hilsdorf (*28-10-1.898 pelo registro familiar e *27-10-1898 pelo registro de batismo – e +3-3-1984, sempre em Leme), batizada na Igreja Matriz de Leme em 25-12-1898, filha de Christina Hümmel e Jorge Hilsdorf. O vigário, muito desatento, registrou o nome da mãe como Margarida, de fato o nome da irmã mais velha da bebê, que na ocasião tinha 3 anos de idade, e também que todos os envolvidos eram “desta paróquia” de Leme, o que não era verdade, pois o casal Löbbe era morador de São Carlos do Pinhal (ou ainda de Jaboticabal)! Na verdade, não sabemos se foi distração ou o vigário quis “simplificar” o registro (Leme, Livro de Batismo, out 1895 a julho 1904, imagem 53, assinado pelo cônego Angelo Alves d’ Assumpção).

Apadrinhamento de Catharina Hümmel Loeb com o filho Antonio Adolpho [Hummel] Loeb: em RCL, Livro de batismos de junho de 1914 a junho de 1916, imagem 19, foi localizado o registro de batismo em 5-9-1914 de Juracÿ, de 1 mês e meio, filho de ?? Ferreira e Sebastiana Muniz Feijó, sendo padrinhos Antonio Adolpho Libes e Catharina Hummel Libes, ou seja, Loeb ou Löbbe, e se as datas estão corretas, o filho com cerca de 17 anos (sendo o pai João Adolpho já falecido?). A mãe deve ser outra das filhas de Manuel Muniz Feijó, com quem os Hummel-Löbbe tinham relacionamento. 

 

(I).3.4—Filha SUZANA [Wolf] HÜMMEL (*c. 26-1-1874 – +21-6-1875): incluída no rol segundo as informações de RCL, Livro de Óbitos agosto 1869 a set 1875, imagem 223, em 21-6-1875, que registra o falecimento de Suzana (homenagem à avó paterna Suzana Deresthadt), de 16 meses, filha de Martinho Hummel e Magdalena Volf (sic). Mais recentemente, localizamos o seu registro de batismo, em RCL, Livro de Batismos de abril de 1873 a out de 1876, imagem 50, de Suzanna, de 7 dias, batizada em 1-2-1874, portanto nascida c. 26-1-1874, sendo filha de Magdalena Wolf e Martinho Hümmel (filho), e padrinhos os avós paternos Martinho Hümmel e Martinha sic Suzanna!!    

(I).3.5—Filha [MARIA] ELISA [Wolf] HUMMEL (*c. 5-12-1875 – +?): Pelo RCL, Livro de Batismos de abril 1873 a out 1876, imagem, 161, temos em 12-12-1875, na matriz local, o batizado de Elisa, de 7 dias, nascida, portanto, c. 5-12-1875, filha de Martinho Hümmel (Filho) e de Magdalena Volf, sendo padrinhos João Miller (sic, o correto é Müller) e Elisa Volf, ou seja, a irmã de Magdalena e o marido, João Francisco Ignácio Müller, tios da bebê Elisa Hümmel, a quem a madrinha deu o nome. A identificação dessa Elisa Hummel é corroborada por outros documentos, até numerosos, mas ainda temos incertezas a seu respeito. 

Apadrinhamentos de que participou:

em RCL, Livro de Batismo de junho de 1891 a agosto de 1893, imagem 59, ainda adolescente, aos c. de 16 anos, ela batiza em companhia de João Batista do Espírito Santo, em 6-12-1891, a bebê Eliza, nascida em 12-6-1891, filha de Francisco e Agnes Borthievna (sic), a quem dá seu nome, segundo a tradição; 

OUTRO:em RCL, Livro de Batismos de julho de 1896 a março de 1897, imagem 94, encontramos o batismo em 20-12-1896 de Fernando, *2-12-1896, sendo pais Fernando e Anna Leopoldo e padrinhos os irmãos Martinho Hummel Filho e Elisa Hummel, com respectivamente 19 e 21 anos, e sabemos que os Leopoldo são por sua vez parentes do marido da irmã Maria Hummel; 

OUTRO:em Leme, Livro de Batismos out 1895 a julho 1904, imagem 134, é batizado em 8-12-1901 na matriz de Leme, pelo cônego AAA, o bebê Augusto Hilsdorf (*25-11-1.901), filho do casal Jorge Helisdorf e Christina Humel, sendo padrinhos Valentim Helisdorfe Sobrinho e Maria Elisa Humel, todos os nomes sic. Ou seja, um tio de linha paterna e uma tia de linha materna do bebê, sendo esta a [Maria] Elisa Hümmel em pauta, aos 26 anos de idade, batizando o sobrinho, filho da irmã Christina Hümmel Hilsdorf. 

Casada com Walter Junqueira, por informações familiares. De fato, encontramos em RCL, Livro de Matrimônios de fev de 1912 a fev de 1914, imagem 64, o registro da cerimônia dizendo que em 12-4-1913 se casaram perante as testemunhas Martinho Hummel (Filho) e Martinho Hummel Júnior [o pai e o irmão dela], Walter da Rocha Junkeira e Elisa Hummel, ele de 34 anos, filho de Leopolddo Augusto da Rocha Junkeira e Afrizia ?? da Rocha Junqueira, natural do Estado do Rio ?? (ilegível); e ela com 33 anos, filha de Martinho Hummel e Maria Magdalena Hummel, natural de Rio Claro. Com esta idade, o documento indica que ela teria nascido em c. 1880, conflitando com a data do assento de batismo em c. 1875. Poderíamos estar diante de uma segunda Elisa, nascida em c. 1880, que repete o nome de uma irmã nascida antes, em c.1875, e que teria falecido prematuramente, mas da qual não achei até o momento a comprovação do óbito? 

Lembrei também que Walter da Rocha Junqueira foi uma das testemunhas do casamento em 1915, em Rio Claro, de uma sobrinha indireta: a filha Guilhermina de Christina Hummel, casada com Jorge Hilsdorf, Christina sendo irmã de sua mulher Elisa. Conhecia bem a família, portanto. Eliza Hummel e Walter Junqueira, já casados, fazem outros apadrinhamentos:

–em 23-1-1916, Walter da Rocha Junqueira e Elízia sic Hummel Junqueira batizam Luciana, *17-6-1915, filha de Pascoalino Parotta sic e Anna Becker Parotta, familiares do cunhado direto de Elisa, Jorge Hilsdorf (em RCL, Livro de Batismos de junho de 1914 a junho de 1916, imagem 198); OUTRO: —em 27-2-1916, Walter da Rocha Junqueira e Elízia sic Hummel Junqueira batizam Dagoberto, *23-12-1915, filho de Jorge Hebling e Maria da Conceição Hebling, também familiares do cunhado direto de Elisa, Jorge Hilsdorf (em RCL, Livro de Batismos de junho de 1914 a junho de 1916, imagem 209);

OUTRO:em 10-8-1916, Walter da Rocha Junqueira e Elízia sic H.[ummel] Junqueira batizam Wlademir José, *2-3-1916, filho de casal de brasileiros Ferreira (em RCL, Livro de Batismos de junho de 1916 a dez de 1917, imagem 21);

OUTRO:em 30-9-1919 Walter Junqueira e Elisa Hummel Junqueira são padrinhos de batismo de Palmira??, *13-8-1918, sendo pais Paulo Resende?? e Eufrosina Lopes Resende?? (em RCL, Livro de Batismos de dez de 1917 a nov de 1920, imagem 188, registro muito lacunar, de difícil leitura, em um livro de péssima digitalização). 

Deparei também com documentação indireta do sepultamento em RCL de uma Margarida Hummel Junqueira, em 6-1-1911 (quadra 47, sepultura no 17, registrado no Livro 41, fls 56 do CM de RCL), alcançada em virtude da seguinte observação aposta em outro documento: “de acordo com o requerimento do sr. Reynaldo Capretz, pedindo para conceder-lhe o título de perpetuidade da sepultura no. 224 da quadra 22, foi deferida conforme processo 254/69. RCl, 6-2-1969” (APHRC). Poderia se referir por hipótese a uma filha de Walter Junqueira e Elisa Hummel havida antes do casamento? Possível, mas pouco provável. Não encontrei esse nome entre os registros dessa data de 6-1-1911 no respectivo livro de óbitos de Rio Claro, MAS com grande surpresa localizei um atestado de óbito/falecimento de uma Margarida Hummel Junqueira MULHER de Walter Junqueira! O documento que impôs uma nova versão diz que: em RCL, Livro de Óbitos de junho 1907 a maio de 1917, imagem 50, “aos 12-6-1911 faleceu ontem e foi sepultada hoje no CM de Rio Claro, Margarida Hummel com 25 anos de idade [portanto nascida c. 1886], casada com Walter Junqueira, natural de Rio Claro” [causa mortis: pneumonia, mas praticamente ilegível, leitura não segura]. Deslocando a data para 12 de junho no lugar de 6 de janeiro, o texto fala do óbito de uma primeira esposa e não de uma filha de Walter Junqueira, embora a condição de viúvo não seja declarada, como era habitual, quando do casamento deste com Elisa, dois anos depois! 

Esta questão começou a ser encaminhada com a localização do registro de casamento de Margarida e Walter, cujos termos são os seguintes: em RCL, Livro de Matrimônios de jan de 1910 a fev de 1912, imagem 28, na igreja matriz local, em 14-7-1910 se deu o casamente de Walter da Rocha Junqueira com Margarida Hummel, ele com 31 anos de idade (portanto, nascido em 1879], filho de Leopoldo Augusto da Rocha Junqueira e Elfrizia?? Junqueira, natural de J.[uiz] de Fora??, morador deste Estado (Monjolinho); e ela sem indicação de idade, filha de Martinho Hummel (Filho) e Maria Magdalena Wolf, natural e moradora desta paróquia. Foram testemunhas Cônego Francisco Botti e Coronel Joaquim Augusto Salles. Considerando o registro de óbito que lhe dá 25 anos em 1911, ela teria c.24 anos em 1910 no casamento do ano anterior, e nascido em c.1886.  

Resta identificar melhor essa Margarida Hummel (*1886 -+1911), casada em 1910 com Walter Junqueira, sabendo que Elisa teve MESMO uma irmã mais nova com esse nome, nascida em 1886, mas que teria falecido em 24-2-1896, aos 10 anos de idade, conforme sugestão da internet, cuja comprovação de óbito no entanto ainda não foi encontrada seja nos documentos paroquiais (seria em RCL, Livro de óbitos de novembro de 1887 a julho de 1899) seja no Cartório Civil de Rio Claro (consulta por telefone)! 

Ou numa reescrita com dados já coletados, temos duas irmãs: 

Elisa: nascida em 1875 e casada com Walter Junqueira em 1913, dos quais não temos as datas de falecimento; 

Margarida: pela primeira versão temos (pelo RCL, Livro de batismos de janeiro 1883 a julho de 1886, imagem 204), batismo em 31-5-1886 de Margarida, nascida em 14-5-1886, filha de Martinho e Maria Magdalena Hummel, sendo padrinhos João Hilsdorf e Margarida Hilsdorf (futuros sogros de Christina Hilsdorf, a irmã mais velha da bebê), a madrinha dando o nome à afilhada, como era praxe [na lateral do texto anotado: Cert. em 6-11-1900]. Falecida em 24-2-1896, aos c. de 10 anos de idade, não confirmada. Na segunda versão temos: Margarida (pelo RCL, Livro de batismos de janeiro 1883 a julho de 1886, imagem 204), batismo em 31-5-1886 de Margarida, nascida em 14-5-1886, filha de Martinho e Maria Magdalena Hummel, sendo padrinhos João Hilsdorf e Margarida Hilsdorf (futuros sogros de Christina Hilsdorf, a irmã mais velha da bebê), a madrinha dando o nome à afilhada, como era praxe [na lateral do texto anotado: Cert. em 6-11-1900], que teria se casado em 14-7-1910 com Walter Junqueira e teria falecido em 11-6-1911 aos 25 anos, de maneira que Walter Junqueira viúvo se casou com a irmã dela Elisa, 2 anos depois, em 1913. A esclarecer. 

Vida profissional de Elisa: outro aspecto (bem mais seguro!) concernente a nossa Elisa em pauta diz respeito às suas atividades profissionais, pois ela integrou a geração das professoras normalistas que atuaram nos Grupos Escolares criados no início da Primeira República e teve longa carreira no magistério. Formada normalista na prestigiosa Escola Normal de São Paulo, depois “Caetano de Campos”, atuou como professora no 1º. GE de RC “Joaquim Salles”, entre 1900-1912 (em 1904 assina ofício). Em 1905 foi uma doadora para a Sociedade de Amparo aos Lázaros, em reunião no Hotel Stein. Removida de Leme para o 2º. GE de RC “Marcelo Schmidt” em 1913 e ai profa. em 1913, 14, 15, 17, 18 e 1919. Informações de Marcelo F. Meneses (D, 2012, p. 265): profa. preliminar da 2ª. Escola de RC em 25/1/1898; prof do GE de RC em 1900; retornou para a EN de SP para concluir 4º ano em 1903; profa substituta efetiva do 2º. GE do Brás, SP em 8/2/1906, idem do GE de Espírito Santo do Pinhal em 1907; prof. adjunta do GE Joaquim Salles em RC de 1900 a 1908; profa adjunta do GE de Espírito Santo do Pinhal em 1908; prof ajunta do GE Coronel Siqueira Moraes em Jundiaí em 4/3/1910 e profa. do GE do Triunfo em SP em 21/2/1911. Uma Elisa Hummel Junqueira aparece como profa. adjunta no 2º. GE de Rio Claro “Marcelo Schmidt” no Almanaque do Estado de São Paulo de 1922, 1925, 1927 e 1929. Se ela começou a vida profissional aos 20 anos (tendo atuado por c. de 30 anos no magistério paulista), podemos estimar seu nascimento por volta de 1880, ou se um pouco mais velha, por volta de 1875: esta data foi confirmada pelo registro de batismo apresentado acima, e a de 1880 pelo assento do casamento! 

No “Almanaque Laemmert de 1914” aparece uma Elisa Hummel adjunta normalista (tem adjuntas complementaristas) no GE do Leme. No DOSP de 1929, aparece como Elisa Hummel Junqueira, do GE Marcelo Schmidt de Rio Claro, em licença. No DO de 8-4-1932, aparece publicação do decreto 5458, de 7-4-1932, assinado pelo interventor federal no ESP Pedro de Toledo e mais José da Silva Gordo, abrindo crédito especial na Secretaria da Fazenda e do Tesouro do Estado, de 31 contos de reis, 985 mil reis e 730 réis ($31:985$730) para pagamento a D. Elisa Hummel em virtude de sentença judicial passada em julgado.    

(I).3.6—Filho MARTINHO [Wolf] HÜMMEL JUNIOR/FILHO (*c. 1877 em Rio Claro – +?): o 3º desse nome, filho do Pioneiro de Ibicaba Martinho Hummel (Filho) e de Maria Magdalena Wolf e neto dos PIONEIROS Martin Hümmel e Suzana Dersthat. Aparece ora chamado de Filho, ora de Júnior. No “Almank Administrativo Laemmert do RJ”, 1913, ele é citado em Rio Claro, SP como escriturário na Companhia Paulista de Estradas de Ferro (seção das oficinas, chefiada por Adão Gray); idem em 1915. É qualificação profissional possível, pois ele teria respectivamente, c.36 e c.38 anos de idade. Lembramos que seu pai [Martinho Hümmel (Filho)] também trabalhava na Companhia Paulista. 

Casado com Alvina/Alina/Albina e outras versões Schimidt (*c. 1878 em RCL – +?), nome que apresenta muita variação na grafia, praticamente uma para cada registro! Vamos nomear sempre sic, mas quando me referir a ela na voz de narrador usarei Alina, a primeira que encontrei. Localizamos no familysearch.org.br o registro do casamento deles em 19-8-1893, (em RCL, Livro de Matrimônios de junho de 1892 a maio de 1900, imagem 52), onde ele é nomeado como Martinho Hummel Filho e a noiva é referida como Albina Schimidt, sendo ambos os nubentos naturais de RCL e solteiros; não temos indicação de idade. Foram testemunhas Pedro Schimidt e José Adolpho Löbbe, este casado desde 1891 com Catharina Hümmel, uma das irmãs do noivo, e Pedro sendo familiar da noiva, pelo sobrenome. Martinho Hummel Filho é apresentado como filho de Martinho Hummel e Elena Hummel (o padre/escrivão “ouviu” Elena no lugar de Magdalena!), e a noiva Albina como filha de Jorge Schimidt e Catharina (sem sobrenome). A identificação destes pais é ainda frágil, mas um casal George/Jorge Schimidt e sua segunda esposa, Catharina Rauenheimer, ambos descendentes de Pioneiros de Ibicaba, sempre aparece orbitando as relações com os Hilsdorf e Hummel desde os tempos da colônia (e vice-versa, claro). Para concorrer com a elucidação dessas figuras temos em RCL, Livro de Matrimônios de fev 1914 a maio 1916, imagem 87, em 30-12-1915 o casamento de Alberto Schimitt, sic viúvo, de 54 anos, filho de pais já falecidos Jorge e Catharina Schimidt, com Virgília Rodrigues, solteira, de 20 anos, filha de Benedito Rodrigues e Joaquina de Oliveira. Foram testemunhas: Paulo Leonardo e José Wolf. Ou seja, um filho nascido c. 1861 para o casal Jorge Schmidt e Catharina Rauenheimer, e suposto irmão de Alina?? 

Apadrinhamentos de Martinho e Alina, individual ou como casal:

em RCL, Livro de batismos de fev 1890 a maio 1891, imagem 158, temos o registro de batismo em 1-2-1891, de Hermengarda, *28-12-1890, filha de pais brasileiros, sendo padrinhos Martinho Hummel Júnior e Felibina Veigaud.

OUTRO: em RCL, Livro de batismos de fev 1890 a maio 1891, imagem 198, temos o registro de batismo em 10-5-1891, de Paulina, *10-4-1891, filha de Wensel Ressel e Thereza Ressel, sendo padrinhos Martinho Hummel Júnior e Catharina Hummel (qual delas?). em RCL, Livro de Batismos de julho de 1896 a março de 1897, imagem 94, encontramos o batismo em 20-12-1896 de Fernando, *2-12-1896, sendo pais Fernando e Anna Leopoldo e padrinhos Martinho Hummel Filho e Elisa Hummel, provavelmente sua irmã. 

OUTRO:em RCL, Livro de batismos de junho 1899 a abril 1901, imagem199, batizando em 17-3-1901, Antônio, de 6 meses, filho de Vicente Gasbanos e Antonia Gasbanos SIC, mas sabemos que = Gasbarro, sendo padrinhos Martinho Hummer e Alzira Humer SIC, mas sabemos que = Hümmel. 

OUTRO:em RCL, Livro de batismos de abril de 1901 a março de 1903, imagem 132), batizando em 12-7-1902, Ernestina, *14-6-1902, filha de Candido Mayer e Antonia ?? Mayer, sendo padrinhos Martinho Hummel Júnior e [sua mulher] dona Alvina Schimidt Hümmel, sendo o pai e o padrinho da bebê, primos. 

OUTRO:em Leme, Livro de Batismos, out 1895 a julho 1904, imagem 173), o casal Martinho Hümmel Júnior e sua mulher Alina/Olívia Schmidt sendo padrinhos da sobrinha Maria (*3-5-1903 e + 18-10-1998, sempre em Leme), batizada em 17-5-1903 na matriz local, filha de Jorge Hilsdorf e Christina Hümmel, esta a irmã mais velha de Martinho. 

OUTRO:neste apadrinhamento, só Martinho é citado, sem sua mulher: trata-se do casamento de sua irmã Maria Hümmel com Adão Capretz, localizado em RCL, Livro de Matrimônios de maio de 1900 a janeiro 1908, imagem 77, em 11-7-1903, na matriz local, sendo testemunhas Martinho Hummel Júnior e João Portz do casamento de Adão Capretz, filho de André Capretz e Maria Capretz [Hains ou Haints em solteira], de 25 anos, com Maria Hümmel, de 21 anos, filha de Martinho Hummel e Maria Magdalena Hümmel [Wolf em solteira]. 

OUTRO:idem para o registro do segundo casamento de Vicente Gasbarro, de quem Martinho e a mulher Alvina tinham apadrinhado um filho alguns anos antes, sendo a nova esposa irmã da cunhada Antonia Leopoldo: em RCL, Livro de Matrimônios de jan 1910 a fev de 1912, imagem 60, temos o casamento em 25-2-1911, de Vicente Gusbarro sic e Maria Leopoldo, ele de 54 anos, italiano, viúvo de Antonia Schmmidt sic, filho de Cosmo Gasbarro(+) e Fidelis Palma, ela de 5?? anos, ilegível, filha de Fernando Leopoldo e Anna Schmidt, natural e moradora da paróquia. Foram testemunhas Martinho Hummel Júnior e Antonio Mônaco de Lucca?? 

OUTRO:Em 16-11-1912, outra irmã da esposa Antonia Leopoldo do cunhado Antonio Capretz se casa e este e Martinho Hümmel Júnior comparecem como testemunhas na cerimônia de casamento: Atílio F. Correa se casa com Sophia Leopoldo, ele filho de Inocêncio Ferreira Correa e Cesária Sampaio, de 26 anos, ela filha de Fernando Leopoldo e Anna Schmitt Leopoldo, de 20 anos (em RCL, Livro de Matrimônios de fev de 1912 a fev de 1914, imagem 44). 

OUTRO:Em 5-10-1919 em RCL, Livro de Batismos de dez de 1917 a nov de 1920, imagem 189, temos o batismo de José, *em 8 do corrente mês”, filho de Adão Kapretz e Maria Hummel Kapretz, sendo padrinhos o casal Martinho Hummel Júnior e Alzira Schmidt Hummel, a mãe sendo irmã do padrinho, e Alzira, mulher deste, sua cunhada (como vimos, Alzira é nome com muitas outras versões). Não temos condições de resolver a confusão nas datas.  

Os apadrinhamentos de 1901 poderiam ser, alternativamente, atribuídos ao pai do Martinho em pauta, pois este teria apenas c. de 14 anos na ocasião, de acordo com a documentação de casamento do seu próprio filho em 1923, portanto declaração de terceiro: à rigor, mesmo fazendo revisões de leitura dos documentos, não consegui localizar as atestações de batismo nem de Martinho Júnior nem de sua mulher, Alvina (nem de falecimento, embora esteja documentado um apadrinhamento do casal em 1919). 

Localizamos os seguintes filhos do casal Martinho Hümmel Júnior/Filho e Alina Schimidt: 

1.3.6.1. – Maria [Schmidt] Hummel (*c.1-8-1894 – +??): cuja localização veio confirmar a existência do pai como Martinho Hümmel Júnior e da mãe como Alina Schimidt. Trata-se da provável primogênita Maria (segundo RCL, Livro de Batismos de agosto 1893 a abril 1895, imagem 61), batizada em 5-8-1894, com 5 dias, portanto *c.1-8-1894, e sendo pais Martinho Humel Júnior e Alina Schimidt e padrinhos os avós paternos Martinho Humel e Maria Magdalena Humel, tudo sic. Não temos outras informações sobre a bebê. 

I.3.6.2. – Martinho [Schmidt] Hummel Neto (*31-12-1895 – e +22-8-1931, sempre em Rio Claro ou +??): na verdade, o 4º. desse nome. Foi encontrado recentemente o seu registro de batismo, no qual aparece como Martinho Hummel Neto, e seus pais como Martinho Hummel Filho e Alina: em RCL, Livro de Batismos de julho de 1896 a março de 1897, imagem 20, registrou-se o batismo em 12-1-1896 de Martinho *31-12-1895, sendo pais Martinho Hummel Filho e Alina Hummel e padrinhos familiares da mãe de sobrenome Schmidt: Jorge Schmidt e Catharina Schmidt, ou seja, os prováveis avós maternos do bebê. 

Documentado como ajudante no Cartório do Primeiro ofício [de Notas] de RCL/SP em 1922 e 1923. Neste ano de 1923 ainda aparece no registro de seu casamento com Georgina Godoy, em 21-6-1923. Segundo Certidão de casamento obtida no Cartório Civil de RCL, a cerimônia foi realizada na casa do terceiro juiz de paz da cidade, Juvenal Custódio, à rua 5 no. 43, estando o prédio como dizia a norma, “de portas e janelas abertas”. Foram testemunhas Brasílio Gonçalves da Rocha, com 26 anos, solteiro, advogado, residente em Rio Claro; e o próprio tutor da noiva, o capitão C. José Custódio, com 55 anos, casado, comerciante, também residente na cidade. A noiva tinha 19 anos, era de prendas domésticas, nascida em 11-2-1904, órfã de pai e mãe e residente com o tutor na Av. 3, no. 52. Era filha de João da Cunha Godoy e Atte Godoy, ambos falecidos em Rio Claro, ele em 1922 e ela em 1914. O noivo, nascido em 28-12-1895 [sic, discrepância com o registro de batismo que dá 31-12-1895], ainda iria completar 28 anos. Era brasileiro, solteiro, “funcionário do Primeiro ofício de Notas de Rio Claro”, natural de Rio Claro, onde residia com os pais à Av. 8, no. 36. Este é o ponto interessante, pois os pais dele são arrolados como Martinho Hummel Filho de 46 anos e Olívia Schimidt de 45 anos, naturais de Rio Claro, sendo ele “funcionário da Companhia Paulista”. Se ele tinha 46 anos e ela 45 em 1923, teriam nascido ele c. 1877 e ela, c. 1878. Essas informações foram usadas para o cálculo das datas e idades dos pais, acima, pois mesmo com uma revisão, não localizamos seus assentos de batismo em Rio Claro, nesses dois anos: 1877 e 1878. O documento que confirma o filho (Martinho Hummel Neto) confirma o pai (Martinho Hummel Filho ou Júnior), na verdade respectivamente o 4º. e o 3º. desse nome, sendo este último o Martinho Hummel Filho oficial, filho do Martinho Hummel que designamos como Martinho Hummel (Filho) e neto do patriarca Martin Hümmel, Pioneiro de Ibicaba. Mas, se o registro de casamento de Martinho e Georgina está correto, ao indicar os pais como nascidos em 1877 e 78, diz também que tinham c. de 16 e 15 anos quando se casaram em 1893! 

Martinho Hummel Neto faleceu aos 36 anos, de angina, em 22-8-1931, e sua mulher aos 83 anos, em 9-11-1987. Essas informações estão registradas nos livros No. 42 e No. C-85, fl. 24, no. 37.698 do Cartório local. Confirmado pelo AO dele (no APHRC): Martinho Hummel Neto, filho de Martinho Hummel Filho e Olívia [Schmidt] Hummel, faleceu aos 35 anos em 1931, de angina de ??, na Santa Casa de RCL, casado. 

Ao que parece, Martinho (*31-12-1895 – +22-8-1931) e Georgina (*11-2-1904 – +9-11-1987) foram pais de mais outro Martinho: I.3.6.1.1. Martinho Hummel Neto (?-?), que em 1961 aparece na internet como solteiro, contador, morando na Av. 2, no. 565 em RCL. 

Procurando mais informações sobre o casal Martinho e Georgina, achei na certidão de casamento deles (1923) que Georgina era filha de João da Cunha Godoy e da italiana Atte Fioravanti, ambos já falecidos, o pai em 1922 e a mãe em 1914, o que explica a existência de um tutor, com quem ela vivia no centro de Rio Claro, pertinho da estação de trem. Ainda na primeira década do século, João Godoy e Atte Fioravante foram padrinhos de batismo em 4 cerimônias localizadas: em 18-9-1904, João da Cunha Godoy e Athe Fioravante apadrinharam Maria, gêmea de Izolina, com 14 meses, filhas de pais brasileiros, sendo que outro casal batizou a irmã na mesma cerimônia (em RCL, Livro de Batismos de março de 1903 a março de 1905, imagem 153); em 22-12-1906, da bebê Asculina, *18-11-1906, filha de Fioravanti Ascirto e D. Genolli Maria, sendo padrinhos João da Cunha Godoy e D. Athe Fioravantie, todos os nomes sic (em RCL, Livro de Batismos de agosto de 1906 a maio de 1907, imagem 63); em 16-5-1908, da bebê Davina, *25-12-1907, sendo pais Arthur Vidal Martins e Bianca Brisnea Fioravante, e padrinhos João da Cunha Godoy e Athe Fioravante, todos os nomes sic (em RCL, Livro de Batismos de maio 1907 a fev 1909, imagem 76); e em RCL, Livro de Batismos de jan a maio de 1910, imagem 28: batizado em 10-4-1910 de Antonia, *28-1-1910, filha de Francisco Theodoro Bueno e Antonia de Godoy Bueno, sendo padrinhos João da Cunha Godoy e Ath (sic) Fioravante, com anotação na lateral do registro: casou -se em Leme em 20-9-1930 com Antonio Canelas. 

Pela internet achei que João da Cunha Godoy ou João da Cunha Godoy Bueno era filho de Marcelino de Godoy Bueno (1792-1874) um fazendeiro de café dono da famosa Fazenda Morro Azul, pai de mais de 20 filhos de 2 casamentos, fundador da vila de Itatiba e depois morador de Rio Claro, onde faleceu, apelidado de Tolino e amante de serestas, caçadas e de pescarias. Mas a internet deu como nome da mãe de João, Marcolina da Cunha, o qual não corresponde ao das 2 mulheres oficiais de Marcelino. Pela data de seu nascimento (1904), portanto, Georgina pode ser uma neta de Marcelino, mas os demais dados da internet ainda precisam ser confirmados. Ver tb dissertação de J. Françoia, 2009, Unicamp]. 

Uma corroboração do casal João Godoy e Atte veio da localização do registro de batismo de outras filhas deles, mantendo-se a primogenitura de 

1) Georgina em 1904:

2) em RCL, Livro de Batismos de março 1905 a novembro de 1905, imagem 51, em 12-7-1905 temos o batismo de Maria, de 32 dias, filha de João da Cunha Godoy e Athe Fioravante, sendo padrinhos Marcelino de Godoy Bueno e Athayde Fioravanti, tudo sic, provavelmente seguindo a tradição de um padrinho de cada ramo, os respectivos avô paterno e avó materna; e

3) em RCL, Livro de Batismos de maio 1907 a fev 1908, imagem 78, temos em 23-5-1908, o batismo de Marcolina, de 2 meses, sendo pais João da Cunha Godoy e Athe Fioravante, com padrinhos brasileiros, lembrando que Marcolina era o nome da presumida avó paterna. 

A [boa] surpresa ficou para o término do levantamento dos Hummel, quando numa “repescagem” localizei o assento de batismo da própria Georgina, o qual trouxe como novidade nova data de nascimento: batizada em 16-4-1904 aos 2 meses, portanto, *c.16-2-1904, filha de João da Cunha Godoy e Da. Athe Fioravante, sendo padrinhos Candido Negreiros e Da. Edel Ramos (em RCL, Livro de Batismos de março de 1903 a março de 1905, imagem 109). 

1.3.6.3. – Martinho (*c. 6-2-1898 – +22-8-1931, sempre em RCL): Diante das dificuldades para fechar a genealogia dos Hummel, cujos eventos são mais recentes do que esperávamos, preenchendo os anos 1890, fizemos novas leituras da documentação e deparamos com o assento de batismo de outro filho de Martinho e Alina Schmidt. de mesmo nome, mas com dados diferentes, indicando a provável morte do primeiro e o nascimento de um segundo bebê MARTINHO! Em RCL, Livro de Batismos de março de 1897 a junho de 1899, imagem 97, localizamos o batizado em 13-2-1898 de Martinho, de 8 dias, portanto *c. 6-2-1898, sendo pais Martinho Hummel Júnior e Alminda Schmidt e padrinhos João Krasttz (sic, mas sabemos que é Krättli) e Elisa Hümmel, ambos membros bem próximos da família paterna: ele talvez um tio-avô e ela tia do bebê. Esse Martinho de 1898 parece bastante real para ser pura invenção do Livro de registros, mas então, qual a explicação para a repetição do nome? Se nossa hipótese de morte e nascimento de outro irmão estiver correta, isso significa que devemos atribuir-lhe os acontecimentos acima (o casamento em 1923 com Georgina e a morte precoce aos c. 33 anos, em 1931) que foram relacionados ao Martinho nascido em 1895 e batizado em 1896, mas falecido em alguma data entre 1896 e 1898, evento do qual NÂO localizamos assento. 

Decidimos deixar tudo como está, isto é, como possibilidades, até novos esclarecimentos. 

(I).3.6.4Malvina [Schmidt] Hummel (*c.8-4-1906 – + 31-10-1997). Segundo recorte de jornal (avulso, s.i.), falecida em Rio Claro aos 91 anos, filha de Martinho Hummel e viúva de Regulo Marasca, sendo seu filho Sergio Marasca, na ocasião já viúvo de Eva Nodari, com filhos. Sergio foi qualificado pelo prontuário no CIRETRAN/RCL (APHRC), por motivo de pedido de carteira profissional de motorista, apresentando-se como nascido em 18-5-1927, em RCL, mecânico, morador em 1954 na Rua 8, 522. Malvina foi mãe aos 21 anos, e o filho tinha c. de 70 anos quando ela faleceu. Pelas suas balizas cronológicas pessoais, identificamos Malvina Hummel Marasca como mais uma das crianças de Martinho Hümmel Júnior e Alina/Alminda/Olívia Schimidt, até prova em contrário. 

SIM, nossa hipótese estava corretíssima! Recentemente localizamos o registro de batizado de Malvina, que corrobora o dito acima, dando porém novamente outra versão para o nome da mãe: em RCL, Livro de Batismos de nov 1905 a agosto de 1906, imagem 96, batizado em 22-4-1906 de Malvina, com 15 dias [portanto *c. 7 ou 8-4-1906], filha de Martinho Hümmel Júnior e de Malvina Schimidt Hummel, sendo padrinhos um casal brasileiro: José Vicente da Silva e Guilhermina da Silva. 

Sabíamos por informações familiares que a família Marasca era de músicos, e no Almanaque de Rio Claro para 1906 encontramos o anúncio da “A Lyra Rio-Clarense”, uma casa comercial de propriedade de Júlio Marasca, especializada em música, indicando que vendia diversos instrumentos (mas não pianos), partituras e outros produtos conexos ao ramo; e mais uma miscelânea de outros produtos de papelaria, brinquedos e miudezas. Estava situada na Avenida I, a principal via da cidade, no número 2 A, ao que parece junto ao largo da Estação da Companhia Paulista de Estrada de Ferro. A identificar a ligação com o casal Hümmel – Marasca citado. 

Retomando rapidamente: Martinho Hümmel pai e Pioneiro de Ibicaba (*1802 – +31-7-1887), casado na família Deresthadt/Darmstadt; o filho Martinho [Darmstadt] Hümmel, também chamado Martinho Hümmel Filho (1841 – 1915), casado na família Wolf; o neto Martinho [Wolf] Hümmel Júnior (*1877 – +?), casado na família Schmidt; e os bisnetos:

–Maria [Schmidt] Hummel (*1-8-1894 – +?);

–ainda como hipótese um Martinho [Schmidt] Hümmel (*31-12-1895 – +??);

–e ainda por hipótese um segundo Martinho [Schimidt] Hümmel (*6-2-1898 – +22-8-1931), casado na família Godoy;

–e Malvina [Schmidt] Hummel (*c.7 ou 8-4-1906 – +31-10-1997), casada com Regulo Marasca.  

 

(I).3.7—Filho JOÂO [WOLF] HÜMMEL (*c.12-4-1878 – +3-7-1879, sempre em RC): A localização foi feita pela internet e pelo ofício do pai de 1903 acima, mas a identificação veio de dois assentos paroquiais: o batizado, em RCL, Livro de Batismos de out 1876 a set 1881, imagem 44, registrando em 20-4-1878 batizado de João, de 8 dias, filho de Martinho Hümmel Filho (sic) e Magdalena Volf., “sendo padrinhos João Krättli e sua filha Maria Hümmel”, respectivamente tio do bebê por ser casado com a irmã de Martinho, Maria Hümmel, desde 1856, e a filha deles também Maria, prima do bebê, às vésperas do seu casamento que ocorrerá em 20-7-1878, com Carlos Bömer, ou seja, mantendo a tradição de tomar um afilhado como parte do ritual de ingresso na vida adulta; e o óbito, em RCL, Livro de Óbitos set 1875 a março 1882, imagem 102, registrando em 4-7-1879 falecimento de João, de 1 ano, 2 meses e 22 (ou 29) dias, filho de Martinho Hümmel e Madalena Volf (sic).   

(I).3.8—Filho JACOB [Wolf] HÜMMEL (*c. 9-2-1880 – +? mas falecido antes de 1903, conforme identificação pelo ofício do pai em 1903, acima): Temos o seu registro de batismo em RCL, Livro de Batismos, out 1876 a set 1881, imagem 95, em 16-2-1880, registro de batismo de Jacob, de 7 dias, filho de Martinho Hümmel e Magdalena [Wolf] Hümmel, sendo padrinhos a irmã de Magdalena, Christina Wolf Germann e seu marido Jacob Germann, que deu o nome ao sobrinho-afilhado.    

(I).3.9—Filho MARIA [Wolf] HÜMMEL (*c.4-7-1882 – +?): Identificada pelos relatos familiares e pelo registro de batismo: em RCL, Livro de Batismos de set 1881 a junho 1887, imagem 30, registro em 16-7-1882 de batizado de Maria de 12 dias, filha de Martinho Hummel e Magdalena Wolf, sendo padrinhos João Chratl e Maria Klatti (sic), mas o correto certamente é Krättli em ambos os casos, pois se trata do casal Maria Hümmel Krättli e seu marido João Krättli, irmã e cunhado de Martinho Hümmel (Filho), pai da bebê, e enfim, a madrinha dando seu nome à sobrinha-afilhada. Há dados de matrícula escolar em 1895, onde se diz que tinha 11 anos de idade (portanto seria nascida aos c. 1884), brasileira, arranjada, moradora na cidade de Rio Claro, filha de Martinho Hummel [Livro de Matrículas escolares]. Há discrepância entre as duas fontes para o ano de nascimento, pendendo positivamente para o assento paroquial de batismo, que assumimos. 

Casada com Adão Capretz (pelos lados materno e paterno descendente de Pioneiros de Ibicaba: Kapretz, Knewitz, Hains ou Haintz e Exell), e pais de, pelo menos, 8 filhos localizados até o momento: MARIA MAGDALENA (1904), CELIZA (1905), ETELVINA (1907), REYNALDO (1909), EDUARDO (1911), MAURO (1913), JOSÉ (1919) e EMÌLIO (1921). 

O assento do casamento de Adão e Maria foi localizado bem recentemente (novembro de 2020) em RCL, Livro de Matrimônios de maio de 1900 a janeiro 1908, imagem 77, em 11-7-1903, na matriz de RCL, sendo testemunhas Martinho Hummel Júnior e João Portz do casamento de Adão Capretz, filho de André Capretz e Maria Capretz [Hains ou Haints em solteira], de 25 anos, com Maria Hümmel, de 21 anos, filha de Martinho Hummel e Maria Magdalena Hümmel [Wolf em solteira]. O padrinho Martinho era um dos irmãos da noiva. Portz pode ser alternativamente Pott. Dados mais detalhados sobre a família Capretz são apresentados no respectivo Anexo. Aqui focalizamos a figura do marido de Maria: Adão Capretz. 

ADÃO CAPRETZ (*8-5-1878, e +?), batizado em 19-5-1878 na Matriz de N. Sra da Conceição de Campinas, nascido aos 8-5-1878, filho de André Capretz e sua mulher Maria Hainte (SIC), sendo padrinhos Adão Hainte e Suffia Capretz (Campinas, Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Livro de Registros de Batismos de março 1876 a nov de 1888, imagem 171), provavelmente o avô materno e a avò paterna do bebê. Segundo informação de jornal (?, ed. de 19-12-1888), Adão foi um dos alunos das escolas do Círcolo Italiano Uniti, de Campinas, premiado com o 1º. Prêmio da 3ª. Classe (teria 10 anos, o que bate com a idade dele). O sobrenome Hainte, da mãe de Adão era também grafado como Haintz e Haitz.

 Foto da família Capretz, todos identificados pelos autores do site dos Capretz.

 

Adão e Maria foram pais de: 

I.3.9.1. Maria Magdalena [Hummel] Capretz (*25-3-1904 – +?): em RCL, Livro de Batismo de março de 1903 a março de 1905, imagem 109, batizado em 18-4-1904 de Maria Magdalena *25-3-1904, filha de Adão Capretz e Maria Capretz, sendo padrinhos Martinho Humel e Magdalena Humel (sic), os avós maternos, como era a prática. 

I.3.9.2. Celiza [Hummel] Capretz (*18-11-1905, em RCL – +?): em RCL, Livro de Batismos de nov de 1905 a agosto de 1906, imagem 8, temos registro em 2-12-1905 do batizado de Celiza *18-11-1905, filha de Adão Capretz e Maria Hummel, sendo padrinhos André Capretz e Maria Capretz, os avós paternos. Pela internet, c/c Cesar Capretz. 

I.3.9.3. Etelvina [Hummel] Capretz (*25-8-1907, em RCL e +?): em RCL, Livro de batismos de agosto de 1906 a maio 1907, imagem 168, temos o batismo em 8-9-1907 de Etelvina *25-8-1907, filha de Adão Capretz e Maria Hummel Capretz, sendo padrinhos Antonio Lobbe e Margarida Hümmel, esta por hipótese sua irmã abaixo, e ele um primo de Maria. 

I.3.9.4.Reÿnaldo [Hummel] Capretz (*2-9-1909 – +?): em RCL, Livro de Batismos de fev 1909 a jan 1910, imagem 71, temos o batizado em 17-10-1909 de Reÿnaldo, *2-10-1909, filho de Adão Kapretz e Maria Hummel Kapretz, sic, sendo padrinhos Antonio Leopoldo Kapretz e a invocação de Nossa Senhora das Dores. 

I.3.9.5.Eduardo [Hummel] Capretz (*9-5-1911- +?): em RCL, Livro de Batismos de maio a nov 1911, imagem 30, temos batizado em 12-7-1911 na matriz local, de Eduardo *9-5-1911, filho de Adão Kapretz e Maria Hummel Kapretz, sendo padrinhos Walter Junqueira e Elízia Hummel, não casados entre si, ela irmã e ele cunhado da mãe Maria do bebê e recém viúvo de outra irmã de Maria e Elízia, Margarida Hummel Junqueira. 

I.3.9.6. Mauro [Hummel] Capretz (*9-5-1913 – +?): em Leme, Livro de Batismos da Igreja Matriz de Leme (agost 1912 a out 1913, imagem 79) achei batizado do filho Mauro em 21-6-1913, nascido em 9-5-1913, sendo padrinhos os tios maternos Cristina Hümmel e Jorge Hilsdorf, todos moradores em Leme. No Livro, na coluna Observações, está escrito que Mauro se casou aos 47 anos na Matriz de RCL em 12-2-1960 com Ezelinda Pinhatti Bortolin (filha de Antonio Bortolin e Luiza Pinhatti), de 53 anos, sendo testemunhas Dimas Bortolin e Anselmo Luiz Caprets. Este nome indica relacionamento familiar, embora ele não seja citado na genealogia tradicional dos Capretz. Falecimento de sua mulher Ezelinda Pinhatti [Bortolin] Capretz (*c. 1921- + 2-11-2017 em RC), já viúva de Mauro Capretz, deixando filhos Osmar, Dimas, Alcides e José Antonio, casados e M. Aparecida, viúva. Pode ser, mas a maternidade com mais de 50 anos é pouco provável. 

I.3.9.7. José [Hummel] Kapretz (*8-10-1919 em RC – +?, mas há confusão nas datas): foi registrado em 5-10-1919 em RCL, Livro de Batismos de dez de 1917 a nov de 1920, imagem 189, o batismo de José, “nascido em 8 do corrente mês”, filho de Adão Kapretz e Maria Hummel Kapretz, sendo padrinhos o casal Martinho Hummel Júnior e Alzira Schmidt Hummel, ele irmão e ela cunhada de Maria Hummel, sendo que Alzira é nome com muitas outras versões. 

I.3.9.8. Emílio [Hummel] Capretz (*6-2-1921, em RC – +?): pelo site dos Capretz, c/c Maria Carneiro e pais de Ana Maria Capretz Segalla, Marcia Regina Capretz Ceccatto e José Claudio Capretz (Adão teria 43 anos na ocasião e a mãe, Maria, teria 37 anos). Há notícias de casamento de um Emílio Capretz Neto com Cynthia Marola em RCL em 29-11-2014. Mas a identificação não é segura, entre outros motivos porque há um outro Emílio, filho de Sophia Capretz Excell, a tia de Adão.

 Foto de Maria Hummel e Adão Capretz (s.d.). (Site dos Capretz).

 

Apadrinhamentos do casal Adão Capretz e Maria Hümmel Capretz: Em RCL, Livro de Batismos de março de 1897 a junho de 1899, imagem 154, em 15-1-1899, batizado de Maria, de 15 dias, filha de João e Magdalena Laendle, sendo padrinhos Adão Capretz e Maria Humel (sic), indicando: que a madrinha deu como era costume o nome à afilhada e que a amizade com os Laendle (e outras variações gráficas!) ainda continuava em pé… Muitos anos depois, quando Maria se casa, Adão é novamente um dos padrinhos-testemunhas! É o que temos em RCL, Livro de Matrimônios de maio 1916 a out 1919, imagem 102: Adão Kapretz sic e João Hartung foram testemunhas em 22-6-1918, do casamento de João Germano Büll e Maria Landle, ele de 23 anos, filho de João Germano Büll(+) e Maria Joaquina de Almeida, ela de 19 anos, filha de João Landle(+) e Magdalena Landle, Kapretz e Landle eram famílias amigos desde os anos Pioneiros, com vários exemplos de apadrinhamentos mútuos revelados pela pesquisa. Não conseguimos ainda identificar João Germano Büll e sua família; 

OUTRO:Em RCL, Livro de batismos de junho 1899 a abril 1901, imagem 73, em 24-12-1899 Adão Capretz acompanhado de Maria Exel batizam Julieta, *22-10-1899, filha dos tios de Adão Antonio Exel e Sophia Capretz Exel, ele cunhado e ela irmã do pai de Adão, André Capretz. Maria Exel provavelmente não é sua mulher, Maria Hümmel, mas uma prima de Adão (filha de Sophia Capretz e José Antonio Exel) e irmã mais velha da bebê. 

OUTRO:Em RCL, Livro de Batismos de abril de 1901 a março de 1903, imagem 189, em 6-1-1903 Adão Capretz e Maria Hummer (sic, sabemos que é Hümmel) batizam Olga, *22-12-1902, filha de Fernando e Ana Leopoldo [sic mas poderia ser Lithold?]. 

OUTRO:Maria Hümmel e seu marido Adão Capretz batizaram em 7-1-1905 na Matriz de Leme (em Leme, Livro de batismos de julho de 1904 a dezembro de 1908, imagem 16), o sobrinho Waldomiro Hilsdorf (*20-10-1904 e +5-6-1.989, sempre em Leme), filho da irmã Christina Hümmel e do cunhado Jorge Hilsdorf. Assinado pelo vigário AAA, que grafa os sobrenomes Hilsdorf como Helisdorf e diz que todos eram “freguezes da paróquia”, o que implicaria a residência do casal Capretz também em Leme, uma novidade em relação aos relatos familiares que falam em Campinas e Rio Claro. O vigário pode também ter querido “simplificar” o registro, dando a mesma procedência para todos os envolvidos. 

OUTRO:em 13-5-1905 Adão Capretz e Maria Hummel Capretz batizam Cezira, *18-3-1905, filha de Henrique Vagnini e Maria [Capretz Exel] Vagnini (em RCL, Livro de Batismos de março de 1903 a nov de 1905, imagem 23). Maria, mãe da bebê era a prima direta de Adão (pois filha de Sophia Capretz casada com José Antonio Excel, Sophia sendo irmã do pai de Adão) que o acompanhara como madrinha no batizado da irmã mais nova dela, Julieta [Capretz Excel, como vimos]. No ano seguinte, serão os próprios sogros de Maria Hümmel e pais de Adão Capretz, André Capretz e sua mulher Maria Hainz Capretz, que apadrinharão outra criança de Henrique e Maria Vagnini, ou seja, um neto da irmã de André, Sophia Capretz Excel, portanto um sobrinho neto deles: em 25-12-1906, batizado de Emílio *16-11-1906, sendo filho de Henrique Verngorese e D. Maria Vergnner, e padrinhos André Capretz e Maria Capretz (em RCL, Livro de Batismos de agosto de 1906 a maio de 1907, imagem 65). OUTRO: —em RCL, Livro de Batismos de jan 1909 a fev de 1910, imagem 11, temos em 21-3-1909 o batismo de Guener, *5-2-1909, filho de José Pril sic e Magdalena Bril sic (é Bïll/Brïll), sendo padrinhos Adão Capretz e Maria Hummel Capretz. 

OUTRO:em RCL, Livro de Batismos de junho a dez de 1913, imagem 16, temos em 27-7-1913 o batismo de Naÿr, *7-2-1913, filha de André Caprets [Filho] e Julieta Feijó Caprets, sendo padrinhos os tios paternos da bebê Adão Caprets e Maria Hummel Caprets, tudo sic. 

OUTRO:neste, não termos certeza se a madrinha é esta Maria Hummel em pauta, pois falta-lhe o sobrenome Capretz, mas o padrinho é seguramente o irmão dela, e alternativamente poderia ser este e a filha dele Maria, de quem não se fala, mas que viva teria c. de 19 anos: em RCL, Livro de Batismos de nov de 1912 a maio de 1913, imagem 84, em 23-3-1913 batismo de Fernando, *2e??-10-1912, filho de Carlos Leopoldo e Maria Leopoldo, sendo padrinhos Martinho Hummel Júnior e Maria Hummel. 

OUTRO:em RCL, Livro de Batismos de junho de 1914 a junho de 1916, imagem 187, temos em 25-12-1915 o batismo de Iorlanda, *11-11-1915, filha de Antonio Kapretz e Antonia Leopoldo Kapretz, sendo padrinhos os tios paternos da bebê Adão Kapretz e Maria H.[ummel] Kapretz, tudo sic. 

ABAIXO: maravilhosa foto do pai Martinho Hümmel com as filhas à esq. Maria Capretz e à dir. não identificada (Peguei a foto legendada na internet, site dos Capretz).

 

(I).3.10—Filha MARGARIDA [Wolf] HÜMMEL (*14-5-1886 – e +24-2-1896 em RCL, de peritonite): localizada em RCL, Livro de Batismos de jan 1883 a julho 1886, imagem 204, registro de batismo em 31-5-1886, sendo filha de Martinho Hummel e Magdalena Wolf e padrinhos João Hilsdorf e Margarida [Freÿ] Hilsdorf, que deu o nome à afilhada. Este casal corresponde aos sogros da irmã mais velha da bebê: de nome Christina Hümmel (1869-1963), na ocasião recém-casada (talvez ainda noiva) com Jorge Hilsdorf (nossos avós paternos). Seria dela a matrícula escolar em 1895 com 9 anos, brasileira, arranjada, filha de Martinho Hummel. Aguardando AO para confirmação de falecimento em 24-2-1896, aos 10 anos, de peritonite. Não localizamos o óbito nem nos registros paroquiais nem no cartório local, de maneira que, atualmente, nossa hipótese é para a segunda versão, esta a seguir: 

(I).3.10—Filha MARGARIDA [Wolf] HÜMMEL (*14-5-1886 – e + 11 ou 12-6-1911, em RCL, de pneumonia??): atingiu a vida adulta, mas faleceu jovem, aos 25 anos: em RCL, Livro de Óbitos de junho 1907 a maio de 1917, imagem 50, “aos 12-6-1911 faleceu ontem e foi sepultada hoje no CM de Rio Claro, Margarida Hummel com 25 anos de idade [portanto nascida c. 1886], casada com Walter Junqueira, natural de Rio Claro [causa mortis: pneumonia, mas praticamente ilegível, leitura não segura]”. Enfim, encontramos o registro de casamento deles, cujos termos são os seguintes: em RCL, Livro de Matrimônios de jan de 1910 a fev de 1912, imagem 28, na igreja matriz local, em 14-7-1910 se deu o casamente de Walter da Rocha Junqueira com Margarida Hummel, ele com 31 anos de idade (portanto, nascido em 1879], filho de Leopoldo Augusto da Rocha Junqueira e Elfrizia?? Junqueira, natural de J.[uiz] de Fora??, morador deste Estado (Monjolinho); e ela sem indicação de idade, filha de Martinho Hummel (Filho) e Maria Magdalena Wolf, natural e moradora desta paróquia. Foram testemunhas Cônego Francisco Botti e Coronel Joaquim Augusto Salles. Considerando o registro de óbito que lhe dá 25 anos em 1911, ela teria c.24 anos em 1910, por ocasião do casamento, e nascido em c.1886, conforme o registro de batismo. Localizamos o nascimento de uma filha para o casal Margarida e Walter: em RCL, Livro de Batismos de maio a nov 1911, imagem 10, temos batizado em 7-6-1911 na matriz local, de Maria Magdalena, *21-5-1911, filha de Margarida Hummel e Walter da Rocha Junqueira, moradores de Rio Claro, sendo padrinhos Martinho Hummel (Filho) e Maria Magdalena Hummel, que eram os avós maternos da bebê. Nesta versão Margarida Hummel se casa aos 24 anos em 1910 com Walter Junqueira, tem em 21-5-1911 uma criança que homenageando com o seu nome a avó materna e madrinha Maria Magdalena é batizada em 7-6-1911; e ela própria morre 5 dias depois, aparentemente de pneumonia, aos 25 anos. 

(I).3.11—Filha MAGDALENA [Wolf] HÜMMEL (*5-3-1891 – +falecida antes de 1903??): surgiu na internet, sem nenhuma outra informação, mas recentíssimamente (abril de 2021), localizamos o seu registro de batismo em RCL, Livro de batismos de fev 1890 a maio 1891, imagem 173, batismo em 9-3-1891 de Magdalena, de 5 dias (*nasc c. 5-3-1891), filha de Martinho Hummel e Maria [Magdalena] Wolf [Hummel], sendo padrinhos Jorge Hilsdorf e Cristina Hilsdorf, ou seja, a irmã mais velha da bebê, filha primogênita de Martinho e Magdalena, e seu marido Jorge Hilsdorf, casados em 1888, e como já dissemos muitas vezes, nossos avós paternos. 

Não temos certeza se a Magdalena em pauta é a Helena citada pelo pai em 1903 como já falecida, única referência que tínhamos desta. Mas é possível e provável. A equivalência Magdalena = Helena foi muito comum nos registros e como nenhum documento paroquial foi localizado até agora para esta Helena, juntamos, até prova em contrário, as duas numa única pessoa: Magdalena/Helena (*5-3-1891, em RCL e falecida antes de 1903, por informação paterna).    

(I).4. – FILHA CATHARINA [DARMSTADT] HÜMMEL (*28-9-1846, em Wolfsheim, – – ?). Pela documentação AAT: – “No dia 28-9-1846 nasceu e no 29-9-1846 foi batizada CATHARINA fil. legít. de Martini Hummel civ. et mercenarii in Wolfsheim et Suzanna n. Darmstadt conj. Levante Catharina Martini Balz civ. in Saverschweuheim fil.cath. cujus vicem/ou vicus gesfit tides/ou fides Joannis Schmitt civ. in Wolfsheim conjux cath”. Na lateral: “Hummel in Wolfsheim” (Imagem AAT 5 do livro Baptizati – 1846, p.25, registro 14). Adpatado para o português temos que: em Wolfsheim, no dia 28-9-1846 nasceu e no 29-9-1846 foi batizada Catharina, filha legítima de Martin Hummel, cidadão/residente e trabalhador em Wolfsheim e de sua mulher Suzana, em solteira Darmstadt, sendo madrinha Catharina…”, etc [de quem a bebê ganhou o nome, como era a tradição (Imagem AAT 5 do livro de Batismos do ano de 1846, p.25, registro 14). 

Pioneira de Ibicaba, onde chegou em 1847, com cerca de um ano de idade. Não temos a data de óbito, mas ainda vivia em 1876. Foi confirmada como filha do casal Martin e Suzana pelo registro de seu casamento: em RCL, Livro de Matrimônios de set 1867 a maio 1872, imagens 3 e 4, registro do casamento na Igreja Matriz de RCL, no dia 5-10-1867, às 2 hs da tarde, sendo testemunhas Guilherme Lebeis e João Krättli, de JOÃO MEYER, alemão, filho de Gaspar Meyer e Anna? Meyer; com CATHARINA HÜMMEL, alemã, filha de Martinho Hümmel e Suzana Darmstadt, sem indicação de idade, nascidos e batizados na Alemanha e fregueses da paróquia S. João Batista de Rio Claro. Assinado pelo Vigário J. Sta. Cândida. O que confirma a noiva como irmã de Guilherme Hümmel; de Martinho Hümmel (Filho), casado no ano anterior com Magdalena Wolf, e de Maria Hümmel, casada com João Krättli em 1856, sendo os irmãos Guilherme, Catharina, Martinho e Maria, por hipótese, as 4 crianças que acompanharam os pais Martin e Suzana na vinda para o Brasil, conforme lista do ano de 1850, mas que não traz os seus nomes. 

Embora apresentados como alemães no documento acima, a numerosa família Meyer/Mayer (depois virou Maÿer, Meier, e Maia nos registros), que veio para Ibicaba e outras colônias em sucessivas levas de emigrantes pós 1846-7, foi arrolada como suíça, originária de Gebensdorf, no cantão Argau. Muitos deles inclusive foram companheiros de viagem em 1855 do célebre Thomaz Davatz, o suíço que agitou as colônias de parceria ao redor de 1856. Em 1872 João Meyer estava estabelecido em RCL com oficinas e tinha propriedades na Rua da Aurora, segundo o “Almanaque do T. A. Molina para 1873” (ed. 1872). A publicação também referia João Jacob Meyer, proprietário de uma fábrica de trolys na Rua Municipal, como o “Meier alemão”: isso seria por que João Meyer e família eram suíços (ainda que de língua alemã)? Havia parentesco entre João e João Jacob Meyer??

 

 Filhos localizados de Catharina Hummel e João Meyer:

(I).4.1.–Catharina [Hummel] Meyer (13-7-1868, data do batizado): localizada pelo seu atestado de casamento (em RCL, Livro de Matrimônios de maio de 1885 a fev de 1888, imagem 83), realizado em 1-9-1887 na Fazenda “Santo Antonio da Água-Branca”, propriedade do coronel Antonio Mendes da Costa, município de Rio Claro, c. das 3hs da tarde, sendo testemunhas Alfredo Martins e Jacob Mayer; de Alberto Henrique Lazen/Larsen/Larssen??, dinamarquês, solteiro, oficial-ferreiro, de 26 anos (portanto, *c. 1861), filho de João e Maria Lazen/Larsen/Larssen??; com Catharina [Hümmel] Mayer, solteira, sem indicação de idade, natural de Santa Bárbara, filha de João Mayer e Catharina Hummel Mayer (sic). Na lateral está anotado: “foi pedida certidão em 8-4-1907”. O registro do casamento de Catharina é notável por si só: verificando os assentos anteriores e posteriores do Livro, vemos que na mesma cerimônia, hora e lugar, se casaram também 3 pares de noivos escravos. Não sabemos se foi mera coincidência de oportunidade, se foi cerimônia coletiva planejada, ou um ato de benemerência do casal, promovendo também eeses casamentos. Nem sabemos se Catharina e Alberto eram colonos ou assalariados da referida propriedade. 

Localizamos em seguida, uma filha do casal Alberto e Catharina: 

1) – em RCL, Livro de Batismos de abril 1901 a março de 1903, imagem 82, temos em 12-12-1901, o batizado de Emma, de 1 mês de idade, filha de Alberto Lasso e Catharina Lasso (sic), sendo padrinhos José Passos e Christina José. Não temos dúvidas que Lasso = Lassen (e talvez Passos = Lassen também!) Identificamos outra filha do casal Alberto e Catharina, desta vez pelo registro de seu casamento: 

2) – em RCL, Livro de Matrimônios de maio 1900 a janeiro 1908, imagem 176, temos em 18-5-1907, sendo testemunhas Octávio Praceres e Frederico Times, sic, o casamento de José Praseres (sic), de 19 anos, filho de Francisco Sant’Anna Prazeres e Maria Carmo Samora; com Catharina Lansso (sic), de 19 anos, filha de Alberto Lansse e Dona Catharina Mayer. A noiva Catharina seria assim provavelmente a filha primogênita do casal, nascida c. 1888, ao passo que Emma é de 1901. Pelas datas, também José teria nascido c. 1888. Também localizamos 3 netos de Alberto e Catharina, filhos do novo casal José e Catharina: 

1) — em RCL, Livro de Batismos de maio 1907 a fev 1909, imagem 131, temos em 13-9-1908, na matriz de Rio Claro, o batismo de Arthur, de 2 meses, filho de José Placeres e Catharina [Lassen] Placeres, sendo padrinhos os avós maternos: Alberto Lassen e Catharina [Hummel Mayer] Lassen; 

2) –– em RCL, Livro de Batismos de maio a nov de 1912, imagem 20, em 3-6-1912 batizado de Leonor, de 30 dias, filha de José Placeres e Catharina [Meyer Lassen ] Placeres, sendo padrinhos José e Angelina Cardoso; e 

3) — em RCL, Livro de Batismos de dez 1912 a maio de 1914, imagem 74, temos em 29-3-1914 batizado na matriz, de Sílvio *7-3-1914, filho de José Placeres e Cathartina L.[assen] Placeres, sendo padrinhos os avós maternos do bebê Alberto Lassen e Catharina Lassen, tudo sic. Remontando: Arthur (*1908) e Sílvio (*1814) filhos de Catharina Lassen Placeres (*1888) e José Placeres, netos de Catharina Meyer Lassen (*1868) e Albert Lassen, bisnetos de Catharina Hummel Meyer e João Meyer, trinetos de Martin Hümmel e Suzanna Deresthadt Hümmel! Também foi localizado um terceiro filho de Alberto Lassen e Catharina Lassen: 

3) – Armando, nascido em 16-2-1905 e batizado na Matriz de Rio Claro em 16-4-1905, sendo padrinhos Frederico e Luíza Thimm (em RCL, Livro de Batismos de março a novembro de 1905, imagem 12). Depois de Emma, Catharina e Armando, localizamos um quarto filho do casal Alberto e Catharina, também pelo seu registro de casamento: 

4) – em RCL, Livro de Matrimônios de maio 1916 a out 1919, imagem 71, temos com as testemunhas Antonio Walter e Antonio Monaco, o casamento em 6-10-1917 de Alberto Lassen Filho, de 24 anos de idade, filho de Alberto Lasse sic e Catharina Meÿer, natural de Limeira, com Carolina Gervásio, de 20 anos, natural de Rio Claro, filha de João Gervásio e Maria Rafaela Gallo. Pelas datas, o noivo teria nascido c. 1893, depois de Catharina (1888). Não localizamos ainda filhos para o casal Alberto e Carolina, mas dois apadrinhamentos sim:

–em RCL, Livro de Batismos de dez de 1917 a nov de 1920, imagem 101, temos em 7-1-1918 batismo de Orlando, *5-1-1918, filho de João?? e Raffaela Gallo, sendo padrinhos Alberto Lassen Filho e Carolina [Gervásio] Lassen, parecendo indicar que Carolina teria sido madrinha do próprio irmão; 

OUTRO:— em RCL, Livro de Batismos de dez de 1917 a nov de 1920, imagem 164-65, temos em 28-6-1919 batismo de Lÿdioneta, *4-3-1919, filha de Valentim Schinetz e Maria Maziott Schinetz, tudo sic, sendo padrinhos Alberto Lassen Filho e Carolina Gervásio Lassen. 

Enfim, localizado pelo menos um filho para o casal Alberto Lassen e Carolina Gervásio: em 29-6-1919, deu-se o batizado de Américo, *12-10-1918, filho de Alberto Lassen e Carolina Gervásio, sendo padrinhos José Placeres cunhado e Catharina L.[assen] Placeres, irmã de Alberto, o pai do bebê, todos desta paróquia (em RCL, Livro de Batismos de dez de 1917 a nov de 1920, imagem 166), ou seja, Alberto e Carolina batizaram seu próprio filho no dia seguinte ao do evento no qual foram padrinhos de batismo de outro bebê! 

O batismo de Catharina Hummel Meÿer ocorrera certamente em Santa Bárbara e demandava uma pequena pesquisa, a realizar: ela foi feita nos arquivos de Santa Bárbara [d’Oeste] via familysearch.org.br e de fato localizamos o atestado de batismo de Catharina [Hummel] Meyer, futuramente Larssen ou Lassen, com o seguinte teor: em Santa Bárbara, Livro de batismos de junho de 1854 a março de 1874 (208 páginas), imagem 120, batizado em 13-7-1868, nesta matriz, de Catharina, filha legítima de João Maia (sic) e Catharina Hummel, sendo padrinhos Manoel da Silva Mello e Catherina Tirelli ou Fiselli (não consegui decifrar), assinado pelo vigário José Serafim de ??. Sem indicação da data de nascimento, ou da idade, mas calculando pelo batismo, ela teria c. de 19 anos quando se casou. 

Recentemente, localizamos um registro que, a partir de um pequeno exercício de imaginação tendo em vista a grafia irregular dos nomes, poderia ser atribuído a um apadrinhamento do casal Alberto Lassen e Catharina Hummel Meyer Lassen: 

–em RCL, Livro de Batismos de junho 1899 a abril 1901, imagem 147, temos em 19-8-1900 batizado de Theresa, de 4 dias, filha de José Candido Mäyer e Antonia Mäyer, sendo padrinhos Alberto Lassen e Carolina Lassen, todos desta paróquia. Carolina poderia ser nossa Catharina Meyer Lassen, ou alguém da família do marido, e José Cândido poderia ser alguém da família de Catharina (um irmão? um sobrinho?) De qualquer modo, mesmo com essa insegurança, esse registro reafirmando a ligação Lassen-Meyer encaminhou a confirmação de outros tantos, conexos. SIM, confirmado, ver registro abaixo. 

OUTRO:em RCL, Livro de Batismos de dez 1912 a maio de 1914, imagem 30, temos em 25-12-1913 batIzado de Eduardo *25-10-1913, filho de José Candido Mayer e Antonia Maria Meyer, sendo padrinhos [os tios maternos do bebê] Alberto Lassene e Catharina Lassen, tudo sic. 

(I).4.2.–João [Hummel] Meyer Filho, (*c.18-12-1869 – +22-6-1870): pelo RCL, Livro de Batismos de jan 1869 a março de 1873, imagem 34 (numa consulta de revisão, a imagem tinha pulado para 33), na Matriz de RCL em 22-12-1869, com 4 dias de idade, sendo filho de João Meier (sic) e Catharina Hümmel, sendo padrinhos João Krättli e sua mulher Maria Hümmel, estes tios do bebê; o padrinho, aliás, também testemunhou o casamento dos pais em 1867. O óbito de João é registrado em RCL, Livro de Óbitos de agosto de 1869 a setembro de 1875, imagem 33, onde se lê óbito em 22-6-1870, de João, de 6 meses, filho de João Mayer e Catharina Humell (sic). 

(I).4.3.–Suzana [Hummel] Meyer (*c. 1-8-1872 – +?): pelo RCL, Livro de Batismos, jan 1869 a março de 1873, imagem 159, batizado em 4-8-1872, de Suzana de 4 dias, nascida portanto c. 1-8-1872, filha de João Meier (sic) e Catharina Hümmel [Meier], sendo padrinhos os avós maternos Martin Hümmel e sua mulher Suzana Darmstadt. 

(I).4.4.–[José] Candido [Hummel] Meyer (*c. 18-6-1874 – +?): pelo RCL, Livro de Batismos, abril de 1873 a out 1876, imagem 61, batizado em 21-6-1874 de Cândido, de 3 dias, nascido portanto c. 18-6-1874, filho de João Mayer e Catharina Hümmel, sendo padrinhos Candido José de Souza Soares e Helêna Wolf sic, está ainda sem identificação segura: seria a tia falecida antes de 1903, nomeada abaixo, ou a cunhada Magdalena Wolf Hümmel, esposa de Martinho Hümmel, frequentemente grafada Helena?? 

Filhos do casal José Candido e Antonia Maria? localizados: 

–THEREZA (1900): Podemos trazer para cá, assim, o registro que já apresentamos acima, concernente à filha primogênita do casal: em RCL, Livro de Batismos de junho 1899 a abril 1901, imagem 147, temos em 19-8-1900 batizado de Theresa, de 4 dias, filha de José Candido Mäyer e Antonia Mäyer, sendo padrinhos Alberto Lassen e Carolina Lassen, todos desta paróquia (ainda permanecemos na dúvida em relação à madrinha: Carolina ou Catharina? 

–ERNESTINA (1902): Não temos o assento de casamento, mas localizamos mais uma criança para Candido e sua mulher Antonia, ainda não identificada: Em RCL, Livro de batismos de abril de 1901 a março de 1903, imagem 132, batizado em 12-7-1902 de Ernestina, *14-6-1902, filha de Candido Mayer e Antonia?? Mayer, sendo padrinhos Martinho Hummel Júnior e [sua mulher] Alvina Schimidt Hümmel, pai e padrinho sendo primos. 

–JOÃO (1907): Localizamos mais um filho do casal, fiando no nome da esposa de Cândido, Antonia: em RCL, Livro de batismos de maio 1907 a fev 1909, imagem 51, batizado em 29-2-1908, de João Maÿer, *16-10-1907, filho de João Maÿer e Antonia Maria Maÿer, sendo padrinhos Carlos Poesner e sua mulher Maria Poesner, tudo sic. 

–ESVALDA (1909): Outra filha: em RCL, Livro de Batismos de fev 1909 a jan 1910, imagem 53, temos em 8-8-1909, batismo de Esvalda?? (não temos certeza do nome), *6-7-1909, filha de José Candido Meÿer e Antonia Maria Meÿer, sendo padrinhos Adolpho Weis e Joanna …ilegível, talvez Inazem. 

–EDUARDO (1913): Outro filho: em RCL, Livro de Batismos de dez 1912 a maio de 1914, imagem 30, temos em 25-12-1913 batIzado de Eduardo *25-10-1913, filho de José Candido Mayer e Antonia Maria Meyer, sendo padrinhos [os tios maternos do bebê] Alberto Lassen e Catharina Lassen, tudo sic. 

–ARTHUR (1916): Outro: em RCL, Livro de Batismos de junho de 1916 a dez 1917, imagem 34, temos em 10-9-1916 batIzado de Arthur *12-4-1916, filho de José Candido Mayer e Maria Meyer sic, sendo padrinhos um casal brasileiro de sobrenome Oliveira. 

–ANTONIA (1919): em RCL, Livro de Batismos de dez de 1917 a nov de 1920, imagem 253, temos em 30-4-1920 batizado de Antonia *1-11-1919, filha de José Candido Meÿer e Antonia Maria Meÿer, sendo padrinhos um casal de primos distantes: Jorge Feijó e Herminia Witzel Feijó. 

[José] Candido Mäyer e Antonia Maria Maÿer, tudo sic, tiveram, portanto, os filhos documentados: Thereza (1900), Ernestina (1902), João (1907), Esvalda (1909), Eduardo (1913), Arthur (1916) e Antonia (1919). 

O casal de pais João Meyer e Catharina Hümmel casados em 1867 como padrinhos:

–em RCL, Livro de Batismos, abril 1873 a out 1876, imagem 71, João Mayer e Catharina Hümmel Mayer foram padrinhos na Matriz local, em 15-8-1874, do bebê João, nascido em 15-6-1874, filho do casal Reissing; 

OUTRO:em RCL, Livro de Batismos, abril 1873 a out 1876, imagem 156, João Mäyer e Catharina Hümmel Mäyer foram padrinhos na Matriz local, em 25-10-1875, do bebê João, de 2 meses, filho do casal João e Catharina Bawer. Os afilhados, mesmo sem parentesco de sangue, levam o nome dos padrinhos/madrinhas. 

OUTRO:em RCL, Livro de Batizados de junho de 1886 a abril 1889 imagem 3, em 16-7-1886 batizado de João, de 50 dias, filho de Jacob Helvig e Bárbara [Lebeis] Helvig (também encontramos a grafia Helbig), sendo padrinhos João Mayer e Catharina Mayer; 

OUTRO:em RCL, Livro de Batizados de junho de 1886 a abril 1889 imagem 5, em 31-7-1886 batizado de João, de 16 dias, filho de Carlos e Carolina Lambach/Lambah, sendo padrinhos João Mayer e Catharina Mayer; 

OUTRO:em RCL, Livro de Batismos junho 1886 a abril 1889, imagem 115, em 19-5-1888 é batizado João, com 3 meses, filho do casal Fangmont (sic) lavradores, sendo padrinhos Antonio Milba (sic, mas deve ser Miller) e Catharina Hümmel, desta feita desacompanhada do marido, alternativamente outra Catharina Hummel da família. 

Catharina Hummel como madrinha, antes do casamento: ao que parece, essa Catharina Hümmel, filha de Martin e Suzana, e Meyer pelo casamento em 1867, foi bastante requisitada. Identificamos seu nome nos registros a seguir, o que nos coloca um problema, pois em uma parte deles ela era apenas uma criança, ao redor dos 12 anos de idade: –em RCL, Livro de Batismos fev 1844 a abril 1857, imagem 199, em 21-12-1856/ou 57. batizado de José, de 16 dias, filho de Henrique Mahn e Maria Mahn, sendo padrinhos José Banch, viúvo e Catharina Hummel, solteira; 

OUTRO:em RCL, Livro de Batismos, abril 1857 a maio 1865 imagem 28, em 9-5-1858 na Matriz local, batizado de Henrique, de 20 dias, filho de Antonio Gaspar e Ana Gaspar, sendo padrinhos Mathias Allemão e Catharina Homsel, que lemos como Hummel (pois a grafia estava praticamente ilegível e não achamos outra menção ao sobrenome Homsel), fregueses da paróquia; 

OUTRO:os dois registros seguintes estão ligados a ela, mas de uma maneira a ser ainda esclarecida:

a) em RCL, Livro de Batismos, abril 1857 a maio 1865 imagem 111, em 17-1-1862, na Matriz de RCL batizado de Rozina de 18 dias, filha de Adão/ou João Cobling/ou Hebling e Catharina Humel sic, sendo padrinhos João Lebeis e Rozina Lebeis. Os padrinhos e a bebê, que leva o nome da madrinha, são reais (e da mesma família Lebeis Lambach e Lebeis Helvig que já apareceram acima, em apadrinhamentos de 1886) mas não a dupla de pais, pois Adão Hebling foi casado com Catharina Diefenbach na Alemanha e assim permaneceu até a morte dela em 1871, o que não obsta, é verdade, a um relacionamento Adão Hebling-Catharina Hümmel anterior a 1867;

b) em RCL, Livro de Batismos, abril 1857 a maio 1865, imagem 159, em 11-9-1863, na Matriz local, batizado de Felipe, de 9 dias, outro filho de João Lebeis e Rozina Lebeis, sendo padrinhos Felipe Hebling e Catharina Humme, esta, na condição de “cunhada” do padrinho, pois Felipe era irmão de Adão Hebling. Os Lebeis, Hebling, Hümmel e Mëyer moravam em Rio Claro à época, e as ligações entre eles são evidentes, mas ainda não sabemos como; 

OUTRO:–em RC, Livro de Batismos, abril 1857 a maio 1865 imagem 140, em 4-1-1863, na Matriz, batizado de Bárbara com 5 meses, filha de Pedro Gallan e sua mulher Bárbara Gallan, sendo padrinhos João Hupert e Catharina Humel sic. Aguardando uma explicação. 

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ATENÇÃO: 

ROSA HÜMMEL, em LEME, MADRINHA DE BATISMO: Em Leme, Livro de Batismos de agosto 1912 a out 1913, imagem 85, na igreja matriz de Leme batizado aos 20-7-1913 de Durvalina, nasc. em 2-6-1913, filha de Ozório Benedito e Esmeralda Sabina, residentes nesta paróquia de Leme, pelo vigário Padre Francisco Bartholomeu, sendo padrinhos Martiniano Antonio dos Santos e ROSA HÜMMEL Esta é citada pela primeira vez na família: quem é? 

LUÍZA HÜMMEL em RIO CLARO, identificada na internet apenas pela DATA DO ÓBITO: em 28-12-1897, em Rio Claro, mas seu nome não aparece no respectivo Livro paroquial de registros de óbito (RCL, Livro de óbitos de nov de 1887 a julho de 1899), nem no Livro do Cartório local, nem encontrei referências diretas ou cruzadas a ela nos Livros de batismo e de casamento das 4 paróquias pesquisadas: em Limeira, Rio Claro, Piracicaba e Leme, e idem para a documentação AAT. Cabe a mesma pergunta: quem é?

 

Retomando de forma mais simplificada esta nova apresentação sobre nossos

antepassados HÜMMEL (lembrando que temos avô, pai, irmão, sobrinho e sobrinho-neto de Christina Hümmel Hilsdorf, mãe do vô Mário, todos Martinho Hummel, donde a dificuldade de identificação), temos:  

(I).PIONEIROS de IBICABA MARTIN HUMMEL (*1802 ou 1806/7 – +31-7-1887) e sua mulher SUZANA DERESTHAT/DERSTADT/ DARMSTADT (*1807 – +20-2-1889) e 4 crianças, imigrantes vindos em 1846-7 de Biblis (região do Hessen), para trabalhar na Fazenda Ibicaba; foram para a vizinha RCL, não sabemos ainda a data, provavelmente depois de 1858. Filhos do casal: 

(I).1.- FILHO GUILHERME [DARMSTADT] HUMMEL (1836 – 1912) 

(I).2.- FILHA MARIA [DERESTHAT] HÜMMEL (entre 1837 e 1841? – ?) c/c JOÃO KRÄTTLI em 14-6-1856, pais de filhos localizados:

(I).1.1.Catharina (1857) c/c Jacob Bric? em 1877

(I).1.2.Maria (1860??) c/c Carlos Bömer em 1878, pais pelo menos da filha:

(I).1.2.1.Joanna (1886) c/c Athur Savoy em 1907

(I).1.3.Suzana (1863)

(I).1.4.Carolina (1867)

(I).1.5.Ernestina (1869)

(I).1.6.João Martinho (1872)

(I).1.7.João (1874)

(I).1.8.Thereza (? – ?) c/c Alberto Moritz em 1875, pais dos filhos localizados: (I).1.8.1.Bertha (1876),

(I).1.8.2.Alberto (1877-77+),

(I).1.8.3.Anastacia(1884); 

(I).3. – FILHO MARTINHO [DERESTHAT] HÜMMEL (Filho) (11-6-1841, em Wolfsheim, na Alemanha -+-1915, em RCL), em 1866 c/c MARIA MAGDALENA WOLF (*c. 1845, na Alemanha – +20-9-1931 em RCL), e pais dos filhos localizados:

(I).3.1. Martinho (1868 – +?); 

(I).3.2. Christina Hümmel (1869-+1963) c/c Jorge Hilsdorf em 1888, moradores de Leme e pais de 13 filhos:

–MARTINHO HUMMEL HILSDORF, c/c Emilia Castilho Rivera, sem filhos;

–MARGARIDA (MATIA) HILSDORF c/c João Dagnone e pais de 3 filhos: João Jr, Helena e José;

–GUILHERMINA (MINA) HILSDORF c/c Conrado Hebling e pais de uma filha: Dulce;

–OLÍVIA HILSDORF, solteira, sem filhos;

–JOSÉ HUMMEL HILSDORF, c/c Olga Fadul e pais de 3 filhos: Jorge Wilson, José Gladston e Míriam;

–AUGUSTO HILSDORF, c/c Ana Paulina Hubner, pais de uma filha: Maria de Lourdes (Lolita);

–MARIA HILSDORF, c/c Salvador Muoio, sem filhos;

–WALDOMIRO HILSDORF, c/c Maria Rosa Lustri e pais de 3 filhas: Maria Helena, Leila e Maria José;

–SYLVIO HILSDORF, casado com Emília Dagnone e pais de 1 filho: Jorge Domingos;

–ANTONIO HILSDORF, casado com Lúcia Moraes e pais de 3 filhas: Ana Christina, Maria Glaucia e Lígia Aparecida;

–PEDRO HILSDORF, c/c Eliza Beta Lustri e pais de 2 filhos: Jorge Luís e Maria de Lourdes;

–JORGE HILSDORF JUNIOR, c/c Maria Coelho e pais de 2 filhos: Maury e Marly;

–MÁRIO HILSDORF, c/c Nair Spedo e pais de 4 filhas: Maria Lucia, Ana Maria, Maria Bernardete e Paula Maria.

(I).3.3. Catharina Hümmel (1871-+?) c/c João Adolpho Löbbe em 1891, e pais de 3 filhos documentados e um não confirmado (Klaus):

(I).3.3.1.Antonio Adolpho (1897),

(I).3.3.2.Maria (Nenê) (1899) c/com João Wickmann;

(I).3.3.3.Waldomiro 

(I).3.4. Suzana (1874-+75); 

(I).3.5. Elisa (1875- +?) c/c Walter Junqueira em 1913

(I).3.6. Martinho Hümmel Júnior (1877-+?) em 1893 c/c Olívia/Alina Schmidt (1878 – ?) e pais de 4 filhos localizados:

(I).3.6.1.Maria (1-8-1894 – ?)

(I).3.6.2.Martinho Hummel Neto (*28 ou 31-12-1895 – +?)

(I).3.6.3.Martinho Hümmel (*6-2-1898 e +22-1-1931) c/c Georgina Godoy (*11-2-1904 – e +11-11-1987) e pais de Martinho Hummel Neto (? – ?);

(I).3.6.4.Malvina (*7-4-1906 -+31-10-1997) c/c Regulo Marasca, pais de Sérgio Marasca;

(I).3.7. João (c.12-4-1878 – +3-7-1879);

(I).3.8. Jacob (c.9-2-1880 – +antes de 1903); 

(I).3.9. Maria Hümmel (1882-+?) em 1903 c/c Adão Capretz (?-?), pais de 5 filhos localizados:

(I).3.9.1.Maria Magdalena (1904- ?)

(I).3.9.2. Celiza (1905 – ?)

(I).3.9.3.Etelvina (1907 – ?)

(I).3.8.4.Reÿnaldo (1909 -?)

(I).3.9.5.Eduardo(1911 – +?)

(I).3.9.6.Mauro (1913 – +?) c/c Ezelinda Pignatti Bortolin em 1960

(I).3.9.7.José (1919 – +?)

(I).3.9.7.Emílio (1921) em ?? c/c Maria Carneiro e pais de 3 filhos;

(I).3.10. Margarida (14-5-1886 – + 24-2-1896 );

(I).3.11. Magdalena/Helena (5-3-1891 – +antes de 1903). 

(I).4. – FILHA CATHARINA [DERESTHAT] HÜMMEL (1846 -+ ?) c/c JOÃO MAYER em 1867, pais dos filhos localizados:

(I).2.1.Catharina [Hummel] Meyer (1868 – ?) c/c Alberto Lassen/Larssen em 1887 e pais de filhos localizados:

(I).2.1.1.Catharina [H.] Meyer Lassen] (1888), c/c com José Placeres em 1907 e pais dos filhos Arthur (1908), Leonor (1912) e Silvio (1914);

(I).2.1.2.Alberto [H. Meyer] Lassen Filho ou Júnior (1893), c/c Carolina Gervásio em 1917 e pais do filho Américo (1918);

(I).2.1.3.Emma [H.] Meyer Lassen (1901);

(I).2.1.4.Armando [H.] Meyer Lassen (1905);

(I).2.2.João [Hummel] Meyer Filho (1869-70+)

(I).2.3.Suzana [Hummel] Meyer (1872)

(I).2.4.José Cândido [Hummel] Meyer (1874) c/c Antonia Maria? e pais de filhos localizados:

(I).2.4.1.Tereza (1900)

(I).2.4.2.Ernestina (1902)

(I).2.4.3.João (1907)

(I).2.4.4.Esvalda (1909)

(I).2.4.5.Eduardo (1913)

(I), 2.4.6.Arthur (1916)

(I).2.4.7.Antonia (1919).